1 de março de 2013

Cerveja faz bem a saúde e até combate diabetes

A cerveja foi elevada ao status do vinho no que diz respeito aos benefícios à saúde. Um novo estudo espanhol comprovou que tomar uma caneca da bebida por dia combate diabetes, evita ganho de peso e previne contra hipertensão. Além de ter graduação alcoólica baixa, a cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio – nutrientes que protegem o sistema cardiovascular.

“Nesse estudo, nós conseguimos banir alguns mitos. Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca – o mesmo que um café com leite integral”, destaca a médica Rosa Lamuela, uma das responsáveis pela pesquisa feita em parceria entre a Universidade de Barcelona, o Hospital Clínico de Barcelona e o Instituto Carlos III de Madri.Cerveja

Os especialistas afirmam também que a cerveja não é a responsável pelo aumento da gordura abdominal. A culpa, na verdade, seria dos aperitivos gordurosos, como salgadinhos e frituras, que grande parte das pessoas consome junto à bebida.

O estudo, realizado com 1.249 homens e mulheres acima de 57 anos, indica que mulheres podem tomar dois copos pequenos de cerveja por dia, enquanto para os homens estão liberados até três copos. Contudo, o hábito deve estar associado a uma dieta saudável e a exercícios físicos regulares.

Aprecie com moderação os estudos que demonstram os benefícios do alcool.

Fonte: diabete.com.br

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26 de fevereiro de 2013

Louvável a atitude do ancião Bento XVI

A teóloga católica Ivone Gebara publicou artigo discutindo o poder masculino envelhecido, a ignorância gerada pela blindagem informativa e a distância da juventude. Em primeiro lugar, ela classificou como “louvável a atitude do ancião Bento XVI” e criticou a atitude de bispos e sacerdotes que tangenciam a crise estrutural. Surpreende-se que não se disponham a falar dos problemas reais e nem provocar reflexão nas comunidades, mesmo sabendo do clamor pela “democratização significativa das estruturas anacrônicas de sustentação da Igreja institucional.

O discurso, segundo a teóloga que atua em Pernambuco, “continua fazendo apelo a forças ocultas e de certa forma confirmando seu próprio poder”, menciona o Espírito Santo para explicar “um misterioso modelo hierárquico é uma forma de camuflar os reais problemas da Igreja e uma forma de retórica religiosa para não desvendar os conflitos internos que a instituição tem vivido”.

Acusa esses párocos de adotarem uma teologia do Espírito Santo que “continua para eles mágica e expressando explicações que já não conseguem mais falar aos corações e às consciências de muitas pessoas que têm apreço pelo legado do Movimento de Jesus de Nazaré”.

Há uma recusa em defrontar-se com os problemas reais, com a firme determinação de não “pensar em pessoas concretas para responder a situações mundiais desafiantes, nada de suscitar uma reflexão na comunidade, nada de falar dos problemas atuais da Igreja que a tem levado a um significativo marasmo”.

Denuncia os padres comunicadores por não serem capazes “de sair de um discurso padrão trivial e abstrato bem conhecido, um discurso que continua fazendo apelo a forças ocultas” que acaba por confirmar seu próprio poder. Para ela, clamar ao Espírito Santo a partir do “modelo hierárquico é uma forma de camuflar os reais problemas da Igreja e uma forma de retórica religiosa para não desvendar os conflitos internos que a instituição tem vivido”.

A teóloga católica é propositiva ao observar que “estamos num mundo em que os discursos precisam ser mais assertivos e marcados por referências filosóficas para além da tradicional escolástica” e instiga os conglomerados de  mídia a mostrarem dados objetivos.BentoXVI

“Já é tempo de sairmos dessa linguagem metafísica abstrata como se um Deus iria se ocupar especialmente de eleger o novo papa prescindindo dos conflitos, desafios, iniquidades e qualidades humanas”.

Mostra o protagonismo das comunidades ao lembrar que “a eleição de um novo papa é algo que tem a ver com o conjunto das comunidades católicas espalhadas pelo mundo e não apenas com uma elite idosa, minoritária e masculina”, insistindo na necessidade de “enfrentar com vigor e desenvoltura os desafios que estas funções representam”.

E conclui insistindo que “as convicções religiosas não podem se reduzir a uma visão estática das tradições e nem a uma visão deliberadamente ingênua das relações humanas”.

Ela também acusou as empresas de comunicação católica de ressaltarem “suas qualidades, sua doação à Igreja, sua inteligência teológica, seu pensamento vigoroso como se quisessem mais uma vez esconder os limites de sua personalidade e de sua postura política”.

Sobre a abertura à novidade, apelou ao Espírito Santo, “esse vento que sopra em cada uma/um de nós, esse sopro em nós e maior do que nós que nos aproxima e nos faz interdependentes de todos os viventes. Um sopro de muitas formas, cores, sabores e intensidades. Sopro de compaixão e ternura, sopro de igualdade e diferença. Este sopro não pode mais ser usado para justificar e manter estruturas privilegiadas de poder e tradições mais antigas ou medievais como se fossem uma lei ou uma norma indiscutível e imutável”.

Fonte: ALC

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