2 de abril de 2013

Cartilha para diagnóstico precoce do autismo

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (02), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). A diretriz trará pela primeira vez uma tabela com indicadores do desenvolvimento infantil e sinais de alerta para que médicos do Sistema Único de Saúde possam fazer uma identificação precoce do autismo em crianças de até três anos.

“O tratamento precoce do TEA é muito importante no desenvolvimento da criança que possui autismo. Com isso é mais fácil encaminhá-la para os primeiros atendimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Além da tabela, o Ministério irá disponibilizar para os profissionais de saúde instrumentos de uso livre (sem obrigatoriedade do pagamento de direitos autorais) para o rastreamento/triagem de indicadores de desenvolvimento que possam diagnosticar o TEA.

Após o diagnóstico do paciente e a comunicação à família, inicia-se a fase do tratamento e da habilitação/reabilitação nos pontos de atenção da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência. O autismo implica em alterações de linguagem e de sociabilidade que afetam diretamente – com maior ou menor intensidade – grande parte dos casos. O paciente também pode sofrer limitação de suas capacidades funcionais e nas interações sociais, o que demanda cuidados específicos e singulares de acompanhamento médico, habilitação e reabilitação ao longo das diferentes fases da vida.

“A forma de tratamento, respeitando a singularidade e a especificidade de cada paciente, é fundamental para êxito do cuidado à pessoa que sofre de autismo. Essas diretrizes estão trazendo essa possibilidade”, diz o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.cartAutismo

É exatamente o grau de intensidade do transtorno que irá definir o tratamento dos pacientes. Aqueles com menor intensidade deverão ser tratados nos Centros Especializados de Reabilitação (CER) do SUS. Hoje existem no País 22 CER em construção, 23 em habilitação e 11 convênios de qualificação para que entidades que já funcionam, passem a funcionar como CER.

Já os pacientes com uma intensidade maior do transtorno serão encaminhados para centros específicos que serão habilitados pelo Ministério da Saúde em todo País.

Os investimentos fazem parte do plano Viver Sem Limites, que apenas ano passado investiu R$ 891 milhões na saúde da pessoa com deficiência. Até 2014 a previsão é que o programa tenha investido R$ 1,4 bilhão em três anos.

A diretriz é resultado do esforço conjunto da sociedade civil e do governo brasileiro. Coordenado pelo Ministério da Saúde, um grupo de pesquisadores e especialistas e várias entidades, elaborou o material, oferecendo orientações relativas ao cuidado à saúde das Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo, no campo da habilitação/reabilitação na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. A diretriz será distribuída em todo Sistema Único de Saúde.

Baixe aqui a cartilha

Fonte: Portal da Saúde

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31 de março de 2013

Você sabe o que é um locávoro?

“Think globally, act locally” (pense globalmente, aja localmente), o famoso mote de ambientalistas mundo afora é também o resumo do modo de vida e alimentação dos “locávoros”. É cada mais forte nos EUA a tendência dos “locavores” — pessoas que preferem consumir alimentos cultivados localmente. O neologismo poderia ser traduzido como “locávoros” – similar a “herbívoros” ou “carnívoros”.


De acordo com o dicionário online Merriam-Webster, um locávoro é “alguém que come localmente sempre que possível.” Esta definição, no entanto, apenas explica o nome, mas não o motivo de existência do locavorismo. Afinal, por que alguém trocaria a praticidade dos supermercados pelo trabalho de ser a própria fonte de sua alimentação buscando por comida na localidade ao redor? Alguns motivos levam a isso: Herbívoros comem vegetais. Carnívoros comem carne. Locávoros comem localmente. Menos gases poluentes.


Locávoros geralmente começam sua busca para comer de forma mais ambientalmente sustentável, definindo um raio de quilometragem. Qualquer alimento cultivado ou feito dentro deste raio é considerado comida local. Mas, ainda, por que definir este raio e passar pela dificuldade de ater-se a ele? Como é que isso pode ajudar a tornar “verdes” os hábitos alimentares? A verdade é que mesmo que os seus produtos favoritos usem embalagens biodegradáveis e sejam fabricados de acordo com a “etiqueta ambiental”, eles ainda terão a desvantagem da poluição causada pelos veículos responsáveis pela sua distribuição.

locavoro
Além disso, ao adquirir produtos mais perto de casa a poluição emitida pelo automóvel também é diminuída ou evitada quando se pode ir a pé.


A professora de yoga Sílvia Maria é uma das pessoas que decidiu por comprar produtos nos arredores de casa. “Compro meus vegetais e ovos de um micro produtor no meu bairro (na cidade de Santo André), ele produz tomates, alguns vegetais e cria galinhas no seu quintal. Fiz isso em prol da saúde da minha família e do incentivo ao pequeno empresário”.

É claro que só o fato de procurar comprar produtos que se preocupam em oferecer embalagens ambientalmente menos danosas já é um ponto verde a mais. No entanto, há opções ainda mais benéficas para o ambiente. Um exemplo? Imagine que ao comprar seus produtos em alguma quitanda, feira livre ou pequeno produtor próximo à sua casa você pode abdicar de quaisquer tipos de embalagens plásticas com mais facilidade, já que o caminho é curto e a armazenagem pode ser feita em sacolas ecológicas, cestas carrinhos de feira. Resumindo, comprar localmente permite que você diminua a sua própria pegada de carbono e poluição em geral. Para tornar as coisas ainda mais interessantes, o fato é que com isso, você gasta mais dinheiro com comida de verdade e menos com campanhas de marketing, embalagens poluentes e nomes fantasia. Isso é valorizar a natureza e o próprio bolso.

Fonte: Primeiro Plano

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