Levantamento preliminar do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) aponta o assassinato de 53 indígenas em nove Estados brasileiros no ano passado. Apenas no Mato Grosso do Sul foram 40 casos. Em maio, o Cimi divulgará o relatório com dados sobre violações aos direitos indígenas, invasões de terra, assassinatos, desassistência, baseado em informações de comunidades indígenas e da imprensa.
A situação mais grave, no momento, é a do povo Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, que, segundo denúncias do organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, é vítima de genocídio. A falta de terra e o confinamento em pequenas aldeias são as principais razões para o registro macabro de 34 suicídios de guaranis kaiowás no ano passado, de uma população de 40 mil pessoas.
Em 2008, políticos e latifundiários sul mato-grossenses fizeram forte pressão contra o início de estudos antropológicos para identificação de terras ao povo Guarani Kaiowá. O governo federal cedeu, em parte, a essas pressões. O preconceito, a disputa por terras para o agro e hidronegócios são as causas dessas agressões em que, em alguns casos, o próprio Estado, por meio da polícia, é o agressor, denuncia o Cimi.
Na avaliação do Conselho, 2008 ficou marcado pela intensa campanha racista contra os povos indígenas nos principais meios de comunicação de massa, o que constata nas reportagens e informações em torno dos processos judiciais sobre terras da Raposa Serra do Sol, em Roraima, dos Pataxó Hã Hã Hãe, na Bahia, e dos Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul.
Em comparação a 2007, quando foram registrados 92 casos no país, o número de assassinatos caiu cerca de 40%, mas aumentaram os suicídios no Mato Grosso do Sul. Em 2007, o Estado registrou 22 casos contra 34 no ano que passou.
Fonte: ALCNotícias
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Há 4 semanas
basta a gente armar os indigenas e pronto - latifundirio bom é latifundirio morto.
ResponderExcluirInfelizmente não temos acesso ou informação de muitas coisas ruins que ocorrem nos confins desse país.
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