11 de abril de 2009

A marcha da Morte

Hermes da Fonseca, a mais alta patente do exército, tinha sido preso. Um decreto fechara o Clube Militar. Era um insulto. Em todos os quartéis e guarnições militares do Rio de Janeiro se comentava que a procissão ia sair. A conspiração foi tomando corpo. Do Forte de Copacabana deveria nascer à revolução. No dia 4 de julho de 1922, o capitão Euclides Hermes, filho de Hermes da Fonseca, conclamava seus comandados. Do portão até o farol do Forte cavaram-se trincheiras e minou-se o terreno.

A revolução tinha hora marcada, uma da madrugada de 5 de julho. A 1h e 20 min., o tenente Siqueira Campos disparou um dos canhões. Era o sinal. Todos ficaram em silêncio esperando a resposta das outras unidades. Passaram-se os minutos e nada. Siqueira Campos praguejou - Covardes! Cadê vocês? Mas nós já começamos e vamos até o fim. Em seguida, atirou contra o Quartel-General, a ilha das Cobras, o Depósito Naval e o Túnel Novo.

Mas o governo já estava informado do levante. Durante todo o dia 5, o Forte sofre um intenso bombardeio, vindo da Fortaleza de Santa Cruz. Na madrugada do dia 6, o ministro Pandiá Calógeras telefona exigindo a rendição dos rebeldes. O governo está decidido a esmagar o levante. Euclides Hermes e Siqueira Campos decidem, então, deixar sair todos aqueles que não querem combater. Dos 301 saem 272, restando 29.

Os couraçados São Paulo e Minas Gerais e um destróier postam-se em frente à ilha de Cotunduba e bombardeiam o Forte. C18dofortealógeras telefona mais uma vez, governo e rebeldes decidem parlamentar. O capitão Euclides Hermes vai ao encontro do ministro da Guerra, no Catete, mas é preso. Acabou o diálogo, ou os militares rebelados se rendem ou serão massacrados.

Sob o bombardeio naval, o tenente Siqueira Campos, pressionado pela tropa, toma a decisão suicida: não resistirão no Forte, nem bombardearão a cidade, como tinham ameaçado, mas sairão para combater as tropas legalistas de peito aberto. É a marcha da morte. Uma bandeira é cortada a canivete, em 29 pedaços e distribuída entre os rebeldes, sendo que um pedaço é guardado para ser entregue ao capitão Euclides Hermes.

Começa a caminhada pela avenida Atlântica. Alguns debandam. perto do Hotel de Londres, sobram 18. Um engenheiro civil, Otávio Correia, atravessa a avenida e adere aos revoltosos. Dezenove homens caminham para a morte. Mais de 3.000 soldados legalistas os esperam. Depois de alguns tiroteios, a marchada morte se prolonga com apenas 10 homens, 9 militares e o engenheiro. Uma carga de fuzilaria os faz tombar. Apenas dois sobreviverão a esse choque final: os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes.

Fonte de pesquisa: Nosso Século, Abril Cultural, 1980.

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10 de abril de 2009

Ex-presidente do Perú ficará na prisão até filha ser eleita

A Corte Suprema do Peru, condenou no último dia 7/4/2009 o ex-presidente do Peru Alberto Fujimori, de 70 anos a 25 anos de prisão, pelas mortes de 25 pessoas e sequestros durante o seu governo (1990-2000), após um julgamento de mais de um ano.

Ao fim do julgamento de 15 meses, os juizes consideraram Fujimori culpado de ter ordenado dois grandes massacres: a exfujimoriecução de 14 adultos e uma criança de 8 anos em Barrios Altos, região de Lima, no dia 3 de novembro de 1991, e o sequestro, desaparecimento e assassinato de nove estudantes e um professor da Universidade de La Cantuta em 18 de julho de 1992. 

Também foi considerado culpado pelos sequestros do jornalista Gustavo Gorriti e do empresário Samuel Dyer, em abril de 1992. No dia 5 daquele mês, Fujimori fechou o Congresso Nacional e iniciou perseguições a líderes políticos, entre eles o atual presidente da República, Alan García.

Acusado de violações dos direitos humanos e atos de corrupção, Fujimori apresentou sua renúncia em 2000 através de fax que enviou de Brunei a Lima para em seguida solicitar asilo ao Japão, lar de seus pais, aproveitando sua dupla nacionalidade. Em 2005, apresentou-se inesperadamente em Santiago do Chile com a esperança de voltar ao seu país e converter-se novamente em presidente, mas foi preso e extraditado ao Peru em 2007.

