27 de fevereiro de 2010

Novas técnicas permitem reconstrução anatômica dos ligamentos do joelho

Problemas nos ligamentos do joelho acometem em média 50% da população em geral. Na maioria dos casos, as lesões são decorrentes de traumatismos. Diante disso, se torna cada vez mais presente a preocupação de encontrar possibilidades de reconstruir o ligamento cruzado anterior (o que é lesionado com muito mais freqüência) igual a sua anatomia normal, a fim de garantir a recuperação e a mobilidade do individuo.

O médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, informa que uma nova técnica, desenvolvida também na Clinica Reichmann de Chapecó, vem sendo utilizada na reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior – LCA. A técnica permite a orientação das inserções femorais e tibiais das bandas antero-medial e postero-lateral do ligamento cruzado anterior e visa melhorar a técnica cirúrgica e tentar reproduzir a anatomia do ligamento. “Acreditamos que a reconstrução anatômica do LCA irá melhorar a biomecânjoelho (2)ica do joelho e consequentemente sua função, diminuindo a chance de desenvolver artrose no futuro”, comemora Reichmann.

O LCA é um dos quatro mais importantes ligamentos do joelho em conjunto com o ligamento cruzado posterior (LCP), ligamento colateral lateral (LCL) e ligamento colateral medial (LCM). O LCA é composto por duas bandas, a banda antero medial (AM) e a postero lateral (PL). A principal função do LCA é evitar a translação anterior excessiva da tíbia em relação ao fêmur e também tem um importante papel (principalmente a banda PL) no controle da rotação excessiva do joelho.

A lesão do LCA, especificamente, ocorre por movimento de rotação do joelho ou por trauma direto sobre o joelho. As rupturas completas do LCA causam instabilidade mecânica e funcional.

Reichmann diz que o que há de mais eficaz no tratamento da lesão do LCA é a cirurgia. O objetivo é devolver a função anterior a lesão e prevenir artrose (desgaste) futura. “Estudos recentes têm demonstrado que a reconstrução de ambas as bandas pode restabelecer a estabilidade do joelho de forma mais adequada”, argumenta o médico.

Esta técnica contribui para a melhora no tratamento da lesão do LCA, que atualmente é reconstituído com banda única na maior parte das cirurgias realizadas no mundo.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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21 de fevereiro de 2010

Georreferenciamento facilitará negociações imobiliárias

A partir do próximo ano, todas as propriedades rurais brasileiras, independente do tamanho, precisarão ter um certificado de georreferenciamento, ou seja, uma medição realizada de acordo com as normas técnicas estabelecidas. O certificado deverá ser emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A exigência está prevista na lei federal 10.267, de 2001, regulamentada pelos decretos 4.449, de 2003, e 5.570, de 2005.

O presidente do Sindicato do Mercado Imobiliário - Secovi/Oeste, Paulo Jorge Lise, diz que o cumprimento desta determinação evitará conflitos de divisas e possibilitará a comercialização de dimensões corretas de áreas, sem sobreposição. “Já passamos por situações que o mesmo espaço consta em duas escrituras e em dois registros imobiliários diferentes, causando até constrangimentos entre vizinhos”, afirma. Além disso, o georreferenciamento irá facilitar a localização geográfica da área, até mesmo através do Google.geo

“O próprio governo terá com precisão qual é o espaço geográfico existente e quem são os proprietários, já que no Brasil, ainda existem muitas áreas com posseiros e que não tem registro imobiliário, portanto, não estão em nome de ninguém”, assinala Lise. A lei já impede que os cartórios façam a documentação de áreas desmembradas, por exemplo, sem que tenha sido providenciado o georrefereciamento, um trabalho que utiliza técnicas de precisão, como o GPS, e é feito por empresas autorizadas pelo Incra.

Atualmente ainda estão isentas dessa exigência as propriedades com até 500 hectares, mas a partir de 2011 ela será extensiva a 100% dos imóveis rurais. Segundo Lise, o proprietário deve antecipar-se à lei e georreferenciar suas terras e ficar dentro da lei. “O proprietário ainda sairá ganhando, pois a documentação em dia também valoriza a propriedade”, argumenta. Os documentos da grande maioria dos imóveis levam em conta, ainda, medições realizadas há décadas com técnicas ultrapassadas e imprecisas, como teodolito e uso de corda.

Lise diz que o custo vai depender do tamanho de cada propriedade e das dificuldades para a sua elaboração, obedecendo a critérios das empresas.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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