7 de fevereiro de 2009

Uma questão de vida ou morte ?

Normas ambientais em excesso, incoerentes e irreais estão inviabilizando a agricultura, a pecuária e o agronegócio no país. A aplicação da Lei ambiental da forma que está colocará na ilegalidade 40% dos produtores de suínos e aves, e 60% dos produtores de leite de Santa Catarina. Em razão disso, os setores produtivos estão articulados para a aprovação do projeto do governo estadual que tramita na Assembléia Legislativa e institui o Código Ambiental catarinense.

A Organização das Cooperativas do Estado de SC(Ocesc), a Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc), a Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro), a Federação dos Trabalhadores (Fetaesc) e outras instituições credenciaram o cooperativista Décio Sonaglio – presidente da Coperio de Joaçaba – a promover uma ampla articulação interinstitucional para a aprovação do Código Ambiental, leia a entrevista e veja se você concorda:

Procede a afirmação segundo a qual, se for rigorosamente aplicada a legislação federal, a agricultura e a pecuária serão BANIDAS do território catarinense?

Décio Sonaglio – Pesquisas já feitas pelo setor agropecuário apontam que a aplicação da Lei ambiental da forma que está colocará na ilegalidade 40% dos produtores de suínos e aves, e 60% dos produtores de leite do estado.Estes segmentos, aliás, são as três mais importantes cadeias produtivas e a base do agronegócio catarinense, responsáveis pela renda de mais de 30% das propriedades rurais do estado e a sustentação de um dos melhores modelos de organização de cadeia produtiva de agronegócio baseado na pequena propriedade familiar rural. É importante salientar também que, cumprindo-se o rigor da atual Lei, mais de 30.000 pequenas propriedades familiares rurais estarão inviabilizadas e transformar-se-ão em taperas e, é sabido qual será o futuro destas famílias. Começará pela desilusão, perda da auto-estima, do meio de sobrevivência e possivelmente, passarão a ser pobres dependentes do governo.

Que prejuízo traz para Santa Catarina essa legislação federal que perde eficácia ao tratar o Amazonas e Santa Catarina, o Acre e o Rio de Janeiro com os mesmos critérios e parâmetros?

Sonaglio – Santa Catarina é um estado diferenciado de todo país, cuja estrutura fundiária é formada por propriedades familiares rurais. É impossível fazer justiça aplicando uma Lei que vale tanto para Amazônia Legal como para o Cerrado, com características tão diferentes das nossas. Caso não sejam alterados os atuais critérios, parâmetros e conceitos sobre sustentabilidade ambiental, estaremos determinando para o nosso estado um futuro de desaquecimento do agronegócio como um todo, com conseqüências desastrosas como queda da produção, do movimento econômico na grande maioria dos municípios, migração de empresas e indústrias importantes para outras regiões do país que oferecem condições ambientais mais favoráveis. A economia de Santa Catarina poderá entrar num processo de desestruturação provocando a falência de um dos melhores modelos de agronegócio do país.

Podemos afirmar com toda a segurança que a agricultura de SC é ambientalmente sustentável?

Sonaglio – Há muitos anos os produtores estão corrigindo os equívocos ambientais cometidos no passado, investindo em novas tecnologias não poluentes, não degradadoras, recuperadoras de solo e ainda na recomposição de cobertura vegetal de grande parte de suas propriedades. Esta revisão do Código Ambiental será o instrumento que está faltando para que em breve tenhamos efetivamente uma agricultura ambientalmente correta e sustentável.

Por que os ambientalistas estão atacando com tanta agressividade o modelo de exploração econômica do setor primário e, inclusive, as agroindústrias?

Sonaglio – Há nesse aspecto um forte cunho ideológico e não necessariamente ambientalista. Questiona-se, por exemplo, a existência de ONGs com interesses internacionais escusos que falsamente pregam a preservação ambiental, mas, não prestam contas para a sociedade de suas ações muito menos dos recursos que manipulam. Nós entendemos que esse ataque à reformulação do Código é um “tiro no pé”, pois são muito limitadas as oportunidades de produção sem agroindústria empresarial forte para disputar o mercado. Para que se mantenham, os pequenos produtores rurais precisam também de conhecimento, tecnologia, profissionalização, recursos e segurança de mercado. É possível imaginar como ficaria a situação dos produtores rurais de Santa Catarina sem as agroindústrias existentes, principalmente sem as cooperativas? Certamente isso provocaria uma desestruturação muito forte, sucateando um modelo de produção histórico e de sucesso.

Sabemos que, no passado, os produtores rurais tinham algumas práticas condenáveis, como construir criatórios sobre riachos e desmatar áreas virgens. Entretanto, nas últimas décadas, por força da extensão rural das cooperativas, das agroindústrias e do governo, mas também de legislação punitiva, construiu-se uma consciência preservacionista. Diz-se que, atualmente, os crimes ambientais gerados pela exploração agropecuária foram reduzidos quase à zero. Essa avaliação é realista?

Sonaglio – É preciso que a sociedade em geral saiba que ninguém mais do que os pequenos produtores rurais de Santa Catarina corrigiram os equívocos do passado e recuperaram ambientalmente as suas propriedades. Há mais de 30 anos, quando se plantava na base do arado de bois, o plantio era feito com plantadeira manual, tipo “saraquá", os nossos agricultores devastaram realmente as matas até os topos de morro e nas topografias altamente acidentadas, baseados num modelo de produção agrícola não tecnificado. Mas, ao longo dos últimos anos, as ações desenvolvidas no campo por parte do governo através da pesquisa e extensão rural e programas específicos como, por exemplo, o Microbacias, com apoio das cooperativas e agroindústrias, transformaram o nosso meio rural. Hoje, grande parte da mata original derrubada há mais de cinqüenta anos (40% segundo dados da Fatma) está com cobertura vegetal natural em fase de recomposição, e nas poucas áreas favoráveis o plantio é feito com tecnologias preservacionistas de solo. Na suinocultura, principalmente, é notório o investimento feito em tratamento de dejetos para evitar poluição. Essa realidade muitos ambientalistas não conhecem.

Por que SC precisa de um Código Ambiental estadual?

