10 de setembro de 2010

Automedicação prejudica a saúde visual

O uso indiscriminado de colírios pode trazer consequências sérias para a visão, inclusive cegueira. Oftalmologista alerta que qualquer medicamento deve ser prescrito por um especialista, mesmo o lubrificante ocular.


Os olhos, assim como a pele, são órgãos que ficam expostos e também sofrem com as mudanças climáticas. Por isso, os cuidados precisam ser intensificados. O calor e o tempo seco podem provocar sensações desconfortáveis como vermelhidão, irritação e a impressão de que os olhos estão com areia. O oftalmologista Celso Boianovsky explica que estes incômodos são típicos do chamado olho seco. “A falta de lubrificação pode, inclusive, facilitar o surgimento de infecções, como a conjuntivite, que é muito comum nesta época do ano”, completa.olhos


Boianovsky conta que o uso de lubrificantes oculares é muito comum nesta época do ano, mas chama a atenção para o fato de que usar qualquer tipo de colírio sem orientação médica é um risco para a saúde ocular, ainda que seja um medicamento simples. “Os lubrificantes não representam riscos, mas devem ser prescritos por um oftalmologista. A mesma regra vale para outros colírios utilizados para o tratamento de patologias oculares como a conjuntivite viral e bacteriana”. Segundo o médico, se o medicamento for utilizado de forma incorreta pode causar sérios danos aos olhos, inclusive cegueira.


Ele esclarece que colírios com antibióticos, se forem utilizados de forma crônica e irregular, podem provocar mutações de bactérias que vão se tornar resistentes ao medicamento. Mesmo aqueles colírios para deixar os olhos branquinhos podem ter efeito colateral e provocar alterações na pressão arterial. Os cremes e pomadas para os olhos também devem ser indicados pelo oftalmologista. Diversas doenças oculares podem ter os mesmos sintomas: coceira, vermelhidão e baixa visão. Sendo assim, apenas o diagnóstico preciso pode indicar o tratamento correto.


“Se as pessoas conhecessem os riscos da utilização de colírios sem indicação médica, jamais se automedicariam. Se for utilizado de maneira errada, além de não resolver o problema pode causar outros, até mesmo que fora da região dos olhos, como taquicardia, asma e depressão”, alerta Dr. Celso.

Fonte: Portal da Saúde

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9 de setembro de 2010

Medicina regenerativa diminui tempo de recuperação de lesões

Um novo tratamento está revolucionando a ortopedia mundial. O Plasma Rico em Plaquetas – PRP - tem se apresentado como uma possibilidade segura e rápida de cicatrização das lesões ortopédicas e tem animado especialistas da área.

A constatação é do médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, diretor da Clínica Reichmann, especializada em ortopedia e traumatologia, cirurgia videoartroscópica do joelho, ombro, e traumatologia dos esportes, que na última semana participou do curso avançado de traumatologia desportiva “Novas perspectivas no uso da terapia regenerativa”, em Atibaia, São Paulo.

De modo geral, o curso abordou a chamada medicina regenerativa, na qual se da importância a melhora da qualidade tecidual e não apenas ao reparo de lesões. Houve troca de experiências com profissionais que são referências internacionais na área, como por exemplo, os médicos norte americanos Joseph P. Burns, da The Southern Califórnia Orthopedic Institute (SCOI) e David Caborn da University of Louisville – Department of Orthopaedic Surgery, e os brasileiros José Luiz Runco, médico da Seleção Brasileira e Edílson Thiele, do Clube Atlético Paranaense, clube com um dos melhores centro de treinamento de futebol do Brasil, onde a seleção fez a pré-temporada antes de ir à África do Sul.plasma

O plasma é a parte líquida do sangue e as plaquetas são fragmentos de células responsáveis pela coagulação. Reichmann explica que o método consiste basicamente na coleta de sangue de uma pessoa para reinfusão na área lesada de seu próprio organismo. A técnica consiste na aspiração do hematoma da lesão e colocação do PRP ativado no seu lugar que funciona como uma cola biológica. O procedimento é guiado por ultrassonografia e com anestesia local. “O sangue passa por processo seletivo de centrifugação, que separa seus componentes. Depois disso, o PRP pode ser aplicado no ferimento e ativado, liberando as plaquetas os fatores de crescimento. Como o sangue é da própria pessoa, não há riscos de rejeição”, destaca.

