O bispo da Prelazia do Marajó, dom José Luiz Azcona, foi ouvido durante a primeira audiência pública da CPI da Pedofilia, instalada pela Assembléia Legislativa do Pará, para investigar casos de abusos e exploração sexual de crianças e adolescentes na região do Marajó.
Dom Luiz já havia feito denúncias sobre o crime de exploração sexual de menores, o que teria motivado a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito no Pará em dezembro do ano passado.
Em mais de duas horas de depoimento, o bispo confirmou as denúncias informando ainda o envolvimento de políticos e empresários no aliciamento de menores que são abordados mesmo no interior das escolas onde estudam. Dom Azcona disse ainda estar sendo ameaçado de morte por conta das denúncias que vem fazendo sobre a situação no Marajó. Ele destacou ocorrências de exploração sexual nas cidades de Breves e Portel. Mas, também citou casos que aconteceram em Santarém, Cametá, Abaetetuba, Altamira e Belém.
Um relatório foi entregue aos deputados designados para a CPI, contendo fotos, gravação de vídeo, documentos oficiais, nomes de parlamentares, empresários e de outras autoridades, além de estatísticas de entidades sociais, relação de locais públicos e privados, envolvidos em denúncias da existência de abuso, exploração sexual de crianças e menores no estado do Pará.
O bispo da prelazia do Marajó acredita que o problema é grave não somente pela extensão e número de ocorrências mais ainda pelo 'modus operandi' que se dá a exploração e abuso, a luz do dia, próximo a policiais militares e civis, no interior de salas de aulas, em ruas e locais públicos, como portos e bares de grande circulação.
"Somos terra de ninguém, não temos um só barco da marinha controlando a entrada e saída de ninguém, lá existe biopirataria, tráfico de armas, saída de drogas, de mulheres para o exterior, não temos a presença do estado para enfrentar os narcotraficantes", disse dom Luiz Azcona.
O deputado Bira Barbosa, presidente da CPI, disse que a partir do depoimento oficial do bispo sobre as denúncias a Comissão passa a ter material concreto para as investigações. As datas das próximas audiências ainda não foram definidas. Depois do depoimento do bispo, que ocorreu na semana passada, os deputados participaram de uma reunião secreta da CPI, somente para os deputados membros - titulares e suplentes da Comissão.
Fonte: CNBB
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Há 4 semanas
imagina- os caras tem grana e as crianças precisam comer...eles comem as crianças e todos saem felizes...nesse puteiro que ta o brasil ja nao sei mais nada. se eu fosse um juiz confiscava os bens...se nao for comunista nao pode comer criançinhas...nao cabe ao um homem de verdade fazer isso.
ResponderExcluirNessas áreas onde a pobreza é muito presente; impedir essa situação é quase impossível. Só levando cultura, instrução, empregos e melhores condições de vida para a região o problema se solucionará. Caso contrário será como enxugar gelo.
ResponderExcluirAlém, é claro, da punição rápida e exemplar dos poderosos.
O problema é quando tudo isto vai chegar lá. Acho que ainda estamos longe das soluções.
ResponderExcluirGrato pelo comentário.
Abraços
Realmente, tem regiões neste nosso Brasil que é outro mundo, com outras regras, e as próprias "otoridades" tem "rabo preso", quando chega um Bispo Bom (que não gosta de criancinha) e denuncia, todo mundo fica bravo, só porque é um Bispo do contra quer melar a festa dos outros.
ResponderExcluirVai se entender.