Sonaglio – Para estabelecer por Lei um conjunto de princípios, critérios, conceitos e regras que traduzam uma política de gestão ambiental com uma visão moderna de desenvolvimento, inclusão social, renda e principalmente justiça para com o homem do campo.

A flexibilização da legislação pode colocar em risco as riquezas naturais de Santa Catarina?

Sonaglio – Não, porque os produtores já estão fazendo sua parte em relação à preservação do meio ambiente. Além disso, a revisão do Código trará medidas ainda mais incisivas relacionadas à implantação de tecnologias não poluentes. O que o setor produtivo busca é implantar uma nova Lei que esteja adequada à realidade minifundiária do produtor rural catarinense. Por exemplo, uma distância de 30 metros entre uma instalação (pocilga, aviário ou tambo de leite), dos córregos de água, pode ser adequada a uma grande propriedade do Cerrado brasileiro, mas, inviável e injusto para uma pequena propriedade, característica em SC. São conceitos equivocados como este que estamos procurando corrigir com a revisão do Código.

Por que há ambientalista atacando tão furiosamente essa proposta de Código Ambiental estadual?

Sonaglio – Possivelmente porque não analisou com a devida atenção o lado proativo desta possível mudança. Muitos ambientalistas não têm consciência dos prejuízos e penalizações injustas que a atual Lei esta ocasionando junto aos produtores. São cegos (porque não querem ver), surdos (porque não ouvem as razões do campo) e pensam em praticar as suas utopias ambientais à custa do patrimônio e a base de sobrevivência proprietários rurais. Muitos ganham a vida de emprego e salários públicos e não dependem de uma pequena propriedade rural para sobreviver.

De forma oportunista, alguns ambientalistas relacionaram as cheias deste ano e os deslizamentos com as práticas agroeconômicas. Há alguma relação de causa e efeito entre elas?

Sonaglio – Acredito que a relação de causa e efeito das cheias ocorridas no Vale do Itajaí e outras regiões abaixo da Serra do Mar, por mais trágicas que tinham sido, não podem ser diretamente relacionadas ao dano supostamente relacionado a atividade do agronegócio e principalmente ao desmatamento.

Os produtores e empresários rurais se queixam do excesso de leis e normas para a área rural, da falta de uma política agrícola que vá além do crédito, etc, etc. Na sua opinião, o vasto mundo da agricultura e do agronegócio é incompreendido pela sociedade brasileira?

Sonaglio – Os produtores rurais são pela natureza da atividade, altamente expostos a riscos incontroláveis que nenhuma outra atividade humana tem como fatores climáticos, queda de safra, riscos de mercado. Estão também produzindo alimentos para os seres humanos e precisam de respeito e apoio com políticas ambientais proativas e justas, pois, não são os vilões da destruição do meio ambiente e também não podem ser os únicos responsáveis pela preservação do meio ambiente do qual, toda a sociedade usufrui. Essa é a grande injustiça que precisa ser reparada. O Código Ambiental que, cremos, será aprovado na Assembléia Legislativa, se preservados os fundamentos básicos, resgatará a dignidade e restabelecerá justiça aos produtores rurais de SC.

Por:

 

Marcos A. Bedin
MB Comunicação
Assessoria de Imprensa
(49) 3323-4244, (49) 9967-4244
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6 de fevereiro de 2009

Fabricante de pneus é condenada a pagar R$ 1 milhão por acidente de trânsito

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu os pedidos de indenizações por danos morais e materiais feito por três canoinhenses contra fabricante de pneus, devido a acidente de trânsito ocorrido em abril de 1992, e que tirou a vida dos pais de dois autores - na época menores com cinco e dois anos de idade – e de um jovem que se encontrava no interior do veículo, cuja mãe também pretende ser indenizada.

Cada um receberá R$ 1 milhão, sendo que os irmãos e a mãe do jovem que estava no carro receberão também, respectivamente, pensão de cinco e quatro salários mínimos cada um.

O processo teve início na comarca de Canoinhas, localizada no Planalto Norte de Santa Catarina, sendo que a sentença de primeiro grau, proferida pelo juiz João Marcos Buch, saiu em julho de 2001.

A ação foi proposta por Cícero Voigt Cordeiro Filho, Betina Zaguini Cordeiro e Juvelina Simão Ganen contra a empresa Bridgestone/Firestone do Brasil Indústria e Comércio Ltda.

Os autores disseram que o veículo GM Brasinca Andaluz, dos seus pais, colidiu frontalmente com caminhão Mercedes Bens L-1113, do DNER. Segundo eles, a causa do acidente foi o desprendimento da bandagem de rodagem do pneu traseiro esquerdo da Brasinca, da marca Firestone, fabricado pela ré.

Eles argumentaram que o desprendimento se deu em razão de defeito de fabricação.

Os laudos determinaram o defeito e, fora do Brasil, houve seu reconhecimento pelo fabricante, que promoveu recall de mais de 6,5 milhões de pneus, o que deixou de fazer no Brasil.

O montante das indenizações foi arbitrado com base nas condições sociais e econômicas das partes, na gravidade da ofensa que privou dois dos autores da convivência de ambos os genitores, o alto grau de culpa da ré, o sofrimento dos autores, o afastamento do enriquecimento sem causa, a aplicação da responsabilidade objetiva do Código de defesa do Consumidor, além da função social da condenação no sentido de desestimular a reincidência de casos como este.

Nas três instâncias, foi mantido o valor de R$ 1 milhão para cada um dos autores da ação. As pensões, porém, sofreram redução: 15 (para os irmãos) e quatro salários mínimos (para a senhora Juvelina Ganen) no 1º grau; 10,5 salários mínimos somente para Cícero e Betina no 2º grau; e no STJ, cinco salários mínimos para os irmãos e quatro para a senhora Juvelina Ganen, já falecida.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da AMC/ESMESC

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Prejuízos no olfato precedem sintomas clássicos no mal de Parkinson

O professor Rui D.S. Prediger, do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina, desenvolveu estudos que confirmam uma hipótese importante para descoberta da doença antes do aparecimento de seus sintomas clássicos, os tremores musculares. A partir de modelos animais, a pesquisa demonstrou que prejuízos no olfato, e também cognitivos, precedem os problemas motores provocados pela doença.

