7 de janeiro de 2012

Site vai monitorar o La Niña

O verão deve ser de tempo mais seco com chuva abaixo da média e mal distribuída, causando períodos de estiagem no Oeste e Meio Oeste, devido à influência da La Niña. A chuva abaixo da média registrada e o cenário previsto para o verão terão impacto na agricultura e abastecimento de água nessas regiões. No Planalto Sul, Planalto Norte e no Vale do Itajaí, a perspectiva é de chuva próxima a média. Já no Litoral, a chuva deve ocorrer com mais frequência, ficando entre a média a acima dela.

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A Epagri lançou um site para monitoramento do La niña,. Além de acompanhar os índices de chuva no estado, o novo produto traz informações sobre o fenômeno e recomendações a extensionistas e agricultores que podem minimizar os impactos de uma possível estiagem. Importante ressaltar que os eventos de estiagem mais fortes ocorridos nos últimos anos no Estado não estavam relacionados com o La Niña. Em janeiro e fevereiro de 2011, mesmo com o La Niña, as chuvas ocorreram dentro na normalidade no Oeste e Meio Oeste. 


O La Niña se caracteriza pelo resfriamento da água na região equatorial do Oceano Pacífico. Em Santa Catarina ele pode provocar diminuição dos volumes e alteração na distribuição da chuva. O fenômeno tem pouca influência no verão, mas deve se estender pela estação mais quente do ano intensidade fraca a moderada.


Com relação à temperatura, o verão deve ser típico na maioria das regiões, com tendência de madrugadas mais quentes no Litoral e mais agradáveis no Oeste e Meio Oeste. Pelo menos uma ou duas ondas de calor são esperadas no trimestre, podendo quebrar recordes.

Fonte: Gisele Dias - Assessoria de Comunicação Epagri/Ciram

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6 de janeiro de 2012

Passou muito tempo sem atividades físicas? Cuidado com as lesões!

Praticar exercícios em casa sem acompanhamento profissional ou procurar academias para um programa intensivo de malhação, buscando conseguir a melhor forma física para curtir o verão é uma prática comum durante o verão. Porém, muitas pessoas não têm noção sobre as consequencias de atitudes como esta: quem permaneceu muito tempo sem atividades físicas e passa a exercitar-se com grande intensidade pode sofrer diferentes tipos de lesões.

O médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann, da Reichmann Ortopedia de Chapecó, adverte que esses “atletas de temporadas” podem se machucar: lesões musculares como distensões, edema e dolorimento dos músculos, dor nas articulações devido a encurtamento muscular-tendinoso e retração das cápsulas articulares são algumas das sequelas desse comportamento.

As articulações mais atingidas, nesses casos, são a coluna vertebral, joelhos, os ombros e cotovelos. As pessoas devemATT7 reiniciar a prática de exercícios de maneira progressiva, de acordo com sua idade, peso e condições gerais de saúde. Reichmann lembra que, após os 40 anos, sempre se deve fazer uma avaliação médica prévia devido ao risco de comprometimento do sistema cardiorrespiratório.

Se a pessoa sentir dores nas articulações e, mesmo assim, continuar insistindo na prática das atividades, poderá sofrer problemas mais sérios, como danos nas cartilagens articulares e sinovites (inflamação da membrana sinovial). Poderá sofrer tendinites e rupturas tendinosas e musculares – tendão patelar e tendão de Aquiles, principalmente.

As lesões podem ocorrer em ambos os sexos dependendo da intensidade do exercício, mas esse cuidado deve ser maior com as mulheres. A mulher, constitucionalmente, tem menos massa muscular que o homem o que a torna mais suscetível a lesões se houver muita demanda do aparelho locomotor. Já o homem tem mais massa muscular, porém se expõe mais em esportes agressivos sendo grande o número de lesões.

Não existem regras, mas recomenda-se que as atividades físicas sejam praticadas pelo menos uma hora três vezes pôr semana. “Não é necessário mais de uma hora por sessão para manter-se em forma”, assegura o médico.

O praticante deve cuidar da alimentação. “A dieta deve ser balanceada, pois precisamos nutrir ossos, músculos e tendões. A ausência de cálcio nos ossos pode provocar osteoporose, já os músculos necessitam de aminoácidos e proteínas.”

