20 de março de 2010

O Brasil será uma superpotência internacional

Há 10 anos o Brasil importava carne bovina para consumo interno e nos dias atuais reverteu a situação passando a ser exportador. Esta foi a afirmação do primeiro palestrante da tarde de terça-feira durante o Agrogestão 2010, evento realizado dias 16 e 17 de março no Centro de Cultura e Eventos Plinio Arlindo De Nes em Chapecó.

O ex-primeiro ministro da Nova Zelândia e ex-diretor geral da Organização Mundial do Comércio, Mike Moore também afirmou. “Quando vim para o Brasil há 25 anos ouvi que o país era a superpotência do futuro e também percebi que as pessoas brincam com isso. Essa brincadeira é mentirosa, porque o Brasil realmente tem força para ser uma superpotência e as negociações da Rodada de Doha vão auxiliar muito nisso”.MikeMoore

A questão principal do Brasil em discussão na Rodada de Doha é a exportação de produtos à base de algodão. Os Estados Unidos da América impõem medidas de subsídios aos produtores locais e o Governo brasileiro discute o corte destes subsídios. Segundo o palestrante, o Brasil deverá ter êxito nessa discussão.

Moore vem do movimento trabalhista sabe como é difícil trabalhar e alterar políticas de impostos, no entanto, a reforma foi realizada na Nova Zelândia e a situação mudou. Apenas 1% dos produtores faliram com as mudanças, mas esse número é baixo considerado o crescimento que o país obteve. “Junto com Hong Kong e Cingapura, somos o país mais aberto comercialmente e estamos entre os menos corruptos do mundo”, diz.

Para Moore os países mudam de acordo com as políticas institucionais que adotam, entre elas está a necessidade de estabelecer conduta ética e correta de gestão. Até mesmo as empresas, em um futuro próximo, serão questionadas sobre a origem da matéria-prima que utilizam. “A economia dos países faz as coisas parecerem verdadeiras, já a política faz com que elas se tornem más. As grandes empresas precisarão se certificar sobre os produtos que compram, pois o consumidor será cada vez mais exigente com as origens”, complementa Moore.

O palestrante aprova as atuais políticas do governo Brasileiro em relação ao Ministério da Agricultura. O tema foi levantado durante painel anterior, realizado no Agrogestão 2010, onde participou o Ministro Reinhold Stephanes. Para Moore, é importante trazer os produtores para as rodadas de discussão e negociação, pois se eles não participarem, outras entidades farão esse papel, mas sem saber o que realmente é importante para a classe.

O sistema de agricultura familiar também foi abordado pelo palestrante, que disse entender a gestão familiar como a organização de uma pequena empresa onde é preciso pensar a conduta e manutenção econômica. Uma das saídas é contratar pessoas em regime semi-integral.

A forma como o Brasil se organiza e cresce voltou a tona no final da palestra, quando Moore disse ter medo do futuro do país perante o mundo, referindo-se ao potencial que poderá alcançar. “Eu tenho medo do que vocês fizeram com a carne. Ou nós (governo da Nova Zelândia) usamos isso a nosso favor ou viramos o novo Uruguai”, conclui.

Texto e foto: MARCOS A. BEDIN

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16 de março de 2010

Osteopatia e o tratamento específico da dor

Aquela insuportável dor nas costas pode acabar em questão de minutos com um tratamento fisioterapêutico - a osteopatia, que trata a causa e não a conseqüência. “Nós vemos o paciente como um todo. Uma dor nas pernas, por exemplo, pode ser provocada por um problema no meio das costas”, explica o fisioterapeuta da Clínica Reichmann, Edson Bramati.

Bramati explica que com a técnica, o fisioterapeuta faz um bombeio manual e com isto aumenta o espaço entre as vértebras, recolocando-as no lugar. “O bombeio diminui a tensão entre ligamentos e vértebras e ajuda também a diminuir efeitos inflamatórios e edemas”, argumenta.dori150

A osteopatia se mostra eficaz em casos de hérnia de disco, dores nos ombros, dor cervical e dores lombares. Alcança excelentes resultados através da técnica de estalo das vértebras conhecida como thrusth, em casos de contratura muscular, e desenvolve tratamento preventivo para lesões do esforço repetitivo (LER) ou futuras lesões na coluna.

