26 de outubro de 2013

Terapia por ondas de choque: inovação no tratamento da dor

Um novo tratamento contra a dor e não-invasivo. Assim pode ser definido o tratamento indicado nas inflamações crônicas dos tendões e calcificações no ponto de inserção dos músculos ou tendões e no retardo da consolidação óssea. Caracterizadas por ondas acústicas de baixa, média ou alta energia, elas se propagam por meio do tecido até a região da dor e são administradas em centros de tratamento por médico habilitado.

O médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, explica que a aplicação do método por ondas de choque nas doenças ortopédicas visa estimular o processo de cura biológica em tendões, tecidos circunvizinhos e ossos. Este tipo de tratamento é aplicado nas seguintes patologias: tendinite calcáritoca do ombro, epicondilite (cotovelo de tenista ou golfista), fascite plantar (com ou sem esporão), tendinite aquileana, tendinite patelar, outras tendinites não solucionadas pelos tratamentos habituais, bursite troncateriana, pseudoartrose, retardo de consolidação de fraturas, necrose avascular, síndrome miofascial - pontos de gatilho e dor lombar.

Os mecanismos de ação incluem efeito analgésico, alterações estruturais no tecido com aumento da atividade metabólica, estímulo do processo regenerativo do tecido e estímulo da formação óssea. “Trata-se de um tratamento ambulatorial, não-invasivo e com o mínimo de efeitos colaterais”, salienta Reichmann.

O número de sessões, recomendadas pelo médico, é de três a cinco quando a patologia é considerada crônica. “O tempo de aplicação varia de acordo com a patologia, em média de 15 minutos a sessão. No início do tratamento, o paciente pode sentir um desconforto que desaparece após alguns minutos e, 30 dias após a primeira aplicação, 80% dos pacientes sente pouca ou nenhuma dor.

O método é contraindicado na placa de crescimento epifisário (uma placa de cartilagem hialina localizada na metáfise da terminação dos ossos longos), coagulopatias (uso de anticoagulantes), infecção sistêmica, hipersensibilidade a dor, tumores malignos, gestantes, região pulmonar e região cerebral ou medular.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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