A orientação segura de um profissional é essencial, mostra o médico, exemplificando que exercícios mal-conduzidos podem causar problemas nas pernas: se os músculos ísquiotibiais (posterior das coxas e pernas) forem só fortalecidos e não alongados, os joelhos poderão sofrer sobrecarga na parte anterior porque necessitam vencer a resistência dos músculos posteriores fortes e encurtados.

Antes de começar qualquer atividade física é importante que se faça um aquecimento de 5 a 10 minutos, junto com exercícios de alongamentos. Deve-se alongar e aquecer os principais grupos musculares dos membros inferiores, coluna vertebral e membros superiores.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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3 de janeiro de 2012

Envelheça sorrindo

Desfrutar de uma velhice saudável dependerá dos critérios de qualidade de vida que cada pessoa leva desde a infância e juventude. Ter saúde para viajar, curtir os netos, dançar, sorrir e cativar novas amizades. É dessa forma que as pessoas esperam chegar aos 70, 80 anos. Mas para isso é preciso seguir uma dieta rigorosa, sem exageros e, principalmente, visitar o médico e o dentista regularmente.

No entanto, ser saudável significa também cuidar da saúde da boca. O especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial e mestre em lasers em odontologia,Silvio Mauro Gallon, da Clínica Arte e Face de Chapecó, entende que o sorriso encanta, abre portas e torna as pessoas mais sociáveis. Porém, não conseguir se alimentar, processar os alimentos corretamente e nem receber as vitaminas indispensáveis por causa de problemas nos dentes são fatores limitadores da qualidade de vida.envelhecasorrindo

Na avaliação do especialista, a maioria das pessoas chega a terceira idade com uma condição dental que exige maior cuidado, isso se já não perderam muitos dentes. A gengiva apresenta-se retraída, os dentes desgastados, os ossos, músculos e articulações mais frágeis. “Além disso, surgem limitações, dores e dificuldades de exercer funções até então simples. A vaidade pode ficar comprometida e, muitas vezes, não ter dentes ou ter uma prótese desgastada pelo tempo pode significar constrangimento”, observa.

Por isso, a saúde oral dos idosos exige uma investigação precisa, exames de imagens para verificar a inserção dos dentes nos ossos, orientações sobre os cuidados de higiene e manutenção de tratamentos restauradores e próteses. “As necessidades na terceira idade são simples e de fácil tratamento, como, por exemplo, verificar a quantidade de produção de saliva e corrigir os seus níveis de forma a dar conforto e proteção aos dentes e gengivas”, enfatiza o profissional.

Os problemas também podem ser consequências do uso de próteses totais ou dentaduras que não ficam firmes e não permitem uma mastigação eficiente. “Nesses casos, podem ser colocados implantes, mudando radicalmente a situação, e nem sempre isso implica em tratamentos extremamente caros ou complexos”, complementa Gallon.

Quando a pessoa tem o privilégio de possuir os dentes por toda a vida são necessários cuidados especiais na velhice. Por perder líquidos, os dentes tornam-se mais quebradiços, os desgastes decorrentes do uso ao longo do tempo podem levar a tratamento de canais ou necessidade de proteção, as gengivas vão se retraindo no seu entorno e precisam ser conservadas saudáveis, com uma técnica de escovação que massageie e as conserve.

De acordo com Gallon, pode ocorrer o afastamento dos dentes e os pigmentos podem manchá-los e esconder sua beleza. As articulações também se fragilizam com o tempo e a altura da face muda, levando a um novo arranjo dos músculos e tendões. Quando o paciente tem duas dentaduras, elas vão se desgastando e obrigando a boca a se fechar cada vez mais na hora de mastigar, resultando em um estiramento exagerado dos músculos da mastigação.

Todo esse conjunto de alterações leva a uma perda significativa da saúde oral e da qualidade de vida. “É preciso viver mais, porém com qualidade e não podemos deixar a face e a boca descuidadas, pois as consequências podem repercutir em todo o organismo. Somos um conjunto único e um problema isolado gera um desequilíbrio difícil de resolver. Por isso, é fundamental que na terceira idade as pessoas visitem o dentista e cuidem da saúde da boca”, finaliza.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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