16 de setembro de 2011

Incidência de traumatismo facial é maior nos homens

Violência urbana, acidentes de trânsito, quedas e esportes são os principais causadores do traumatismo facial entre os adultos. No entanto, o que mais chama atenção são as características das vítimas, pois a maioria das pesquisas realizadas até hoje aponta que o trauma está relacionado ao sexo e a faixa etária da população. Ou seja, mais de 70% das pessoas que sofrem traumatismo são homens, principalmente entre os 20 e 40 anos. O alerta é do especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial e mestre em lasers em odontologia, Silvio Mauro Gallon, da Clínica Arte e Face de Chapecó.

    A trauma pode afetar a pele, gordura, músculos, nervos e ossos da face e, nos casos mais graves, causar dano cerebral. Após sofrer a lesão, a vítima pode ter perda de sensibilidade na pele, cicatrizes antiestéticas, retrações, lesões na visão, dificuldade na respiração, paralisia facial e perdas dentárias.traumafacial

“A face é um dos sistemas mais complexos do corpo humano. Quando acontecem acidentes, quedas ou brigas, seja na rua, em casa ou no trabalho, a face está sempre em exposição e, por isso, é muito afetada”, destaca.

    Um dos estudos mostrou que dos 164 pacientes atendidos com trauma facial 78% eram do sexo masculino (78%) e sua incidência foi maior na faixa etária dos 20 aos 39 anos. A violência interpessoal foi a maior causa (48,1%), seguida de queda (26,2%), atropelamento (6,4%), esporte (5,4%), acidente de carro (4,2%) e acidente de motocicleta (3,1%).

    Outro estudo avaliou 711 pacientes. Entre as vítimas, destacaram-se os do sexo masculino (72,8%) e a faixa etária mais atingida foi de 21 a 30 anos, representando 35,3% dos pacientes. Quanto à causa, predominou a agressão física, seguida por acidente com veículos/motos. O nariz foi o local mais acometido nas fraturas de face (76,8%).

    Os ossos faciais são múltiplos, normalmente pares, têm íntima relação com o crânio e exercem o papel de deformação progressiva. Ou seja, mais frágeis e periféricos, vão se quebrando com o forte impacto e ao mesmo tempo absorvendo-o, para proteger o cérebro e suas estruturas no interior da caixa craniana.

“Em função disso, a maioria dos traumas que afetam a cabeça podem gerar traumas na face, que variam de pequenas a grandes proporções”, explica o cirurgião. “A região mais atingida é o nariz, seguida dos ossos zigomáticos (maçãs do rosto) e mandíbula”, acrescenta.

    Muitas das fraturas podem ser resolvidas em um primeiro atendimento, na urgência ou em até 15 dias, e podem resultar em uma face totalmente recuperada e livre de cicatrizes. Porém, fraturas mais complexas podem levar o paciente a tratamentos longos, exigindo múltiplas intervenções, reconstruções ósseas e reabilitações dentárias.

    O cirurgião bucomaxilofacial, responsável pelo atendimento de pacientes com essas fraturas, pode solicitar avaliações e intervenções de diversas especialidades médicas, como oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia plástica e outras. “Nos traumas onde há comprometimento neurológico do paciente, o primeiro cuidado é do neurocirurgião, até que o quadro se estabilize e, então, as fraturas da face são tratadas”, enfatiza Gallon.

    Atualmente, os tratamentos estão aliados à alta tecnologia, com imagens diagnósticas muito claras, sistemas de fixação de alta precisão para os ossos quebrados e técnicas cirúrgicas apuradas, evitando ao máximo cortes externos na pele do paciente para minimizar as cicatrizes. As questões fisioterápicas, nutricionais e psicológicas também estão muito afinadas com o tratamento desses traumas,    agilizando a volta das funções normais do paciente e com mais qualidade.

    “O trauma é de difícil tratamento, sem contar as sequelas permanentes. Por isso, o melhor caminho ainda é a prevenção”, finaliza o cirurgião.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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13 de setembro de 2011

A Turminha da Reciclagem entra em ação

A Fundação Aury Luiz Bodanese desenvolve o programa “A Turminha da Reciclagem” nos municípios do norte do Rio Grande do Sul e também em Chapecó nas escolas da rede estadual, municipal e particular em 2011. Até o momento o programa já atendeu mais de 16 mil crianças em turmas do pré ao quinto ano do ensino fundamental. O programa nas escolas tem duração de 1h30.