O ortopedista relata que o procedimento, que já é oferecido pela Clínica Reichmann em Chapecó, é capaz de acelerar a cicatrização de lesões musculares em até 50% mais rápido e, muitas vezes, evitando cirurgias. Por enquanto, o público-alvo desse tipo de tratamento tem sido os atletas de elite. Entre as patologias que podem ser tratadas com PRP estão as lesões musculares e tendinosas, artroses e outras. Como mais de 50% das lesões dos atletas são lesões musculares e tendinosas, o PRP assumiu um papel muito importante no arsenal terapêutico”, observa. Reichmann pondera que o PRP não deve ser utilizado em todas as pessoas, sem critérios rigorosos de indicação.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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8 de setembro de 2010

Uma nova crise alimentar global?

Crescem as preocupações quanto ao suprimento mundial de alimentos – A Rússia anunciou, no dia 2/9, uma prorrogação de 12 meses da suspensão das suas exportações de grãos, fazendo com que aumentassem as preocupações relativas a um retorno da escassez de alimentos e das rebeliões de 2007 e 2008 que se espalharam pelos países em desenvolvimento que são dependentes da importação desses produtos.

O anúncio, feito por Vladimir Putin, ocorreu no momento em que a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) solicita uma reunião de emergência para a discussão da escassez de trigo e quando rebeliões em Moçambique provocaram a morte de sete pessoas.

A convulsão social em Maputo, na qual 280 pessoas ficaram feridas, ocorreu após a decisão do governo de aumentar o preço do pão em 30 centavos. A polícia abriu fogo contra os manifestantes quando milhares deles saíram às ruas para protestar contra o aumento, queimando pneus e saqueando armazéns de alimentos. Reportagem de Javier Blas, Courtney Weaver e Simon Mundy, em Londres (Reino Unido), Moscou (Rússia) e Johannesburgo (África do Sul), no Financial Times.

Embora autoridades e comerciantes do setor agrícolas insistam em dizer que os suprimentos de trigo e outros grãos são maiores agora do que em 2007 e 2008, o governo teme que as violentas rebeliões de Moçambique possam se repetir.trigo

A escassez de alimentos de 2007 e 2008, a mais grave em 30 anos, provocou rebeliões populares em diversos países, desde Bangladesh até o México, e contribuiu para provocar o colapso dos governos do Haiti e de Madagascar.

O anúncio feito pelos russos de que a proibição da exportação de grãos do país, anunciada no mês passado, será prorrogada até o final de dezembro de 2011 fez com que os preços do trigo e de outros cereais disparassem, atingindo o patamar mais alto em quase dois anos.

A FAO declarou que “a preocupação quanto à possibilidade de uma repetição da crise de alimentos de 2007 e 2008” resultou em “uma quantidade enorme” de questionamentos por parte dos países membros. “O objetivo desta reunião é fazer com que os países exportadores e importadores participem das iniciativas para conter o problema”.

A Rússia é tradicionalmente o quarto maior exportador de trigo do mundo, e a proibição das exportações do produto já obrigou os importadores do Oriente Médio e do Norte da África, os principais compradores, a procurar suprimentos na Europa e nos Estados Unidos.

Vladimir Putin afirmou que Moscou “só poderá cogitar a suspensão da proibição das exportações quando a safra do ano que vem for colhida e a Rússia souber com certeza qual é o tamanho do seu estoque de grãos”. Ele acrescentou que a decisão de prorrogar a proibição tem como objetivo “acabar com a ansiedade desnecessária e garantir um ambiente empresarial estável e previsível para os indivíduos e companhias que atuam no mercado”.

