15 de fevereiro de 2012

Hérnia de disco: Cirurgia pode ser evitada com a Osteopatia

O uso da osteopatia no tratamento de pacientes com hérnia de disco pode evitar a cirurgia em pelo menos 90% dos pacientes. O alerta é do fisioterapeuta Edson Bramati da Reichmann Ortopedia – Clínica especializada em Ortopedia e Traumatologia, Vídeo Artroscopia de Ombro e Joelho. Ele explica que o tratamento consiste na correção e desbloqueamento dos corpos vertebrais, provocando maior mobilidade e redução da compressão da coluna vertebral.

Além de evitar cirurgia e outras complicações causadas pela hérnia discal, a osteopatia permite reduzir os custos e o tempo de recuperação. “De acordo com a minha experiência e os casos clínicos, os resultados são muito positivos e, além das hérnias de disco, a osteopatia pode ser utilizada na redução de outros tipos de dores severas”, salienta o fisioterapeuta.herniadisco

Bramati explica que a hérnia é uma patologia do disco intervertebral, que existe entre duas vértebras, funciona como "amortecedor" e mantém as vértebras unidas, possibilitando-lhes o movimento. É formado por um núcleo fluído (pulposo) e a "carapaça" externa (anel fibroso).

A hérnia discal é caracterizada como uma "rotura" do anel com saída de conteúdo (o núcleo) para o exterior. Ao sair, o núcleo pode causar compressão das estruturas neurológicas (ex: raiz nervosa) ou inflamação. A deformação do anel sem rotura é uma profusão (menos grave).

Segundo o fisioterapeuta, as hérnias lombares são mais frequentes e podem provocar ciática (dor que se estende da nádega ao pé) e lombalgia (dor nas costas). As cervicais causam cervicobraquialgia (dor que se estende do ombro à mão). “Ambas podem provocar, nos casos mais graves, dormência e perda de força muscular e sensibilidade”, acrescenta Bramati.

O tratamento tem por objetivo desbloquear e descomprimir toda a região muscular, fazer correção da coluna vertebral e indicar alguns exercícios para a reeducação postural, além de fortalecer a musculatura paravertebral e abdominal profunda - fundamentais para evitar recaídas e estabilizar o quadro clínico e proporcionar mais qualidade de vida ao paciente.

Bramati recomenda o tratamento de osteopatia para pessoas que tiverem dores lombares, cervicais ou ciáticas. “Através da técnica, o paciente terá o problema resolvido, ou então, será orientado a procurar um neurocirurgião. Ficar em casa, aguentar dores e outros sintomas é a pior opção, pois o problema se agrava a cada dia”.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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13 de fevereiro de 2012

Cirurgia parendodôntica: Sabe o que é isso?

A Endodontia é a especialidade da odontologia que estuda a polpa dentária e todo o sistema de canais e tecidos que envolvem o dente. Também trata das doenças ligadas a esses sistemas, principalmente, quando ocorrem alterações por cáries, fraturas dentárias, trauma dentário ou ortodôntico, lesões endo-periodontais e outras patologias.

    Popularmente, o procedimento é chamado de tratamento de canal. Porém, quando a endodontia não é suficiente para sanar o problema, é preciso ir mais além, e a saída pode ser a cirurgia parendodôntica. A avaliação é do especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, Silvio Mauro Gallon, da Clínica Arte e Face de Chapecó.

    A cirurgia é a opção de tratamento quando a endodontia não consegue eliminar o agente causador da doença do processo inflamatório. Este procedimento tem a finalidade de remover a lesão que se forma, na maioria das vezes, na ponta da raiz do dente.

    O ápice é a região da raiz pelo qual passam vasos e nervos que irão nutrir a polpa dentária. O problema todo é causado quando a polpa é infectada e também pode infectar o ápice. “Por isso, somente o tratamento de canal nem sempre será suficiente para promover a cura, necessitando da intervenção cirúrgica”.cirurgia

    Gallon explica que são diversos os tipos de cirurgia: um dos métodos é o uso da curetagem para remover a lesão do ápice da raiz (apicectomia), outros removem a lesão, arredondam o ápice e fazem a obturação do canal (retro-obturação). Algumas técnicas são utilizadas ainda para promover melhores resultados, a exemplo da regeneração tecidual guiada, que é o uso de membranas e materiais de preenchimento osteoindutores (hidroxiapatita, osso liofilizado, enxertos etc).

A dor pode ser um sintoma, mas nem sempre aparece no início da doença. Os sintomas podem surgir de forma lenta e gradual e agravar o problema, inclusive levando à destruição óssea da região.

    A radiografia pode identificar a doença na maioria das vezes. Até porque o uso de medicamentos em determinadas circunstâncias auxiliam, mas podem esconder o problema. “Em muitos casos, somente a intervenção cirúrgica trará a cura completa, o que é melhor, pois remove os tecidos contaminados em torno da raiz dentária”, afirma Gallon.

    Uma das preocupações dos pacientes é com relação a complexidade do tratamento. Gallon enfatiza que a cirurgia parendodôntica não é um procedimento complicado, necessitando apenas de anestesia local. “O pós-operatório não causa maiores desconfortos, e a dor pode ser tratada facilmente com analgésicos”.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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