A presidente da Fundação Aury Luiz Bodanese, Isabel Machado, explica que a reciclagem do lixo é abordada de forma explicativa com uma linguagem lúdica e bem divertida, são trabalhados conceitos de reciclagem e sustentabilidade. No segundo semestre de 2011 o programa terá continuidade nas escolas e também atenderá mais de 9 mil filhos de funcionários de todas as unidades da cooperativa Aurora, crianças de 1 a 12 anos.

A ação tem como objetivo conscientizar as crianças da importância de fazer a seleção corretamente do lixo, mostrando a necessidade de preservar a natureza; desenvolver a capacidade de participação das crianças na construção da cidadania através do cuidado com o meio em que elas vivem; e reforçar o conceito de que o cuidado com o meio ambiente não diz respeito apenas à natureza, mas sim, todo e qualquer ambiente de convívio.turmrecicla

O programa “A Turminha da Reciclagem” trabalha com crianças sobre a quantidade de lixo que é produzido diariamente, sua destinação incorreta e depois apresentando alternativas simples e praticáveis no dia a dia que promovam mudanças para o meio ambiente como apagar as luzes, desligar aparelhos elétricos, usar sacolas retornáveis, e fechar a torneira.

As crianças que participam do programa recebem livros, adesivos, carteirinha de membro da turminha da reciclagem, São sorteadas mochilas, quebra-cabeças, réguas e squezzer. Para a escola participante é apresentado uma proposta de projeto de responsabilidade social que a unidade escolar deverá promover na comunidade onde está inserida e no final do ano serão premiadas as melhores práticas.

De acordo com levantamento da Fundação Aury Luiz Bodanese, o programa até o momento já atendeu mais de 30 mil crianças nos últimos três anos.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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12 de setembro de 2011

Enchentes em SC: FGTS poderá ser liberado

O prefeito João Paulo Kleinübing e o superintendente Regional da Caixa, Renato Scalabrin iniciaram a articulação para a instituição financeira poder liberar os recursos das contas vinculadas ao FGTS aos trabalhadores atingidos pela enchente da última semana.

O primeiro passo, de acordo com o executivo da Caixa, é o Governo Federal reconhecer o estado de emergência do município de Blumenau. Posteriormente, a Prefeitura irá entregar um documento aEnch6o banco, onde deverá constar a relação das áreas atingidas no evento. "Esta relação é necessária, pois, diferentemente do que ocorreu em 2008, apenas os atingidos pelas cheias é que terão o recurso do Fundo de Garantia liberado", esclarece o prefeito.

Após a entrega dos documentos, Prefeitura e Caixa deverão montar um centro de atendimento, onde os beneficiados deverão solicitar a liberação dos recursos. Nesta etapa, o trabalhador deverá obrigatoriamente apresentar o comprovante de residência. Segundo o Ministério da Integração, o valor máximo a ser liberado é de R$ 5,4 mil por contrato de trabalho. Na prática, isso significa que se o beneficiado tiver saldo em conta de dois contratos de trabalho distintos, poderá sacar um valor até maior do que o teto estabelecido. A previsão de pagamento dos recursos é até o final do mês de outubro.

Fonte: PMB

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11 de setembro de 2011

Nove municípios em situação de calamidade pública em Santa Catarina

Nos municípios catarinenses atingidos pelas chuvas, o sábado (10) foi marcado pelo cenário da destruição, com ruas e casas arruinadas. A situação se agravou e mais quatro cidades decretaram estado de calamidade pública durante o dia, aumentando a lista para seis. Ao total, as chuvas já afetam 927 mil catarinenses, desalojando 153 mil e desabrigando 14 mil e duas mortes confirmadas.Ench17


Os municípios que decretaram estado de calamidade pública neste sábado foram o de Agronômica, Aurora, Ituporanga e Presidente Getúlio, todos no Vale do Itajaí. Brusque e Rio do Sul já haviam decretado a situação na sexta-feira (9), além de 37 municípios estarem em situação de emergência.

Vassoura, rodo, carrinho de mão, lágrima no rosto e a vontade de reconstruir a casa e a própria vida. Com a água já em situação baixa, os atingidos pelas chuvas passaram o dia limpando suas residências ou lojas, sempre com a voz embargada ao relembrar os momentos de tensão que sofreram nos últimos dias.

Já em Blumenau, a notícia que todos aguardavam foi confirmada na última medição do Rio Itajaí-Açu, às 18h deste domingo, quando o nível chegou a 7,98 metros, abaixo dos oito metros, tirando a cidade da situação de enchente. O limite foi ultrapassado por volta das 10h de quinta-feira, há três dias e meio. O pico máximo foi de 12,60, às 11h de sexta-feira.

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