O fisioterapeuta afirma que a osteopatia evita a cirurgia de hérnia de disco, dependendo da gravidade do caso, do tamanho, do tipo e da extensão da lesão. Primeiramente, o paciente é avaliado. Há casos onde há indicação cirúrgica, feita após exames de ressonância magnética e testes osteopáticos afirma Bramati.

Uma sessão de osteopatia dura em média 50 minutos e o fisioterapeuta usa uma técnica específica para cada tecido (osso, ligamento, músculo e víscera). Uma crise aguda e recente pode ser aliviada imediatamente. É indicada para dores de pescoço causadas por estresse ou má postura. “Conscientizamos o paciente sobre os riscos da má postura, ensinamos a ele como se levantar da cama de manhã e alertamos sobre os males da ginástica mal orientada, da corrida pesada e até dos perigos para a coluna vertebral de andar a cavalo. O melhor esporte seria a natação ou a hidroginástica”, recomenda o osteopata.

“A maioria das queixas, cerca de 70% dos casos, é referente a dores na coluna vertebral”, diz Bramati. Os problemas mais freqüentes são torcicolos, dores na região cervical, lombalgias agudas e crônicas, dores ciáticas e hérnias de disco. “É preciso persistência para fazer os exercícios e evitar os vícios de postura”, finaliza Bramati.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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15 de março de 2010

A armadilha do gênero - Mulheres, violência e pobreza

A Anistia Internacional do Uruguai aproveita o mês dedicado às lutas das mulheres de todo o mundo para apresentar o relatório "A armadilha do gênero - Mulheres, violência e pobreza". O relatório foi divulgado no último dia 11 de março e, na oportunidade, foram discutidas as atividades realizadas nos seis anos da campanha "Não mais violência contra as mulheres" e divulgada a nova ação: "Exige Dignidade".

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Segundo informações do relatório "A armadilha do gênero", dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que mais de 70% das pessoas que vivem em situação de pobreza são mulheres. "Por que mais de dois terços das pessoas pobres do mundo são mulheres, se estas constituem somente a metade da população mundial?", questiona.

A resposta é encontrada no próprio relatório: discriminação. Segundo a Anistia, este é um dos principais fatores que explicam a pobreza feminina. "Em alguns países, a discriminação contra as mulheres impregna na legislação e, em outros, esta discriminação persiste apesar da adoção de leis de igualdade", afirma.

Isso pode ser constatado com uma simples comparação entre os benefícios que os homens e as mulheres recebem. De acordo com o estudo da Anistia, o acesso a recursos e meios de produção como terra, crédito e herança, por exemplo, não é igual para os dois sexos. Da mesma forma, em média, as mulheres recebem salários mais baixos e, muitas vezes, o trabalho nem sequer é remunerado. "As mulheres, com frequencia, trabalham em atividades informais, sem segurança de emprego nem proteção social. Ao mesmo tempo, seguem responsabilizando-as do cuidado da família e do lar", lembra.

Vale ressaltar que as mulheres não sofrem apenas com pobreza e discriminação. Segundo o documento da Anistia, elas ainda são as mais afetadas pela violência, pela degradação do meio ambiente, pelas enfermidades e até mesmo pelos conflitos armados.

De acordo com a organização, apesar de algumas conquistas e avanços nas garantias de direitos das mulheres - por exemplo, o reconhecimento de que os direitos delas são direitos humanos -, ainda há muito que ser feito. Para Anistia, o reconhecimento dos direitos das mulheres apenas melhorou a vida de algumas. Por conta disso, considera que os Estados e as instituições internacionais devem ter mais vontade política para garantir tais direitos e para assegurar a igualdade.

Além disso, a organização acredita que as demandas das mulheres precisam ser ouvidas e respeitadas. "A voz das mulheres deve ser escutada. Suas contribuições devem ser reconhecidas e alentadas. A participação ativa das pessoas que se veem afetadas é um elemento essencial de qualquer estratégia de luta contra a pobreza", afirma.