“Isso é muito sério”, declarou Abdolreza Abassian, da FAO, em Roma. “Durante dois anos seguidos as exportações russas provocam bastante distúrbio”.

Dan Manternach, economista especializado em comércio de trigo da Doane Agricultural Services, em Saint Louis, acrescentou: “Este é um alerta para as nações importadoras quanto à confiabilidade da Rússia”.

Jakkie Cilliers, diretor do Institute of Security Studies da África do Sul, disse que existe o temor de uma repetição dos protestos de 2008: “Isso certamente fortaleceu um retorno dos militares à política na África”.

Ontem o preço do trigo chegou a 231,50 euros (R$ 512,15) a tonelada, quase alcançando o maior valor em dois anos, registrado no ano passado, que foi de 236 euros (R$ 522,10). O preço do trigo subiu quase 70% desde janeiro último, e os analistas preveem novos aumentos devido à decisão da Rússia e às preocupações quanto à quebra da safra australiana provocada por fatores climáticos.

Fonte: FBES

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5 de setembro de 2010

Não espere as coisas acontecer, faça acontecer

Lições de persistência, força de vontade, doação, valorização da vida e, sobretudo, de amor a si mesmo e ao próximo, levaram centenas de pessoas, que acompanharam a palestra “Atitude ou nada”, proferida por Steven Dubner, à reflexão. Contando histórias e mostrando as imagens de pessoas que venceram os obstáculos impostos pelas deficiências físicas, Dubner emocionou a todos. “É necessário sonhar, acreditar e fazer alguma coisa para mudar a situação que nos encontramos”, declarou.

Steven Dubner é fundador e coordenador geral da Associação Desportiva para Deficientes (ADD) e ex-técnico da Seleção Brasileira Masculina de Basquetebol em Cadeira de Rodas. Participou de competições em diversos países da América, Europa, Ásia e África, como a Special Olympics nos Estados Unidos e a Paraolimpíada de Atenas 2004. Atuou também junto ao Comitê Paraolímpico Brasileiro e a Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas.StevenD

A palestra foi o coroamento da iniciativa da Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) e a Fundação Aury Luiz Bodanese, em parceria com a Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), que visa o oferecimento docurso de qualificação para a inserção e permanência de pessoas com deficiências no mercado de trabalho, cujo convênio foi assinado, na última terça-feira, pelo vice-presidente da cooperativa, Neivor Canton e pelo vice-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da Unochapecó, professor Cláudio Jacoski.

O curso, formatado pela Unochapecó, é um esforço de interferência positiva nomercado de trabalho como espaço/contexto complexo e exigente. Para a Aurora a entrada das pessoas com deficiência no mundo do trabalho é precedida de uma formação com qualidade, além do aperfeiçoamento permanente. No entanto, nem todas as pessoas tem acesso e/ou oportunidade de se qualificar por diversos motivos, tais como, condição financeira, acesso à instituições de ensino, entre outros. Nesse contexto encontram-se as pessoas com deficiências, que até pouco tempo tinham um acesso muito restrito tanto ao ingresso, quanto na permanência no mercado de trabalho.

Para integrar uma pessoa com deficiência no mercado de trabalho, é necessário preparar os ambientes nas empresas, sensibilizado as pessoas para que ocorra uma melhor integração, respeitadas suas limitações físicas, visuais, auditivas e/ou mentais.

O conteúdo do curso prevê 40 horas/aula divididas em cinco módulos, nos turnos matutino e vespertino. No dia 20 de setembro será o tema “Trabalhando com os familiares: legislação, benefícios, políticas Aurora para pessoas com deficiência”; no dia 21/09, “Relações humanas no trabalho voltado para pessoas com deficiência”; no dia 22/09, “Noções de informática”; 23/09, “Boas práticas de fabricação, uso de EPI’s”; e no dia 24/09, “Fluxos internos da empresa”. Os módulos serão conduzidos por docentes da Unochapecó e por colaboradores da Aurora Alimentos.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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