12 de agosto de 2013

Osteopatia pediátrica é aplicada no tratamento de cólicas e refluxo

O refluxo e a cólica, comuns em bebês, podem ser controlados com a osteopatia pediátrica. A técnica contribui para qualidade de vida dos recém-nascidos e, consequentemente, para a tranquilidade dos pais, que costumam sofrer por não encontrarem alívio aos sintomas de seus filhos.

O fisioterapeuta da Ortopedia Reichmann, Edson Bramati, especialista em osteopatia, realiza técnicas diversas para o tratamento dessas patologias. Ele explica que, no período da gestação e no momento do parto, a cabeça do bebê pode ser submetida a forças que poderão alterar delicadamente o posicionamento dos ossos que compõe a calota craniana. “Quando é necessário o recurso do fórceps ou ventosa, são exercidas forças extras sobre o corpo do bebê, o que justifica muitos dos problemas em recém-nascidos”. osteopatia

A base do crânio da criança (região acima da primeira vértebra cervical) está submetida a grandes forças de compressão pelas contrações no momento do parto e também em função da passagem pelo canal vaginal, ou ainda pelo modo como a cabeça ficou posicionada no final da gestação. “Nesse local, estão situadas as estruturas responsáveis pela inervação do palato, cordas vocais, da faringe, base da língua, ritmo cardíaco, função respiratória e boa parte do aparelho digestivo”, realça Bramati. 

A abordagem terapêutica ocorre através de técnicas manipulativas suaves que buscam equilibrar as tensões que afetam esse equilíbrio. A assimetria craniana funcional, conhecida como plagiocefalia posicional, também acontece devido às forças compressivas assimétricas as quais a cabeça do bebê está submetida e também responde bem ao tratamento de osteopatia, principalmente quando a criança é tratada nos primeiros meses de vida.

Na Europa essa técnica é bem difundida entre a população e a própria comunidade médica e, é aplicada aos recém-nascidos, como tratamento e prevenção de diversas condições comuns como: cólicas e constipação, refluxo gastro-esofágico (RGE), torcicolo congênito, otites de repetição, dificuldade de sucção e deglutição, assimetrias cranianas, alterações do sono, entre outras.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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