Os resultados obtidos na UFSC foram apresentados em 2008 no International Symposium on Olfaction & Taste (ISOT). A pesquisa indica que no futuro testes olfatórios poderão ser utilizados para o diagnóstico precoce dessa enfermidade que ainda é considerada incurável - e quanto mais cedo é descoberta, mais chances há de amenizar o sofrimento que causa.

O Parkinson é causado pela destruição dos neurônios que produzem o neurotransmissor dopamina. Essa substância ajuda a transmitir mensagens relacionadas ao movimento dos músculos, garantindo precisão e equilíbrio nas ações. Um dos problemas para seu diagnóstico é que os tremores só aparecem quando a doença já está em fase bastante avançada.

Pesquisas foram realizadas a partir da observação de modelos animais em que ratos foram tratados com a neurotoxina MPTP via intranasal. Os estudos mostraram que essa toxina não fica restrita à área olfativa, mas migra para o cérebro e causa lesões em neurônios. O modelo animal permitiu também que o grupo observasse a sequëncia do avanço da doença.

A pesquisa mostrou que primeiro os animais perderam a capacidade de diferenciar odores. Depois, apareceram problemas para aprender e executar tarefas, numa visível perda cognitiva. Somente mais tarde apareceram os problemas motores.

De acordo com o professor, os estudos relacionando problemas de olfato à enfermidade vêm sendo realizados pois embora a causa primária da doença Parkinson permaneça desconhecida, estudos epidemiológicos têm indicado que a sua incidência pode estar associada à exposição a certas toxinas ambientais, como pesticidas e herbicidas. “Os resultados reforçam a hipótese de que o sistema olfatório pode representar uma porta de entrada para neurotoxinas envolvidas com a etiologia da doença de Parkinson", destaca o pesquisador.

Os estudos levam em conta que tão importante quanto o tratamento, é o diagnóstico precoce. Ao mesmo tempo, dissecando o funcionamento da doença, as pesquisas realizadas na UFSC são um caminho para buscar formas de bloquear o seu avanço.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom/UFSC

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Fique de olho em seu prefeito neste site


Os brasileiros contam com uma nova ferramenta para acompanhar a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Trata-se do Portal ODM (www.portalodm.org.br), que apresenta dados relacionados a essas metas em relação a cada um dos 5.564 municípios brasileiros. Os ODM são metas pactuadas pelo Brasil e por outros 190 países membros das Nações Unidas para melhorar indicadores sociais, ambientais e econômicos.

O objetivo do Portal ODM é permitir que cada cidadão possa acompanhar a realidade de seu município e envolvê-lo no processo de implementação de políticas públicas. Ao mesmo tempo, as empresas poderão contar com um instrumento importante na definição de suas ações de responsabilidade social corporativa em nível municipal.

O Portal foi desenvolvido pelo Observatório de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), programa Sesi do Paraná, Sistema Fiep e Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), sob a coordenação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Movimento Nós Podemos Paraná, Núcleo de Apoio a Políticas Públicas (NAPP), Ministério do Planejamento e Secretaria-Geral da Presidência da República.

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5 de fevereiro de 2009

Ficamos com Cesare Battisti... e o que faremos com os bezerros ?

O motivo da decisão do governo italiano em suspender a missão que viria a Santa Catarina neste mês para discutir com criadores, entidades do agronegócio e autoridades sanitárias a compra contínua e regular de bezerros vivos causou impacto junto às classes produtoras. Os produtores estão indignados com o ministro Tarso Genro, da Justiça, que decidiu dar abrigo político ao refugiado italiano Cesare Battisti, acusado de cometer quatro assassinatos na Itália, medida que irritou o governo do premiê Silvio Berlusconi.

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, lamentou que a decisão do ministro destruiu três anos de trabalho, contatos, viagens e articulações, jogando por terra todo o esforço da Federação, do governo catarinense e de outras instituições. O dirigente está convicto de que a nação brasileira não aprova a decisão do ministro em asilar um terrorista.

Pedrozo destacou que o negócio era vital para os catarinenses porque, na área governamental, a Itália obteria autorização da União Européia para importar animais vivos do Brasil, o que abriria portas para futuros negócios – como a exportação de suínos para a Europa.

A Itália iria importar de 100.000 a 150.000 bezerros por ano e as negociações, iniciadas em 2006, envolvem a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), os Sindicatos Rurais e a Secretaria da Agricultura.

Em novembro passado, uma delegação italiana formada pelo senador Paolo Di Castro, ex-titular do Ministério de Políticas Agrícolas, Alimentares e Florestais da República Italiana e pelo presidente da União de Importadores e Exportadores de Carnes e Derivados da Itália (Uniceb), Renzo Fossato, esteve em Santa Catarina, encaminhando ações para o fechamento do negócio.

Nos primeiros encontros, em 2007, foram discutidos o sistema de identificação dos bovinos e o atendimento aos procedimentos sanitários da União Européia para a exportação de bezerros de corte de 6 a 8 meses de idade para aquele continente.

A Itália importa mais de 1 milhão de bezerros por ano de vários países. A delegação italiana confirmou a intenção de comprar até 150.000 terneiros por ano de Santa Catarina, iniciando com 50.000 em 2009. A preferência é por gado das raças européias, especialmente charolês e limousin.

O presidente da Faesc explica que o criador catarinense não tem tradição de criar bezerros machos, preferindo abatê-los logo após o nascimento. Isso ocorre porque o leite que o bezerro consome para seu crescimento tem valor econômico maior que a carne que produziria. Por isso, os bezerros serão vendidos com 6 a 8 meses, com peso de 200 a 300 kg e embarcados para a Itália onde serão terminados em processo de engorda e abatidos para produção de carne.

Por: Marcos A. Bedin
MB Comunicação
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Veja para onde vai o seu dinheiro

Você sabe como é usado o dinheiro dos impostos que você paga ? Em Criciùma - SC aparentemente existe um bom exemplo. Conforme publicou em seu site, a Rádio Criciúma recebeu esta denúncia de um servidor público, que prefere não se identificar, sobre fatos que "vêm ocorrendo na Penitenciária Sul de Criciúma".