O ex-presidente continuará a enfrentar a Justiça. O próximo processo a ser julgado contra ele será por haver entregue US$ 15 milhões a Vladimiro Montesinos, chefe do Serviço de Inteligência durante seu governo.

Apesar da condenação, Fujimori ainda tem milhares de seguidores no Peru. Sua filha, Keiko Fujimori, deve ser candidata nas próximas eleições presidenciais e lidera as primeiras pesquisas para o pleito de 2011. Ela já adiantou que se chegar ao poder indultará seu pai.

Fontes de Pesquisa: Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), Inter Press Service e BBC Brasil

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O charme da Lambretta

Após a II Guerra Mundial, Ferdinando Innocenti, proprietário de uma fábrica de tubos de ferro, em Lambratte, Milão - Itália, uniu-se ao engenheiro Pierluigi Torre que idealizou um veículo de baixo custo de produção , barato de se manter, e com proteção melhor que uma motocicleta para as mudanças de tempo (chuva, frio, neve, etc.): a Lambretta.

A produção da Lambretta começou em 1947, depois de um ano gasto com desenvolvimento e teste do novo protótipo. A primeira Lambretta foi inspirada num veículo militar modelo "Cushman" , empregado pelo exército americano durante a II Guerra que era utilizado para transporte individual de uma divisão motorizada.

A Lambretta foi a primeira fábrica de veículos do Brasil, saindo na frente até mesmo da indústria automobilística. A implantação da fábrica Lambretta do Brasil S.A.- Indústrias Mecânicas em 1955 , como uma licenciada da Inocentti, no bairro da Lapa em São Paulo, coincidiu com a moda mundial da motoneta ( scooter ), na década de 50. A produção entre 1958 e 1960, o apogeu da marca, superou a quantidade de 50.000 unidades por ano.charmeLambretta

Desde os primeiros modelos Italianos do período pós-guerra até os idos de 1975, a Lambretta sempre esteve associada a um período "mágico" da história, era um ótimo produto de publicidade, sendo usada por artistas, modelos e políticos da época. O apogeu  deste veículo ocorreu nas décadas de 50 e 60, quando para um rapaz era o máximo ter uma Lambretta e para a moça, um sucesso namorar um lambretteiro.

Apesar da Lambretta parecer esquecida no tempo, a memória deste fantástico veículo ainda faz parte da vida de muitas pessoas, utilizada para o trabalho, lazer, hobbie e coleção. Pelo mundo afora, EUA, Canadá, Itália, Holanda, Inglaterra, Alemanha, Brasil e muitos outros países, a Lambretta conta com dezenas de clubes de aficcionados que se reúnem para trocar informações, peças e promover passeios.

Fundado em 14 de novembro de 2001, o Clube da Lambretta de Santa Catarina, com sede em Indaial, reúne entusiastas e aficcionados desta fantástica máquina que tornou-se mundialmente popular nos anos 50 e 60.

Para saber mais sobre  este charmoso veículo acesse : http://www.indaial.com.br/lambretta/

Fontes de pesquisa:
http://www.motosantigas.com.br/lambretta
www.lambrettasrs.hpg.ig.com.br

http://www.indaial.com.br/lambretta/

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Saiba tudo sobre uva - 500 Perguntas 500 Respostas

O que é uma videira transgênica? Quais são as principais variedades de uvas americanas? O clima influi na qualidade do vinho produzido? A videira pode ser cultivada em condições desérticas? Quantos enxertos no campo uma pessoa pode fazer por dia? Como se aplica o fertilizante para a manutenção do vinhedo?

Essas e outras questões estão reunidas no livro da Coleção 5500uva00 Perguntas 500 Respostas, dedicado à uva, recém-lançado pela Embrapa Informação Tecnológica, em parceria com a Embrapa Uva e Vinho. O objetivo da obra -, organizada em linguagem acessível aos vários segmentos de público -, é oferecer uma fonte de consulta simples e ao mesmo tempo confiável cientificamente, no que diz respeito aos cuidados com o cultivo de espécies e às novas tecnologias  desenvolvidas nos laboratórios e campos experimentais da Empresa.

