25 de dezembro de 2010

Dieta Caralluma é propaganda enganosa?

Duas cápsulas de Caralluma por dia não salvam o verão. O fitoterápico da vez, superpopular na internet, pode até ajudar na dieta, mas o efeito não chega nem perto das promessas aclamadas em dezenas de sites.

"A caralluma revelada". Os anúncios estão estampados em redes sociais, links patrocinados e pop-ups. Sem falar em sites falsos, com depoimentos idem. A febre é tanta que, nos últimos 12 meses, houve um aumento de 800% nas buscas do termo "Dieta Caralluma" no Google.

"Dieta Milagrosa ou Fraude?", questiona uma das páginas. Entre os resultados prometidos, fim da compulsão alimentar e 11 quilos a menos em um mês. Até a cantora Ivete Sangalo teria se beneficiado com as propriedades milagrosas do produto. Segundo sua assessoria de imprensa, não passa de propaganda enganosa.

Há muitos mitos e poucas verdades por trás da Caralluma fimbriata, planta asiática parecida com um cacto. Reza a lenda - e o principal trabalho feito sobre a planta- que ela era usada na Índia para diminuir a fome e ajudar populações a suportar períodos com pouca comida.Caralluma

"Pesquisas dizem que glicosídeos (derivados de açúcar) da planta inibem o mecanismo sensorial da fome e "enganam" o cérebro", afirma Edson Credidio, Nutrólogo e pesquisador da Unicamp.

Essa ação no sistema nervoso é bem menor do que a dos remédios sintetizados, mas ainda assim interessante, de acordo com o farmacêutico Luis Carlos Marques, doutor pela Unifesp. "Ajuda a mudar o perfil de alimentação sem efeitos colaterais conhecidos."

No estudo mais famoso, feito por um grupo de pesquisadores da Índia e dos EUA e publicado na revista "Appetite", em 2007, 50 homens e mulheres entre 25 e 60 anos foram divididos em dois grupos: um tomou um grama de extrato de caralluma e o outro, medicamento placebo.

Todos receberam aconselhamento nutricional. Depois de 60 dias, foram feitos testes de peso e de apetite. Não houve diferença de perda de peso entre os grupos, mas quem tomou o extrato relatou mais sensação de saciedade e menos apetite.

"Os próprios autores concluem que as diferenças entre o grupo placebo e o grupo controle, não são significativas. Não se pode falar em eficácia desse produto", questiona Cid Aimbiré de Moraes Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Farmacognosia (parte das ciências farmacêuticas que estuda princípios ativos naturais).

A Anvisa suspendeu a importação da Caralluma Fimbriata, segundo resolução publicada no "Diário Oficial da União" na terça-feira, 21/12/2010. Além de importação, está proibida a fabricação, distribuição, manipulação, comércio e o uso em todo o território nacional.

A medida é diretamente dirigida à população, a quem a Anvisa recomenda que abandone o consumo do produto, cuja composição não foi analisada pela agência e, por isso, são desconhecidos os efeitos adversos que podem trazer à saúde humana.

A primeira ação da Anvisa em relação às falsas alegações do produto de propriedades relacionadas a emagrecimento foi tomada no dia 3 de maio deste ano, com uma publicação que proibia a propaganda de insumos anunciados como "naturais" e com propriedade capazes de acelerar a perda de peso, entre eles a Caralluma Fimbriata.

As formulações que contêm Caralluma Fimbriata serão isoladas pelos fiscais em embalagens que ficarão lacradas até que a agência conclua o processo administrativo sobre a presença dessa substância no mercado brasileiro.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

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24 de dezembro de 2010

Feliz Natal 2010!

Natal:
sentimento que,
enchendo o abismo do universo,
cabe com seu esplendor,
No olhar de uma criança,
no cálice de uma flor,
Esse Jesus imortal, único, bom e clemente,
de quem sou o mais humilde crente.
Mártir que fez com seu olhar sublime,
o luar do perdão para a noite do crime,
abriu com a luz da bem-aventurança,
Jesus...
Deus menino homem que está,
Como um farol da glória,
No cume da montanha escavada da história,
contemplando o infinito,
iluminando a terra.
Essa luz que a flor da alma humana encerra,
É de quem sofre,
é de quem geme,
é de quem chora,
É de todos que vão pela existência afora,
Tristes (santo, herói, escravo ou proscrito),
os pés calcando o lodo...
os olhos voltados para o infinito.
O Natal está nos olhos das crianças,
em suas mãozinhas delicadas,
que revelam sempre novas surpresas.