Confira o teor das denúncias:
"1 - Parte do esgoto de mais de 300 presos está sendo despejado na mata a céu aberto ao lado da Penitenciária. A estação de tratamento nunca funcionou direito e é ligada manualmente por um preso as 7h20 e 19h quando o mal cheiro fica mais intenso. A vizinhança pode confirmar.
2 - A água para consumo e preparo de alimentos além de ser ruim, é escassa, pois a tubulação das galerias não dá vazão suficiente, falta água todos os dias, os presos tem que pegar água da chuva muitas vezes para beber. Podem confirmar com os detentos.
3 - A água para banho não pode ser liberada ao mesmo tempo para as 4 galerias, pois falta água e os disjuntores desarmam por não suportar tudo ligado. Peçam para o Diretor mostrar.
4 - Os remédios, inclusive controlados, são administrados por um preso, que não é enfermeiro, médico nem farmacêutico. O nome dele é Helder.
5 - Diversos presos são e outros já foram mantidos em RDD (solitárias) sem a autorização do juiz, são geralmente espancados pelo chefe de segurança, Sr. Giovanni. Os presos que saem das galerias e vão para a triagem também são espancados por mal comportamento. Podem confirmar nos livros de registro da penitenciária e no 2º DP de Criciúma dois detentos já registraram B.O. contra o chefe de segurança. Quando o juiz foi visitar a penitenciaria, os presos que estavam nas solitarias foram retirados e as celas foram limpas pelos regalias das galerias.
6 - Existem várias goteiras dentro da Penitenciária e nas celas inclusive deixando algumas sem condições de uso. Existem portas quebradas.
7 - As compras de alimentos, água e gás tanto para os presos como para os funcionários são feitas sem licitação, tudo através de um homem conhecido como alemão, dono de um mercadinho em Criciúma, pessoas comentam que ele é cunhado do diretor, o Sr. Adércio. Ele fornece as compras para o presídio Santa Augusta, presídio Araranguá, Penitenciária Sul, e se não me engano para o presídio de Tubarão também.
8 - Os agentes de segurança externos não ficam armados nas guaritas externas, não tem coletes a prova de balas para as escoltas e o efetivo de PMS é muito pequeno cuidando da segurança, sendo que somente duas guaritas estão ativadas.
9 - Existe uma máquina de raio-x que nunca foi ligada, está se deteriorando há uns 4 meses na casa da revista.
10 - Os presos estão revoltados, ameaçam constantemente de fazer rebeliões, em dezembro já aconteceram dois inícios de rebelião, onde os presos chutaram as ´portas e o tumulto todo levou mais de 2 horas para ser contido. Como não se sabia os autores, foi então aplicado um castigo coletivo.
Nesta obra foram gastos mais de 14 milhões.
Espero estar contribuindo com a verdade e a ética."

Com a palavras as autoridades.

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4 de fevereiro de 2009

700 luas - O ritual do amor

Existiu uma época em que toda a região da Serra da Bodoquena era habitada por um povo admirável. Essa gente especial porque acreditava que o Homem era um ser singular, criado por um DEUS sábio, que colocara em cada um de nós entranhas com muita energia, livre arbítrio e sentimentos constantes. Esse povo formava a brava e poderosa nação TERENA. Livre, soberana e crente em suas tradições.

Entre os valores que cultuavam, um se sobressaia: o AMOR.

Nada era mais importante, nada era mais verdadeiro, nada era mais divino. Fazia parte da cultura acreditar que pelo amor valia a pena viver ou, se necessário, morrer.

Foi devido a essa crença que tudo aconteceu:

...Cacai era a mais bonita de todas as jovens terenas. Ela pertencia a uma tribo localizada próxima a Gruta do Lago Azul, mas guerreiros de todas as tribos já haviam ouvido falar dela e de seus encantos. Havia muitos pretendentes e admiradores.

O jovem cacique daquela tribo resolveu que chegara o momento de arrumar uma companheira. Escolheu Cacai. Seguindo a tradição, convidou-a para o pacto das 700 luas.

O noivo e a noiva faziam um trato de que durante 700 luas iriam se conhecer e em seguida decidiriam quanto às núpcias. A decisão era soberana e livre como cabia a todos os terenas (homem ou mulher).

A negativa era aceita com naturalidade e com respeito por toda a tribo. Se a decisão fosse pelo casamento o pacto era consumado num ritual de amor e fidelidade eterna. O ritual era realizado no interior da Gruta do Lago Azul, onde eram pronunciadas as palavras mágicas que só os velhos terenas conheciam. A decisão era a coisa mais importante na vida de um terena. Não podia haver erro. A união era indissolúvel,nem a morte os separavam. Acreditava-se na existência de uma alma imortal.

Transcorria o namoro de Cacai com o jovem chefe da tribo, como era do costume daquela gente, mas o "deus do destino", que coloca os sentimentos no coração das pessoas, tinha outros planos para Cacai.

...Certo dia caiu prisioneiro daquela tribo um guerreiro estrangeiro. Tinha a pele clara e carregava nos olhos um brilho que Cacai jamais vira. Os seus cabelos castanhos apresentavam mechas brancas revelando que aquele guerreiro forte e ágil era quase um ancião. Cacai cuidou de seus ferimentos, ensinou-lhe a sua língua, conquistou a sua alma e...descobriu que ele era o verdadeiro amor de sua vida.

Quando se passaram as 700 luas, a resposta de Cacai foi de que não se casaria com o chefe da tribo. Ele, inconformado e enfurecido, obrigou a realização do ritual, contrariando a sagrada tradição terena.

O pacto foi realizado e, para desespero de Cacai, as palavras mágicas foram pronunciadas. Não havia mais esperanças para Cacai e seu amado. Qualquer mulher que quebrasse o sagrado juramento tinha o seu coração transpassado por uma flecha terena. Cacai sabia disso, mas sabia também que devia obediência ao valor supremo do amor. Curvou-se a ele.

Naquele mesmo dia fugiram numa canoa, descendo o Rio Formoso.
O cacique reuniu seus guerreiros e ...cumpriu-se a maldição. O sangue de Cacai e seu amado foram tornando a água do Formoso cada vez mais limpa e a última gota foi derramada. Todo o rio e até seus afluentes estavam com a água cristalina e transparente como fora o coração de Cacai.