Os quinze temas que fazem parte do conteúdo da publicação foram selecionados depois de um levantamento da demanda registrada pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves, RS). Colaboraram com a edição mais de vinte pesquisadores, entre os quais colaboradores da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) e da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS).

A importância da publicação confirma o interesse e o potencial econômico e social da vitivinicultura no atual cenário brasileiro, revelado principalmente a partir das últimas décadas e que tem motivado a disseminação da espécie em várias regiões do País. A capacidade de adaptação da videira a diferentes climas e o aperfeiçoamento de tecnologias de produção também têm sido fundamentais a esse processo em busca não só da capacidade de geração de emprego e renda, mas de rentabilidade e retorno de investimentos.


Coleção 500 Perguntas 500 Respostas – Uva pode ser adquirido por R$ 25,00, na Livraria Virtual da Embrapa Informação Tecnológica, pelo endereço eletrônico www.sct.embrapa.br/liv, pelo telefone (61) 3340 9999, fax (61) 3340 2753 ou vendas@sct.embrapa.br .

Fonte: Kátia Marsicano ( 03645 MTb/ DF) Embrapa Informação Tecnológica

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9 de abril de 2009

Bóias-frias largam a enxada para fazer arte

Em São Paulo, uma das regiões produtoras de café é Mococa, a cidade do Café com Leite (260 km de São Paulo). Os primeiros pés de café chegaram à região por volta de 1840 e foi nessa época que começaram a se formar as primeiras fazendas de café. A região enriqueceu em torno do café. Apesar disso, na última década houve uma diminuição da produção e um avanço da cana-de-açúcar. As fazendas passaram da produção artesanal para a mecanização e os empregos escassearam na região.

No distrito de Igaraí, por exemplo, 1.050 dos 3.180 habitantes vivem na zona rural, cujas principais atividades são as lavouras de café e cana-de-açúcar e o leite vendido aos laticínios locais. Mesmo a população que vive na vila de Igaraí depende quase que 100% dos empregos gerados na zona rural.  Os trabalhos em sua maioria são ocupados por homens. Poucas são as mulheres que se aventuram nos cafezais. Mesmo assim o trabalho de bóia-fria dura apenas quatro meses ao ano. Depois, elas ficam sem fonte de renda. Foi a partir desta observação que a administradora da Fazenda Ambiental Fortaleza, Claudia Davis, e a proprietária Maria Silvia Barreto, decidiram ajudar na geração de emprego e renda para as mulheres da fazenda.


Em 2006, foi aprovado pelo Sebrae/SP um projeto de geração de renda valorizando a cultura local e a contratação do designer têxtil Renato Imbroisi. O foco do projeto passou a ser não só as mulheres da Fazenda Ambiental Fortaleza, mas também as de outras fazendas da região, como a Fazenda Santo António e da vila de Igaraí.

“Na primeira chamada, 57 mulheres se interessaram; porém, metade delas acreditava tratar-se de um emprego formal e acabaram desistindo”, disse Márcia. Ficaram 30 artesãs, que tiverarteboiaam a oportunidade de participar de oficinas de bordado, tingimento natural e porcelana, conheceram a história do café e passaram por oficinas de criatividade. “Muitas só conheciam dois pontos de bordado. Ensinamos a elas 21 técnicas. A partir daí criaram seus próprios desenhos, padronagens, cores e formatos”, diz Tomás Cunzolo Jr, da ONG Vivarta.


A Prefeitura cedeu uma sala para que elas pudessem se reunir e os trabalhos eram feitos em casa. Das 30 artesãs, 13 continuaram o trabalho e este ano surgiu a Associação de Artesanato Café Igaraí. “Elas terceirizam agora a mão-de-obra e vendem para algumas lojas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Fecharam no início do ano a primeira exportação para Taiwan”, diz Márcia.

