13 de abril de 2013

Bebidas energéticas prejudicam os dentes

Bebidas energéticas removem o cálcio dos dentes. É o que comprovou uma pesquisa feita no curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), pelas acadêmicas Gabriela Faccienda e Michelly Espíndola, com orientação da professora Lídia Morales Justino.

A pesquisa investigou as alterações do esmalte dentário, e constatou que a acidez das bebidas energéticas causa erosão dental. As pesquisadoras realizaram o estudo em laboratório utilizando dentes bovinos, que possuem a mesma composição dos dentes humanos.

Durante cinco dias, os dentes foram colocados diariamente em contato com a bebida energética pelo período de uma hora (quatro sessões de 15 minutos). Com auxílio de equipamentos eletrônicos, os pesquisadores puderam verificar que o cálcio se despendeu dos dentes e ficou no líquido.

“O esmalte dos dentes são como uma capa composta, predominantemente, por cálcio. A deterioração dessa capa deixa a estrutura porosa”, explica Lídia Morales Justino, orientadora da pesquisa.

Lídia explica que a boca possui pH 7, que é o neutro e, abaixo dessa medida, as substâncias são consideradas ácidas. “Os alimentos ou bebidas com pH abaixo de 5,5 removem o cálcio dos dentes. No caso das bebidas energéticas o pH é em torno de 3,0”, esclarece.Dentes

De acordo com a professora, os energéticos não são as únicas bebidas com acidez capazes de alterar o esmalte do dente. Os sucos artificiais, isotônicos e refrigerantes também causam corrosão.

A pesquisa será apresentada no dia 16 de abril, durante a 39ª Semana de Iniciação Científica do curso de Odontologia. Além deste, outros 13 trabalhos de pesquisas relativos a hábitos, cuidados e alterações da saúde bucal serão mostrados e avaliados por banca. As apresentações ocorrem nos dias 16, 17 e 18, no Bloco C5, do Campus Itajaí.

Fonte: Univali

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9 de abril de 2013

Ombro que sai do lugar

O problema de instabilidade do ombro, conhecido como “ombro que sai do lugar”, gera insegurança e falta de firmeza na articulação. Quando a situação se torna mais frequente, aumenta a lesão óssea e da cartilagem. De acordo com o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann o problema também provoca o envelhecimento precoce da articulação. “A repetição do problema pode causar outras doenças no ombro, como por exemplo, SLAP Lesion, que agrava a frouxidão e aumenta a dor do paciente”, explica.

A SLAP Lesion, que se refere a desinserção (soltura) do tendão do bíceps dentro da articulação, ocorre em cerca de 20% dos casos de luxação. A única forma de tratamento é a videoartroscopia.ombro

A instabilidade do ombro pode ser provocada por um trauma de grande impacto, que pode provocar alterações ósseas, tendinosas ligamentares e/ou articulares. Em alguns casos o paciente já nasce com hiperelasticidade articular generalizada, ou seja, apresenta um movimento acima do normal, ou ainda, apresenta a ausência de alguns ligamentos do ombro, decorrentes de má formação.

Para diagnosticar a doença, Reichmann explica que é necessário conversar com um especialista e realizar os exames físicos. “Exames como Raio X, ultrassonografia e artroressonância magnética auxiliam no diagnóstico preciso”, esclarece.

Sobre o tratamento, Reichmann diz que pode variar de acordo com a gravidade. “Em alguns casos, quando o diagnóstico é realizado cedo, o tratamento pode ser feito com imobilização e fisioterapia que deverá resultar no reforço muscular do paciente. Em outros casos, somente a cirurgia”, alerta. O médico destaca que até pouco tempo as cirurgias de ombro eram feitas de forma tradicional, com cortes. “Hoje, com o avanço tecnológico, é possível operar o ombro do paciente através da videoartroscopia, com o uso de microcâmeras e mini-cortes na pele e o risco do problema voltar é mínimo, de três a oito por cento” comemora Reichmann.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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