Naqueles dias em que parece que o vento parou e apenas uma leve brisa penetra a solidão e a flor do ipê fica mais colorida. Quando a água sombria do Lago fica mais azul e se torna alegre com um pássaro solitário que vem refrescar suas penas e cortejar o perfume duma Cacai que nossos olhos não vêem, mas que lá está. Num dia assim tão especial, quando o Poeta vem colher, numa canção, aquela outra messe que os campos produzem. Nesses dias é possível ouvir os sussuros de amor de Cacai e do seu amado imortal.

Está lá no fundo da gruta, está nas cachoeiras, no fundo das águas do rio, está em todo o lugar...é só prestar atenção.

(Autor Desconhecido)

Fonte: Portal Bonito

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Selo homenageia Dom Helder Camara

Os Correios lançam, neste sábado (7), selo comemorativo do centenário de nascimento de uma personalidade que se dedicou aos pobres e lutou pela dignidade humana: Dom Helder Camara. O lançamento ocorre em duas cidades significativas na vida do homenageado: Fortaleza (CE), local de nascimento de Dom Helder, e Recife (PE), onde atuou como arcebispo por mais de duas décadas. Na capital de Pernambuco, o evento ocorrerá às 15h, no terraço lateral da Igreja das Fronteiras, sede do Instituto Dom Helder Camara. Na capital cearense, o evento será realizado, às 19h, na Paróquia de Santo Afonso (Igreja Redonda da Parquelândia).

A tiragem é de 1.020.000 unidades, a R$ 1,00 cada. As peças filatélicas podem ser adquiridas nas agências e na loja virtual dos Correios (www.correios.com.br/correiosonline).

Dom Helder Camara nasceu em 7 de fevereiro de 1909, no Ceará, e faleceu em Pernambuco, em 27 de agosto de 1999. Estudou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, onde foi ordenado em 1931. Transferido para o Rio de Janeiro, em 1952, foi sagrado bispo e, em 1955, promovido a Arcebispo.

Em 1964, Dom Helder foi nomeado Arcebispo de Olinda e Recife. Durante a sua gestão na arquidiocese, criou e incentivou a organização do Encontro de Irmãos, da Operação Esperança, das Comunidades Eclesiais de Base, da Comissão de Justiça e Paz, do Banco da Providência e do Serviço de Documentação e Informação Popular (SEDIPO) e das várias Pastorais. Visando a uma orientação de novos sacerdotes e agentes pastorais na linha do Concílio e de Medellín, com outros bispos, criou o Instituto de Teologia do Recife (ITER).

Em âmbito nacional, entre outras ações, destacam-se as atuações na área de educação formal no Ceará e Rio, assistência nacional à Ação Católica e criação do Movimento de Educação de Base (educação popular e alfabetização por meio de programas radiofônicos). No plano institucional da Igreja, sua grande realização foi ter inspirado e organizado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da qual foi secretário-geral até 1964.

No plano internacional, foi o coordenador do XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, realizado em 1955 no Rio de Janeiro. Foi um dos principais mentores do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), que na Conferência de Medellín, em 1978, fez solenemente “a opção preferencial pelos pobres”. Teve papel decisivo para a Igreja do Brasil e do mundo no Concílio Ecumênico II, onde multiplicou as iniciativas que permitiram aos bispos vindos de todas as partes do mundo de se conhecerem, refletirem e decidirem juntos.

Dom Helder recebeu em vida prêmios no Brasil e no exterior. Ainda como reconhecimento às suas ações e mensagens, recebeu o título de Cidadão Honorário de 30 cidades, sendo uma na Suíça e outra na França, e, ainda, medalhas, diplomas, troféus e certificados. Após sua morte, foram publicados mais de 13 livros sobre sua vida, produzidos quatro filmes, além de teses, congressos, seminários, eventos e instituição de prêmios com seu nome.

Fonte: Correios

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A coluna vertebral e a mochila

As aulas começam e um velho problema está de volta: o excesso de peso nas mochilas escolares e seus conhecidos malefícios. O sobrepeso induz a má postura e pode redundar em sérias doenças da coluna. O alerta é do médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann, diretor da Clínica Reichmann, de Chapecó, especializada em ortopedia e traumatologia, videoartroscopia de ombro, joelho e quadril. “A responsabilidade não é apenas da família, mas também da escola”.

Os pais devem orientar os filhos e fornecer mochilas com rodinhas, sempre que possível. As escolas, por sua vez, devem proporcionar armários, diminuir o máximo possível o peso das mochilas, criando um sistema tal que os livros pesados fiquem nas próprias salas de aula. O excesso de peso em mochilas afeta a coluna vertebral, provoca dores nas costas e induz a má postura e agravamento dos desvios da coluna, que podem ser do tipo cifose, lordose ou escoliose.

Reichmann assinala que a prática clínica permite constatar que 40% dos estudantes reclamam do excesso de peso e padecem de dores nas costas e nos ombros. Explica que o peso da mochila não deve superar a 8% do peso corporal do aluno.

Alguns estudantes, principalmente crianças, colocam a mochila nas costas e passam grande parte do tempo com ela, muitas vezes até depois do turno da aula, em brincadeiras. Essa prática é prejudicial à saúde. O médico orienta que deve-se permanecer o menor tempo possível com a mochila e sempre retirá-la quando encerrar a jornada. “Jamais deve-se brincar com ela, pois sobrecarrega a coluna vertebral e a mochila deve ser usada sempre no alto das costas e não no meio ou embaixo” explica Reichmann.

EXCESSO

Os problemas causados pelo excesso não afetam somente jovens estudantes, mas adultos e idosos também podem sofrer com mochilas pesadas demais. Nesses casos, as dores e tendinites nos ombros acompanham as dores nas costas. As mochilas tipo carteiro, que os estudantes usam somente num lado do ombro, são mais prejudiciais ainda, pois, desequilibram a musculatura de um lado do corpo em relação ao outro.

Enfim, a solução passa por várias providências: diminuir o peso dentro da mochila, ginástica especializada para corrigir má postura, mochilas com rodinhas, armários escolares para colocar materiais volumosos e pesados, etc.