O projeto foi eleito pelo Top 100 de Artesanato Brasileiro, prêmio promovido pelo Sebrae, como uma das 100 melhores unidades produtivas de todo o País em 2008. Além disso, recebeu também o primeiro lugar do Museu A Casa. No final de 2007 e em fevereiro de 2008 o grupo participou de duas exposições seguidas de vendas de seus produtos em Chicago, nos Estados Unidos, nos cafés Wild Tree e Metropolis. Alguns quadros bordados pelas artesãs chegaram a ser vendidos por U$ 150 cada. Em março do ano passado, o grupo recebeu o patrocínio da organização da feira Craft + Design para participar do evento. As mãos calejadas das mulheres do café conquistaram 30 novos clientes na feira.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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O polêmico Código Ambiental de Santa Catarina vai ser sancionado

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, sanciona na próxima segunda-feira, dia 13, o Código Ambiental de Santa Catarina que foi aprovado pela Assembléia Legislativa no último dia 31/3. Considerado um dos mais importante e polêmico projeto que já tramitaram na Assembléia Legislativa de Santa Catarina nos últimos anos, o Código Ambiental foi aprovado por esmagadora maioria: 31 votos a favor e sete abstenções da bancada do PT.

Desde que foi enviado à Alesc pelo Executivo, em julho de 2008, a proposta do Código Ambiental foi alvo de 10 audiências públicas e de contínuas reuniões. “A intenção foi reduzir os conflitos e atender às necessidades e considerações das partes envolvidas: ambientalistas e produtores”, observou o presidente da Alesc, Jorginho Mello (PSDB).

Enquanto os defensores da aprovação alegavam que a pura e simples aplicação da atual legislação ambiental federal colocaria na ilegalidade 40% dos produtores de suínos e aves e 60% dos produtores de leite de Santa Catarina, além de inviabilizar empreendimentos agrícolas e turísticos nos campos de altitude, os ambientalistas alertavam para o perigo de um afrouxamento na proteção do meio ambiente e do viés inconstitucional da proposta.

Para Analúcia Hartmann, procuradora da República em Santa Catarina, “regras estaduais menos protetoras do meio ambiente do que as regras federais não tem validade, não podendo gerar efeitos”. Em resposta ao ofício distribuído pela procuradora aos parlamentares, o líder do governo, Herneus de Nadal (PMDB), assinalou que “a Alesc não é um tribunal. Ela é, sim, a voz do povo. Sendo assim, legisla com base nas demandas da população catarinense. Cabe ao Judiciário uma apreciação neste sentido”.

Luis Eduardo Souto. Promotor de Justiça e Coordenador-Geral do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público de Santa Catarina, diz que com a lei, toda a sociedade catarinense abdicará para sempre de boa parte deste importantíssimo bem ambiental que a todos pertence (as matas ciliares), cuja função prioritária está na preservação dos recursos hídricos, essencial à sobrevivência humana, renúncia esta que servirá, de forma especial, a uma minoria economicamente privilegiada.

O presidente da Organização das Cooperativas de SC (Ocesc), Marcos Zordan, sustenta que “o novo código ambiental evitará a paralisação da agricultura catarinense”. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), José Zeferino Pedro, enfatiza que as normas ambientais federais são excessivas, incoerentes e irreais e estavam inviabilizando a agricultura, a pecuária e o agronegócio no país. “A pura e simples aplicação da atual legislação ambiental federal colocará na ilegalidade 40% dos produtores de suínos e aves, e 60% dos produtores de leite de Santa Catarina”.

Fontes de pesquisa: Adjori/SC, Alesc, MB Comunicação

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Código ambiental ou anti-a,biental de SC
Uma questão de vida ou morte?

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8 de abril de 2009

Universidade lança Programa de Preparação para a Aposentadoria

As estudantes de Psicologia Simone Ritter e Júlia Laitano, orientadas pela professora Dulce Helena Penna Soares, da Universidade Federal de Santa Catarina, estão organizando um grupo de "APOSENTA-AÇÃO", gratuito e aberto à comunidade.


O Programa de Preparação para a Aposentadoria (APOSENTA-AÇÃO) foi criado com a finalidade de auxiliar às pessoas que estão prestes a se aposentar ou recém-aposentadas, na busca de respostas a questões que neste período emergem: O que esse novo período trará à minha vida? O que poderá mudar? Será melhor? Como ficará o meu relacionamento social?


O APOSENTA-AÇÃO caracteriza-se por ser um trabalho grupal em Psicologia, aberto à comunidade. O objetivo é desenvolver atividades grupais com pessoas que estão próximas da data de aposentadoria ou tenham se aposentado recentemente, com intuito de prevenir os diversos problemas que a aposentadoria não planejada pode trazer, por meio de reflexões e planejamento para esta nova etapa de vida.