FeliNatal
O Natal está em suas faces alegres e
em tudo o que dizem.
"Senhor, que neste Natal, milhares e milhares
de pessoas possam encontrar-se com Jesus,
a razão do Natal, a vida verdadeira,
assumindo com ele um compromisso de vida.
Que as festas e os presentes não nublem
as mentes, mas que todos possam
se deixar levar por essa "Canção de Amor":
Jesus!
"Porque o nosso Deus é misericordioso
e bondoso. Ele fará brilhar sobre nós
a sua luz e do céu iluminará todos os que
vivem na escuridão da sombra da morte,
para guiar os nossos passos no caminho da paz".
O Artesanato Jasmin Manga e o Blog do Seu Luiz desejam que você tenha um Natal cheio de luz e paz junto ao
menino Jesus.
E um Ano Novo repleto de saúde e realizações.

Feliz Natal!

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23 de dezembro de 2010

Violência: Pobres e negros são as principais vítimas

As ações de combate à violência promovidas pelo Governo Federal revelaram facetas obscuras da sociedade brasileira. O número de assassinatos de jovens brancos teve uma redução de 31,6% nos últimos cinco anos, enquanto as mortes de jovens negros e pobres cresceram 5,3%.

"Brancos foram os principais beneficiados pelas ações realizadas de combate à violência. Temos uma grave anomalia que precisa ser reparada", diz o psicólogo social Julio Jacobo. Os dados revelam grande oscilação em escala descendente do Nordeste para o Sul do país. Em Pernambuco morrem 826,4% mais negros do que brancos. No Rio de Janeiro esse percentual maior de mortes de pessoas negras é de 138,7%, em São Paulo ele cai para 47% e o Paraná, na região Sul, é o único Estado onde morrem 36,8% mais brancos do que negros.


Nos assassinatos ocorridos no país, a maioria absoluta deu-se na população masculina: 92,1% dos homicídios foram praticados contra homens e 93,9% na população jovem. Os dados revelam ainda que 2,5 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade - 1,6% da população brasileira - foram vítimas de agressão física. As vítimas são homens (56,4%) entre 16 e 14 anos, faixa de idade na qual 2,2% dessa população já sofreram agressão; 2% das pessoas entre 25 e 34 anos também passaram por essa situação.vilolencianao


As agressões estão invariavelmente ligadas à cor da pele. Dos 6,9% de negros da população brasileira, 14% disseram ter sido vítimas de violência. Dos pardos, que representam 44,16% da população, 12,1% já foram vitimizados. No caso dos brancos, apenas 11,9% passaram por essa situação, mesmo representando 48,22% da população.


Jurema Werneck, coordenadora da organização não governamental (ONG) Criola, diz que "isso não é uma coincidência. É racismo". Segundo ela, "esses jovens estão em situação de vulnerabilidade porque suas mães, seus pais e os outros negros estão ali. Porque as condições de direito e cidadania nunca foram estendidas até eles", denunciou.


A tendência de traço racista da condição de vulnerabilidade dos jovens negros é confirmada também no índice de rendimento per capita dos domicílios. O percentual de pessoas agredidas cresce em direção oposta à renda. Dos agredidos, 2,2% recebem um quarto de salário mínimo, a menor classe de renda, enquanto nas classes com rendimentos superiores de salário o índice é de 1%.


As regiões Norte e Nordeste registram o maior percentual de vítimas, 1,9% e 1,8%, respectivamente, acima da média nacional. Nas cidades dessas regiões a proporção de homens vítimas de violência foi de 2,4% e de 2,2%. Por outro lado, nas regiões Sul e Sudeste, onde 1,4% das pessoas sofre agressões, o percentual de homens vitimizados fica entre 1,8% e 1,5% da população.