Marcos A. Bedin
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3 de fevereiro de 2009

Fala sério! Ainda tem quem caia nessa...

Empresários tradicionais e iniciantes, além de produtores rurais da cidade de Canoinhas e região, no estado de Santa Catarina, estão recebendo pelo correio um boleto da Associação Comercial e Empresarial do Brasil para pagamento de chamada “contribuição empresarial” em valores que podem variar, mas que na maioria correspondem a R$ 237,50.

O detalhe é que muitos empresários, por desconhecerem o golpe, acabam pagando, acreditando tratar-se de contribuição compulsória. No entanto, não é.

O alerta é que ninguém deve pagar, pois trata-se de mais um golpe para tirar dinheiro do cidadão. Se o empresário não se associou à entidade não existem razões para pagar o boleto.

E lógicamente se tivesse se associado saberia disso. Não existe associação compulsória , isto é, ninguém é obrigado a pertencer a uma associação, conforme o artigo 5º da Constituição Federal, em seu inciso XX.

INVESTIGAÇÃO

O Ministério Público do Trabalho investiga essa entidade fantasma com base nas denúncias feitas pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), que representa as associações estaduais e não tem nenhuma ligação com a suposta associação.

Novos casos podem acontecer a qualquer momento. Há registros desse golpe em empresários e entidades de todo o país. Nos boletos endereçados aos empresários consta o número de telefone da CNA (11) 2692-7711.

No meio rural, algumas pessoas podem confundir e relacionar CNA com a sigla da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, mas as iniciais que constam no boleto são da Central Nacional de Atendimento da suposta associação de fachada.

Nesse número, uma gravação avisa que a conversa será grava, pede para aguardar e a pessoa fica apenas ouvindo música.

GOLPE SE REPETE TODOS OS ANOS

Mas apesar desta prática acontecer todos os anos, até agora sem qualquer tipo de punição, fica também a pergunta: como a Associação Comercial e Empresarial do Brasil tem acesso aos dados dos empresários para tentar extorqui-los, e porque esta entidade fantasma continua usando a Caixa Econômica Federal que emite os boletos e os Correios que os enviam??

Fonte: Portal de Canoinhas

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Taxa de R$ 3 na conta de luz vai ser substituida por mensagem

Até que enfim uma decisão sensata! A cobrança da taxa de R$ 3 na fatura de energia elétrica, aprovada em lei estadual, foi cancelada na manhã desta terça-feira após reunião entre representantes da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e da Defesa Civil. A lei encontrou resistência por exigir que os contribuintes comunicassem a Celesc caso optassem por não contribuir. Muitas fora as manifestações contra esta contribuição não pelo mas pela forma que seria imposta. Também entre os especialistas em tributação e juristas a lei provocou polêmica quanto a sua ilegadidade, alguns afirmaram que o pagamento, para não ser caracterizado como ilegal, só deverá ser feito com autorização por escrito do consumidor.

O importante é que atendendo as manifestações o governo mudou de posição e agora as faturas da Celesc a partir de fevereiro trarão apenas uma mensagem solicitando recursos à população para ajudar os atingidos pela enchente. O dinheiro não será debitado na conta de energia elétrica e as doações devem ser feitas por meio das contas da Defesa Civil. Como anteriormente criticamos, clique aqui para ler o artigo, agora aplaudimos tanto o governo de Santa Catarina como o povo catarinense que fez valer sua vontade. A união fez a força.

Leia na íntegra a nota publicada no site do Governo do Estado de Santa Catarina:

Florianópolis (3/2/2009) - O Governo do Estado irá estimular as doações aos atingidos pelas chuvas em novembro do ano passado por meio de mensagens nas faturas da Celesc. No documento constarão as contas do Fundo Estadual da Defesa Civil para a contribuição espontânea e o número 0800 para outras informações aos interessados em doar. A decisão desta terça-feira (3) cumpre a Lei 378/08, assinada pelo governador Luiz Henrique, a qual autoriza a contribuição espontânea ao órgão estadual.


“Esta será uma contribuição espontânea e não obrigatória, com o objetivo de preservar o espírito da lei, que é autorizativa”, explica o diretor da Defesa Civil Estadual, major Márcio Luiz Alves. Durante seis meses, as faturas terão mensagens que incentivam à doação que poderá ser feita no banco que receberá o pagamento da conta. “Os recursos arrecadados serão aplicados no auxílio aos afetados pelas chuvas”, garante Alves.


A Celesc emite cerca de 2,2 milhões de faturas por mês à população catarinense. Segundo o diretor comercial da empresa, Carlos Alberto Martins, as mensagens irão aparecer nas contas impressas a partir desta semana e deverão chegar aos consumidores no final de fevereiro.

Contas para doação
Banco/SICOOB SC - 756 - Agência 1005, Conta Corrente 2008-7
Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta 80.000-8
Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
Bradesco S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1
Itaú S/A - 341, Agência 0289, Conta Corrente 69971-2
Sicredi - 748, Agência 2603, Conta Corrente 3500-9
Santander - 033, Agência 1227, Conta Corrente 430000052
Banrisul - 041, Agência 0131, Conta Corrente 06.852725.0-5

O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual de Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57. A Defesa Civil de SC não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio. Para outras informações sobre doações, ligue para 0800-48-2020.