Tem como público-alvo pessoas em fase de aposentadoria ou recém-aposentadas. Cada grupo de 15 a 20 integrantes é coordenado por dois estudantes de Psicologia e supervisionado por um Professor do Departamento de Psicologia, especialista em orientação profissional e de carreira. Além disso, há a participação profissionais de outras áreas do conhecimento, de forma a tornar o trabalho interdisciplinar.


O pressuposto é de que, ao participar do Programa “APOSENTA-AÇÃO”, o sujeito não seja somente orientado para um trabalho de autoconhecimento, revisão de prioridades e elaboração de novo projeto de vida para esta nova fase, como também, por meio de trocas e experiências entre os participantes dos grupos, possa descobrir novasoportunidades de inserção social.


Para participar do grupo é necessário realizar prévia inscrição,
de 8 a 22 de abril, no SAPSI (Serviço de Atendimento Psicológico da UFSC, próximo ao Centro de Convivência e atrás do CFH), das 8h às 20hs. As reuniões acontecerão semanalmente, às segundas-feiras, das 13h30min às 16h, durante oito encontros, com data prevista de início para o dia 27 de abril.


Mais informações com Júlia (48) 9963-6677 e Simone Ritter 9944-5938.

Fonte: UFSC

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7 de abril de 2009

Você daria emprego a um ex-presidiário?

Ser julgado, condenado, cumprir a pena imposta e depois voltar a ter uma vida normal é que deveria acontecer com todo cidadão que cometa algum crime. Mas nem sempre acontece desta maneira. Para um ex-presidiário conseguir um trabalho é uma tarefa das mais difíceis, pois o preconceito é muito grande para com estes cidadãos.

Para mudar esta realidade o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou em dezembro de 2008 o programa "Começar de Novo, com o objetivo de sensibilizar a população e empresários da necessidade de recolocação, no mercado de trabalho, dos presos libertados após o cumprimento de penas.

E é baseado neste programa que ex-presidiários vão participar das obras que serão realizadas para garantir a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014. O anúncio foi feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes, em entrevista coletiva realizada na sede do Tribunal de Justiça de Alagoas, na última sexta-feira (03/04) em Maceió, durante a abertura oficial do mutirão carcerário no Estado. 

Para isso foi celebrado um acordo com o CNJ, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Internacional de Futebol (Fifa), que se comprometeram a usar a mão-de-obra dos egressos do sistema prisional. Segundo o ministro, essa medida “dará oportunidade aos presos evitando que eles voltem a cometer delitos”.

O ministro Gilmar Mendes lembrou que o Supremo Tribunal Federal foi o primeiro órgão público a participar efetivamente do Programa Começar de Novo. Desde o início do ano, o STF emprega 49 egressos do sistema carcerário, dois deles no gabinete do ministro.

E você, daria emprego a  um ex-presidiário?

Leia também: Emprego para ex-presidiário

Fonte: Agência CNJ de Notícias

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Saiba como nasceu o concurso de Miss Brasil

Em 1921, a Revista da Semana e o jornal A Noite resolveram promover um concurso para saber qual era a mais linda mulher do Brasil. Durante quase três anos, cidades e estados brasileiros escolheram suas candidatas e enviaram fotos para o Rio de Janeiro.

Em abril de 1923, o júri supremo, composto pelo pintor Batista da Costa, pelo escultor Correia Lima e pelo caricaturista Raul Perzezeleonedeneiras, escolheu, entre 319 candidatas, a mais linda brasileira. Zezé Leone, da cidade de Santos, foi a escolhida. Nascida em Campinas, mas radicada em Santos, Zezé tinha 20 anos, e no ano anterior havia sido apontada pela revista santista Flama como a mulher mais bonita da cidade. Acabava de nascer o concurso de Miss Brasil. 

Depois disso, o evento só passou a ser organizado com regularidade em 1954. Martha Rocha abocanhou o posto naquele ano e, mais tarde, acabou em segundo lugar no Miss Universo. Em 1955, o grupo de Assis Chateaubriand, Diários e Emissoras Associados, assumiu a promoção do concurso. Esta é considerada sua fase áurea e perdurou até a falência do conglomerado em 1980.

Zezé Leone, louvada pela imprensa,  tornou-se depois atriz de cinema e faleceu em sua residência, em São Paulo, no dia 30 de novembro de 1965. Além de ser homenageada na época com a criação do Fox - trote Vênus, pelo compositor Freitinhas, Zezé também foi destacada de outras formas, como ser nome de uma rua no bairro paulistano da Casa Verde Alta.