O relatório "A armadilha do gênero" completo está disponível em:http://www.amnesty.org/ar/library/asset/ACT77/009/2009/ar/b2f94dc6-69e2-4c83-9310-c892bdd03c8c/act770092009spa.pdf

Fonte: www.revistaforum.com.br

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Economizar água é fundamental

Em tempos que se fala de crise no abastecimento de água, economia é a palavra de ordem. Além disso, a escassez de água no planeta não é novidade para ninguém. De toda a água existente, cerca de 3% é doce, o que não se mostra suficiente para toda a população mundial. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), para impedir problemas com a falta de água nos próximos 15 anos, será necessário um investimento de R$ 27,7 bilhões em produção, tratamento, fornecimento de águas e tratamento de esgotos.

A orientação da OMS, é que cada pessoa gaste 40 litros de água por dia, no entanto, no Brasil se gasta cerca de cinco vezes mais água do que o necessário. O consumo é de cerca de 200 litros por dia por pessoa.

Preocupado com essa situação, o presidente do Sindicato do Mercado Imobiliário Secovi/Oaguaeste, Paulo Jorge Lise, orienta que os moradores de condomínios façam a sua parte para evitar o desperdício de água. “Algumas mudanças de hábito, como a reutilização da água, e conscientização podem fazer toda a diferença”, afirma.

Para economizar àgua, Lise sugere a diminuição do tempo no banho, fechar a torneira quando não for necessário, ao escovar os dentes e fazer a barba, não lavar calçadas com a mangueira ligada, da preferência aderir ao uso de baldes, usar a lavadora de roupas somente quando houver roupa suficiente para utilizar a capacidade máxima da máquina e corrigir os vazamentos no imóvel. “Os grandes vilões do desperdício de água são os vazamentos escondidos, por isso a manutenção é fundamental para garantir a economia” alerta.

Lise cita como exemplo o Japão que têm adotado programas de conscientização e medidas específicas para diminuir o desperdício de água. Os orientais aproveitam à água depois de tratada em processos industriais. A água que vem dos ralos do Box ou das banheiras também pode seguir por um cano até chegar a um pequeno reservatório e assim reabastecer os vasos sanitários de condomínios, hotéis, hospitais, clínicas etc.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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14 de março de 2010

A mídia é masculina

Em comparação aos homens, mulheres continuam sub-representadas na cobertura de notícias. Dos atores sociais entrevistados pela mídia, que aparecem na TV, que se manifestam no rádio ou nos jornais, 24% são mulheres e apenas 16% das notícias estão focadas especificamente em mulheres.

Os dados, ainda preliminares, são do Projeto de Monitoramento Global da Mídia 2010, e foram apresentados, no dia 2 de março, em painel de debate na 54ª Sessão da Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher, em Nova Iorque. O Monitoramento é um programa da Associação Mundial para a Comunicação Cristã (WACC, a sigla em inglês) e foi realizado no dia 10 de novembro do ano passado.midia

Nesse dia, voluntários e voluntárias – comunicadores/as, jornalistas, estudantes, mestres, ativistas dos movimentos sociais - acompanharam, nas 24 horas, a emissão de notícias por emissoras de rádio, de televisão, de jornais, em 130 países. Os dados ontem divulgados foram construídos sob uma mostra de 42 países da África, Ásia, América Latina, Caribe, Ilhas do Pacífico e Europa, e representam 6.902 notícias, nas quais apareceram 14.044 entrevistados e entrevistadas.

Quase a metade das notícias – 48% - reforçam os estereótipos de gênero e apenas 8% os questionam, constatou o Monitoramento. Matérias realizadas por repórteres mulheres dão mais espaço a mulheres nas entrevistas, em comparação a matérias de repórteres homens.

“Parece que os meios de comunicação servem aos interesses masculinos. A atenção às mulheres é insignificante, mesmo quando a população feminina é superior ao de homens num país”, avaliou o secretário da Central União Africana de Jornalistas, Edouard Adzotsa, de Brazzaville, Congo.

O Projeto de Monitoramento da Mídia é coordenado pela WACC, que tem sede em Toronto, no Canadá, e conta com a colaboração para a tarefa das organizações Media Monitoring África, da África do Sul, e da Gender Link, respaldada, financeiramente, pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem). O relatório final será divulgado em setembro.

Fonte: ALC

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