Secretaria de Estado de Comunicação

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Criatividade ecológica ou como ganhar dinheiro preservando a natureza e combatendo a dengue

No Brasil são descartados aproximadamente 50 milhões de pneus por ano. Em tempos de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, esse material é considerado inimigo por acumular água parada facilmente. Além disso, é prejudicial ao meio ambiente, pois leva até 600 anos para se decompor. Soluções para dar destino aos pneus velhos e abandonados passam pelo uso da criatividade e do empreendedorismo. Um exemplo é o pufe ecológico produzido pela decoradora Izabel Cristina da Silva, de Porto Velho (RO), que aproveita pneus sem o uso de recortes e sem produção de resíduos. A idéia é fabricar peças de mobiliário com os pneus utilizando tecidos, sementes, cipó e outras matérias-primas da Amazônia. O pufe, carro-chefe da produção, já é confeccionado nas linhas Amazônia, Colors, Sementes do Brasil, Fibras e Tropical. O preço varia de acordo com o tecido que é aplicado na peça, mas fica entre R$ 200 e R$ 250. Há também peças como revisteiro e para este ano a novidade fica por conta de um pufe feito de pneu de trator que pode acomodar até cinco pessoas. Há ainda a namoradeira, feita com quatro pneus. Os interessados podem fazer o pedido das peças pelo e-mail: pufecologico@hotmail.com ou pelo celular (69) 9984-4569. A partir de março, a marca contará com um site.
Além de fazer bem ao meio ambiente, o projeto do pufe ecológico também mostra responsabilidade social e gera renda e ocupação para os participantes. Neste ano, Izabel vai começar um trabalho com a instituição União dos Voluntários de Rondônia (Uveron) para levar o projeto para um grupo de até 20 mulheres presidiárias.
“Elas vão produzir fuxico e costurar tecidos para aplicarmos aos pneus”, conta Izabel. “A idéia é que não só o meio ambiente ganhe com essa ação, mas também as pessoas que vão aprender uma arte e um meio de obter renda”, completa. O pufe ecológico conta também com apoio de parceiros como O Boticário, a Associação dos Jovens Empresários (AJE) e a Aliança Global de Proteção Ambiental (AGP).

Giovana Perfeito/Agência Sebrae de Notícias

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2 de fevereiro de 2009

Sem crise! Itaipu Rural Show encerra com recorde de público e de negócios

O mau humor da crise internacional não contaminou a 11a edição do Itaipu Rural Show, a maior feira de difusão tecnológica do agronegócio em Santa Catarina, que encerrou no fim-de-semana com recorde de público e de negócios. Os negócios fechados cresceram 17% e ultrapassaram a casa dos 12 milhões de reais. O público aumentou em 25% e totalizou 37.567 pessoas, a maioria produtores e empresários rurais que visitaram o Centro de Treinamento e Difusão de Tecnologias Cooperitaipu, localizado no quilômetro 580 da rodovia federal BR-282, a um quilômetro do trevo oeste da cidade de Pinhalzinho, no oeste de Santa Catarina.

“Os resultados foram excelentes”, comemorou o presidente da Cooperitaipu, Arno Pandolfo. A feira atingiu o objetivo de promover a difusão de novas tecnologias e, ao mesmo tempo, gerar negócios. Tratores, caminhões, veículos, máquinas e equipamentos foram os itens mais comercializados.

Um dos indicadores do otimismo foi o nível de visitação à Oficina do Empreendedor Rural do Sebrae/SC, superior a 2.000 pessoas por dia em busca de orientação para novos negócios. Esse espaço foi infra-estruturado com auditório para oferecer informações que estimulam o empreendedorismo. O agente de articulação do Sebrae/SC, Enio Parmeggiani, assinalou que a maioria dos visitantes buscava ferramentas para avaliar  os novos investimentos nas empresas rurais. “A feira representou uma oportunidade de atingirmos um grande número de produtores rurais dos três Estados do sul, além do Paraguai e Argentina”, destaca.

O Sebrae ofereceu palestras sobre produção mais limpa, ferramentas da qualidade, como montar o próprio negócio, além de atendimento individual por consultores, orientação sobre plano de negócio, custos e formação de preço de vendas etc. Também estavam disponíveis o sistema de inteligência setorial, a consultoria para melhoria de processos e para sistema de rastreabilidade e o banco de idéias de negócios.

Pandolfo assinalou que o Itaipu Rural Show não é apenas um campo demonstrativo, “é uma verdadeira escola a céu aberto que possibilita ao agricultor a assimilação de novas tecnologias e a ampliação do seu conhecimento técnico o que, comprovadamente, tem aumentado a produtividade”.

MOBILIZAÇÃO

O coordenador geral Fernando Rohr destacou que um dos fatores do sucesso da expo-feira decorreu da interação dos expositores e do apoio de entidades parceiras da Cooperitaipu que, articulados pela Cooperativa, desencadearam uma força-tarefa que garantiu a participação de milhares de produtores.

O 11o Itaipu Rural Show reuniu 179 empresas que demonstraram os últimos avanços da ciência e da indústria fornecedora de insumos para o agronegócio. A iniciativa da Cooperativa Regional Itaipu teve o apoio da Prefeitura de Pinhalzinho, Sebrae/SC, Senar/SC e Sescoop/SC. Contou com o patrocínio da Ceraçá, Sicoob Creditaipu, Governo Municipal de Pinhalzinho, Nutron e Tectron Nutrição e Saúde Animal. São apoiadores do Itaipu Rural Show, o Governo de Santa Catarina, o Governo Federal, o Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sebrae.

Outros números que permitem avaliar o movimento registrado nos quatro dias do evento: 293 ônibus, centenas de automóveis e 10.000 refeições. A 12a edição já está agendada para os dias 27 a 30 de janeiro de 2010.

Por:

Marcos A. Bedin

MB Comunicação
Assessoria de Imprensa
(49) 3323-4244, (49) 9967-4244
mb@mbcomunicacao.com.br

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Conheça a bela mulher do ano de Harvard

A atriz texana Renée Zellweger foi escolhida Mulher do Ano no mundo das artes pela Universidade de Harvard na semana passada. Os nomes do homem e da mulher do ano são escolhidos anualmente e homenageiam "aqueles que estão dando uma contribuição duradoura e impressionante como artistas". O Homem do Ano deverá ser divulgado na próxima semana.

renee
Renée fará uma pequena caravana pelas ruas de Cambridge, Massachusetts, nos arredores da Universidade de Harvard, acompanhadas de estudantes fantasiados de mulher, na tarde da próxima quinta-feira (5). Depois, ela deverá contracenar com estudantes.


A atriz de 38 anos recebeu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em "Cold Mountain" em 2004, 2 Globos Dourados entre outros prêmios. Ela atua junto com Russell Crowe em "A Luta Pela Esperança - Cinderella Man" e faz o papel principal em "O Diário de Bridget Jones".

O prêmio tradicional da Harvard é conhecido como "Hasty Pudding", e já foi concedido a atores e atrizes reconhecidos mundialmente. Na lista de premiados há nomes como Julia Roberts, Meryl Streep, Elizabeth Taylor, Jodie Foster,Charlize Theron, Clint Eastwood, Tom Cruise e Robert DeNiro.