Fonte de pesquisa: Nosso Século, Abril Cultural, 1980.

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Crianças são capturadas, interrogadas e presas

Centenas de crianças palestinas são capturadas, interrogadas e presas pelas autoridades israelenses todos os anos, denuncia o órgão Defence for Children International (DCI), uma organização não-governamental que monitora as condições de detenção de crianças e as representa em julgamentos.

Recentemente, cerca de 380 crianças abaixo de 16 anos de idade estavam presas em cadeias israelenses. Elas são submetidas às piores formas de abuso, tais como punição física, humilhação, abuso sexual e outras formas de tortura, revela o DCI.

Desde o início da segunda intifada (revolta da população civil palestina contra a presença israelense em áreas teoricamente devolvidas à Autoridade Palestina, como a Cisjordânia e a Faixa de Gaza) em 2000, mais de seis mil crianças palestinas foram presas.

Muitas foram detidas sem ter cometido crimes, denunciam órgãos de direitos humanos. Mas quase todas sofreram algum tipo de tortura, e mais de 500 adolescentes completaram 18 anos dentro das prisões e ainda continuam presos. Outros aguardam julgamento ou decisão judicial, e terceiros cumprem longos períodos de cárcere por ofensas menores, tais como atirar pedras em soldados. A simples acusação de atirar pedras contra soldados pode render uma detenção de 20 anos.

As crianças palestinas julgadas pelos israelenses são encaradas como perigosas para a segurança do Estado e assim levadas a julgamento em cortes militares. É o mesmo tratamento dispensado aos adultos. A Ordem Militar Israelense 132 define como criança palestina uma pessoa abaixo de 16 anos de idade; quem tem mais de 16 anos é julgado como adulto e, portanto, divide o cárcere com adultos.

Enfim, crianças palestinas são submetidas aos mesmos processos de detenção, interrogatório, julgamento e enclausuramento dos adultos. A maioria fica detida desde o momento da prisão até o fim do processo legal. Habitualmente, elas são capturadas nos postos de controle (checkpoints), nas ruas e em suas casas no meio da noite por soldados armados. E raramente são colocadas em liberdade pela corte militar.

Ainda que Israel seja signatária da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura e a proscrição internacional da tortura seja um princípio básico da lei internacional, Israel continua valendo-se de técnicas proibidas durante o interrogatório de crianças palestinas. Responsáveis por esse abuso são a Agência de Segurança de Israel, o Exército israelense e a polícia.

Relatório do DCI informa que a freqüência com que técnicas abusivas são usadas contra crianças palestinas sugere que esse problema não é simplesmente uma falha das autoridades para controlar tais ações, mas é, na verdade, uma tácita política oficial do Estado israelense.

Fonte: Rui Bender/ALC

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Gravidez causa aumento de carga sobre os joelhos da gestante

Enjôos, aumento de peso, mudança de humor, manchas na pele, são alguns dos sintomas que acompanham a gravidez. Embora esses sintomas provoquem incômodos, não se tratam de doenças, mas de um período que precisa de alguns cuidados especiais: a gestação.

Uma boa alimentação, atividade física, de acordo com as recomendações, e o acompanhamento médico durante o pré-natal são cuidados básicos. No entanto, nem sempre são suficientes, variando de mulher para mulher. Algumas gestantes, por exemplo, precisam dar atenção especial aos joelhos.

O médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, explica que o aumento de peso e a mudança do centro de gravidade pelo crescimento uterino provocam aumento de carga sobre os joelhos da gestante. “Se as articulações e a musculatura estiverem comprometidas apresentando flacidez ou encurtamento muscular dos ísquios tibiais, a gestante pode sofrer dores na região do joelho”, observa.

Reichmann diz que quando os músculos estão fracos, a descarga de peso se faz direto na articulação e não nos músculos que deveriam funcionar como amortecedores externos das forças e dos impactos provocados pela marcha.

As dores são mais comuns em mulheres que já tiveram algum tipo de lesão de cartilagens, artrites e sinovites (inflamação da membrana sinovial). “O melhor é tratar esses problemas antes da gravidez, mas se não for possível, o acompanhamento médico é fundamental durante a gestação para não comprometer os joelhos”, alerta o médico.

O médico recomenda que a gestante mantenha uma rotina de exercícios e alongamentos para fortalecer os músculos. De acordo com Reichmann, a musculação com aparelhos deve ser evitada, já que o centro de gravidade está alterado, por causa do volume abdominal. A ginástica localizada é aconselhável e pode-ser feita com a utilização de borrachas ou pequenos pesos. A hidroginástica também é uma boa opção de exercício, não apenas para o joelho, mas para a saúde da mulher.

“Os exercícios são importantes, mas quando o caso já está agravado, com alguma lesão, a recomendação médica é indispensável” aponta Joaquim Reichmann. Ele diz ainda que é importante manter o equilíbrio entre força e alongamento e que jamais a gestante deve fazer exercícios de alto impacto.

Por: Marcos A. Bedin
MB Comunicação
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6 de abril de 2009

Uma cidade sem água, o tempo passa e o quadro se agrava

Medidas urgentes e definitivas contra a crescente escassez de água potável para o abastecimento urbano da cidade estão sendo reivindicadas nesta semana pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic) à Companhia Catarinense de Saneamento(Casan) e ao Governo do Estado.

Em expediente encaminhado às autoridades, o presidente da Acic, Vincenzo F. Mastrogiacomo, enfatiza que a falta de água se apresenta cada vez mais freqüente nos últimos meses e está criando um clima de desespero e de preocupação nos cidadãos e, em especial, nos empresários.

A Acic relata que milhares de famílias vivem situação de precariedade nas questões de higiene, profilaxia e limpeza em razão da constante falta de água para as atividades básicas da vida cotidiana. Ao mesmo tempo, centenas de empresas estão ameaçadas de paralisação das atividades pela insuficiência de água no processo fabril. O caso mais grave é o das indústrias de processamento de alimentos, além de escolas, creches e hospitais.

A Associação Comercial e Industrial está particularmente preocupada com a agudização desse quadro sem que se verifique, de parte da Casan, concessionária desse serviço público, as medidas corretivas e preventivas. O presidente observa que “causa estranheza o fato da Casan não estar promovendo ações e investimentos necessário para evitar e solucionar esse drama em face das estiagens que se repetem todos os anos em nossa região.”

A preocupação da Acic decorre do fato da bacia hidrográfica do lajeado São José apresentar-se com nível mínimo de água e o reservatório de captação não ter mais estoque hídrico para tratamento e distribuição. Por outro lado, o rio Tigre, fonte alternativa de água bruta, registra contaminação com algas. Sobram os rios Irani, Uruguai e Chapecó como prováveis fontes, cujo eventual aproveitamento dependerá de maciços investimentos em sistema de captação, recalque em estágio, tratamento e distribuição à população.

A Associação Comercial e Industrial pede informações sobre as eventuais soluções e lembra que todas exigem tempo, estudos, projetos e pesados investimentos públicos. “E não existem, ao que consta, nem projetos, nem estudos, nem recursos disponibilizados. Em resumo: o tempo passa e o quadro se agrava”. Para o presidente da Acic, a gravidade da situação exige da Casan e do Governo do Estado as medidas definitivas para uma solução de longo prazo. Isso inclui um diagnóstico profundo, uma proposição técnica compatível e a devida mobilização da sociedade para efetiva execução dos investimentos.

A Acic lembra que, além dos problemas conjunturais, o abastecimento em Chapecó é afetado pelo crescimento demográfico, pela distribuição não-uniforme, pela concentração urbana e pela ocupação desordenada em algumas áreas. Aponta que, de acordo com a Organização das Nações Unidas, são necessários 2.500 metros cúbicos de água por habitante/ano para uma vida normal.

Por: Marcos A. Bedin
MB Comunicação
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Coelhinho da Páscoa vai ao Morro do Baú

Na quarta-feira, 8 de abril, um grupo de alunos e voluntários da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) vai ao Morro do Baú, em Ilhota, uma das regiões mais atingidas pelas enchentes do ano passado, para levar o espírito de páscoa aos moradores. A ação é capitaneada pelo projeto de extensão “Mais e Melhor Idade”, que reúne pessoas da terceira idade e pelo Núcleo de Lazer com Base cultural, que aglomera voluntárias que realizam trabalhos sociais usando como veículo a cultura e a arte.CestaRosa_2

Em Ilhota, o grupo vai fazer várias paradas: serão visitados os moradores que tiveram as casa reconstruídas por mutirão, uma cooperativa com 13 costureiras associadas, a Escola Municipal Pedro Teixeira de Melo, que atende 60 crianças e quatro famílias abrigadas que ainda aguardam a segunda moradia. Nesses lugares, os participantes irão distribuir roupas, utensílios domésticos, produtos alimentícios e coelhinhos da Páscoa, confeccionados pelos alunos e voluntários.