Fonte: André Abreu, Direto de Boston para Rádio Criciúma

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1 de fevereiro de 2009

Dia Mundial da Internet Segura

Já está no ar o site brasileiro da campanha Safer Internet Day 2009 (www.saferinternetday.org.br), que tem como proposta mobilizar o País para o Dia Mundial da Internet Segura, 10 de fevereiro. A idéia surgiu em 2003, na Europa, por iniciativa da Comissão Européia, a partir da rede INSAFE, e tem como principal objetivo conscientizar os internautas para o uso seguro e responsável da rede. No ano passado, 56 países participaram da mobilização. Este ano a expectativa é contar com 65 países.


Em reconhecimento aos avanços alcançados no Brasil, a Comissão Européia convidou formalmente a SaferNet Brasil e o Ministério Público Federal em São Paulo para organizarem o Dia da Internet Segura no Brasil. Estão previstas inúmeras atividades a serem desenvolvidas em parceria com diversas instituições, nos próximos meses, tais como: Google Brasil, MySpace, TV Globo, Instituto Maurício de Souza, TV Futura, Habbo, TV Cultura, Secretaria da Educação de São Paulo, WCF e Comitê Gestor da Internet.


Podem participar da campanha qualquer organização comprometida com o ideal de uma Internet segura, incluindo veículos de comunicação. "Instituições interessadas podem ajudar a divulgar o site ou promover debates que tragam um amadurecimento sobre o assunto", explica Rodrigo Nejm, diretor de Prevenção da SaferNet Brasil.
Para os Procuradores da República do Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos, Sergio Suiama e Priscila Schreiner, o caminho para uma Internet mais segura passa necessariamente pela educação para o uso responsável e ética da rede. “Não podemos descuidar da responsabilização criminal daqueles que cometem crimes graves na Internet. Mas somente medidas de prevenção podem reduzir o número de ocorrências”.


Para participar, as instituições interessadas só precisam entrar em contato com a SaferNet ou com o Ministério Público Federal de São Paulo.
*Interatividade - *Ao entrar no site, o internauta tem acesso à programação completa do evento e a links com materiais de prevenção, inclusive cartilhas e campanhas públicas. Os organizadores criaram também um canal específico no Youtube com vídeos sobre o tema. Além disso, estão disponíveis materiais didáticos especialmente produzidos para educadores utilizarem em sala de aula. Há ainda informações e dicas para jovens e demais gerações sobre como usufruir dos benefícios da Internet com segurança.


Um dos atrativos desse ano é a seleção de desenhos. Para participar, basta utilizar a imaginação e criar uma ilustração ou até mesmo uma montagem que sugira dicas de navegação segura e responsável na rede. O material selecionado será postado no site do evento.


No dia 6 de fevereiro, será realizado um chat com especialistas no site Voz dos Adolescentes. E no dia 10, workshop com professores da Rede Estadual de Educação de São Paulo, além de uma coletiva de imprensa, na sede do Ministério Público Federal, em São Paulo.

Fonte:

SaferNet Brasil
Equipe de Comunicação
Daniela Silva (
_danielasilva@safernet.org.br_)
Tassia Novaes (
_tassianovaes@safernet.org.br_)
Beatriz Garcia (
beatrizgarcia@safernet.org.br)
71 3235-5910 / 71 9143-8980

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Varal de cortina

Esta linda história recebi por email sem citação de autoria. Por ser uma história diferente resolvi publicá-la. Acho que vocês vão gostar. Principalmente as mulheres. Os homens poderão fazer uma reflexão sobre o assunto.

Ela passou o primeiro dia empacotando todos os seus pertences em Caixas, engradados e malas. No segundo dia, ela chamou os homens da transportadora que levaram a mudança. No terceiro dia, ela se sentou pela última vez na bela mesa da sala de jantar, à luz de velas, pôs uma música suave e se deliciou com uns camarões, um pote de caviar e uma garrafa de Chardonnay. Quando terminou, foi a cada um dos aposentos e colocou alguns pedaços de casca de camarão, besuntados com caviar, nas cavidades dos varais das cortinas. Depois ela limpou a cozinha e se foi.

Quando o marido retornou com a nova namorada, tudo estava um brinco nos primeiros dias. Depois, pouco a pouco, a casa começou a feder. Eles tentaram de tudo: limpando, lavando e arejando a casa. Todas as aberturas de ventilação foram verificadas à procura de possíveis ratos mortos e os tapetes foram limpos com vapor.
Desodorantes de ar e ambiente foram pendurados em todos os lugares. A empresa de combate a insetos foi chamada para colocar gás em todos os encanamentos, durante alguns dias, durante os quais tiverem de sair da casa, e no fim ainda tiveram de pagar para substituir o caríssimo carpete de lã. Nada funcionou. As pessoas pararam de visitá-los. Os funcionários das empresas de consertos se recusavam a trabalhar na casa.. A empregada se demitiu..

Finalmente, eles não suportavam mais o fedor e decidiram se mudar. Um mês depois, apesar de terem reduzido o valor da casa em 50%, eles não conseguiram um comprador para a casa fedorenta. A notícia se espalhava e nem mesmo corretores de imóveis locais retornavam as ligações. Então, eles tiveram de fazer um grande empréstimo do banco para comprar uma casa nova.

Então a ex-esposa ligou para o marido e perguntou como andavam as coisas. Ele disse a ela o martírio da casa podre. Ela escutou pacientemente e disse que sentia muitas saudades da casa antiga e que estaria disposta a reduzir a parte que lhe caberia do acordo de separação dos bens em troca pela casa. Sabendo que a ex-mulher não tinha idéia de como estava o fedor, ele concordou com um preço que era cerca de 1/10 do que valeria a casa. Mas só, se ela assinasse os papéis naquele dia mesmo. Ela concordou e em menos de uma hora, os advogados deles entregavam os documentos.

Uma semana depois, o homem e sua namorada assistiam, com um sorriso malicioso, os homens da mudança empacotando tudo para levar para a sua nova casa... incluindo os varais das cortinas.

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