Mas a ação deve ter continuidade. A professora Yolanda Irene Keller Bóia, explica que a intenção é retornar ao local no decorrer do ano, sempre em datas especiais, como o dia das mães, das crianças e assim por diante.

Para mais informações: (47) 3261-1347 ou 9967-1131 (Yolanda).

Por: João Francisco de Borba/ Assessoria de Comunicação e Marketing Institucional/ Univali/ Itajaí-SC

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O misterioso Senhor Gino

De repente, a cidade de São Paulo é invadida por uma onda de assaltos. O ano é 1926, e o ladrão escolhe sempre as luxuosas mansões das avenidas Brigadeiro Luiz Antônio, Angélica e Paulista. A polícia se movimenta, mas não consegue nenhuma pista. Certa tarde, no entanto, uma mulher vai à polícia e se queixa de que seu vizinho, um tal Senhor Gino, teria espancado seu filho, e diz ainda que o menino vira na casa dele vários baús cheios de jóias.

Então dois investigadores vão até a residência do misterioso Senhor Gino, e este, ao perceber a presença dos policiais, corre para os fundos da casa, e como um felino, galga o muro de três metros e desaparece nos telhados. Está descoberto o autor dos assaltos, seu nome é Amleto Gino Meneghetti, italiano de Pisa, marido da jovem e bela Concceta e pai de dois filhos, Spartaco e Lenine.

Dias depois, com a participação da Força Pública, guardas civis e até do Corpo de Bombeiros, ele é cercado na Rua dos Gusmões. Depois de uma tarde e uma noite de fuga pelos telhados, o ladrão se entrega. É acusado, também, da morte do comissário Valdemar Dória. Mas se diz inocente deste crime: "Eu não o matei. O homem levou um tiro de 38 e meu revólver era calibre 32".

Meneghetti é condenado a 43 anos de prisão, pena que mais tarde, seria comutada para 25 anos. Em certa ocasião, em uma entrevista ao escritor Paulo Duarte, Meneghetti disse que ladrão é o distribuidor apressado das utilidades públicas e o comerciante, ao contrário, é o ladrão paciente. Meneghetti era um anarquista.

Fonte de pesquisas: Nosso Século, Abril Cultural, 1980.

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5 de abril de 2009

Inaugurado o Espaço Multiuso da APAE

A APAE de Chapecó, com apoio da Fundação Aury Luiz Bodanese, da Aurora Alimentos e do Instituto Guga Kuerten (IGK) inaugurou nesta sexta-feira, 3, o Espaço Multiuso construído junto ao bosque da entidade. O diretor administrativo financeiro da Aurora, Neivor Canton, a presidente da Fundação Aury Bodanese, Isabel Machado, a diretora da APAE, Marijane Dal Prá Agne e inúmeras autoridades locais prestigiaram o ato solene que contou com apresentação artística dos educandos da APAE.

O Espaço Multiuso foi construído em meio as árvores num local privilegiado para proporcionar aos alunos da entidade momentos de reflexão e tranqüilidade, além de servir para o desenvolvimento de atividades recreativas, esportivas e terapêuticas beneficiando direta ou indiretamente os mais de 300 educandos, profissionais e familiares.

“Considerando que o público-alvo do projeto são pessoas com deficiência mental, múltiplas e ou condutas típicas houve a preocupação em construir um espaço totalmente acessível e ecologicamente correto. Era um sonho distante que agora virou realidade”, explica a diretora da APAE, Marijane Dal Prá Agne.

A Fundação Aury Luiz Bodanese, a Aurora Alimentos e o Instituto Guga Kuerten (IGK) são parceiros no Fundo de Apoio a Projetos Sociais (FAPS) que tem como objetivo a viabilização financeira e técnica de projetos para a integração de pessoas com deficiência. A contribuição do FAPS na construção do Espaço Multiuso da APAE de Chapecó, bem como capacitação técnica para gestores e pedagogos conforme necessidade elencada pela própria instituição.

Por: Marcos A. Bedin
MB Comunicação
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