Do lado dos que perpetram a violência, segundo a pesquisa do IBGE, realizada entre setembro de 2008 e setembro de 2009, a maioria dos agressores (39% dos casos) não é conhecida das vítimas. Um percentual pouco menor dos algozes (36,2%) é conhecido. Em 12,2% dos casos, são os cônjuges, seguidos dos parentes (8,1%), policiais ou seguranças particulares (4,5%). Uma a cada quatro mulheres foi agredida por cônjuges ou ex-cônjuges (25,9%), enquanto o percentual de homens vítimas de esposas ou ex-esposas é de 2%.

Fonte:ALC

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22 de dezembro de 2010

Máquina Virtual Livre - OpenJDK

Foi lançada oficialmente na terça-feira, 14 de dezembro de 2010 a Comunidade Máquina Virtual Livre localizada no grupo de interesse 4CTecBr-Tecnologias Livres. Trata-se de uma comunidade dedicada a discutir, em português, o uso, testes e a evolução da OpenJDK - a Máquina Virtual Java Livre e Aberta. A iniciativa conta com apoio da comunidade brasileira do OpenJDK.


No dia 22 de Julho, durante o 11º Fórum Internacional de Software Livre, acontecido em Porto Alegre, Serpro, Caixa, Dataprev, MCT/SEPIN, MP/SLTI e representante da comunidade, assinaram solidariamente o documento “O governo brasileiro e a máquina virtual Java livre e aberta” onde demonstram sua preocupação quanto ao futuro da máquina virtual Java livre – OpenJDK, principalmente depois do processo judicial envolvendo as empresas Oracle e Google, por quebra de patentes do uso da máquina virtual Java.CCCC


Reconhecendo a importância da Máquina Virtual Java Livre tanto para o Governo quanto para a sociedade em geral, os signatários firmaram o compromisso de disponibilização de recursos para essa causa. O primeiro passo já foi dado: a criação e disponibilização para toda a comunidade de um espaço destinado a discussões acerca do OpenJDK. Como próximo passo serão realizados testes em suas aplicações com base no OpenJDK, reportando os resultados no grupo.


A intenção desta comunidade é servir de ponto central para coletar os resultados dos testes realizados pelo governo e pela sociedade. A partir daí a coordenação realizará um trabalho onde agrupará os principais erros, bibliotecas não incorporadas e de alta relevância, entre outros.


Para ingressar a Comunidade acesse com seu usuário e senha pelo endereço:
http://www.softwarepublico.gov.br/4ctecbr/maquinavirtuallivre/register/
Para quem não está cadastrado no Portal SPB e deseja se tornar membro desta comunidade, primeiramente deve realizar o registro através do endereço:
http://www.softwarepublico.gov.br/4ctecbr/register/user-new

Vídeos do evento realizado em Porto Alegre:

Fonte: Portal do Software Público

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21 de dezembro de 2010

Qual a origem do Boi-de-Mamão?

A brincadeira do Boi-de-Mamão, que tanto encanta crianças e adultos por onde se apresenta, é uma das manifestações mais populares do litoral catarinense, revelando um auto dramático, encenado com alegre coreografia, ao som de uma cantoria que contagia e envolve todo o público.

Segundo alguns pesquisadores trata-se de uma versão do Bumba-Meu-Boi difundido no Noboidemamaorte e Nordeste do Brasil. No livro "Águas Passadas", de José Boiteux, consta como primeiro registro da brincadeira em Santa Catarina, o ano de 1871. A obra descreve uma dança realizada em Desterro (antigo nome de Florianópolis).

Mas uma nova pesquisa, afirma que o Boi-de-Mamão, pode ter chegado à Ilha de Santa Catarina por obra dos espanhóis que várias vezes estiveram em terras catarinenses entre os anos 1500 e 1800, e não por influência do bumba meu boi nordestino como defendem alguns pesquisadores. 

A surpreendente revelação é um dos assuntos do livro O Boi de Mamão, folguedo folclórico da Ilha de Santa Catarina – Introdução ao seu Estudo, do professor e folclorista Nereu do Vale Pereira, pesquisador do Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. A obra foi lançada na sexta-feira (17/12), às 16h30, no Largo da Alfândega, dentro da programação do Encontro de Bois de Norte a Sul -Ano 2.

Estudioso da cultura açoriana, o pesquisador também descarta a origem do folguedo nos Açores, contrariando o pensamento de muitas pessoas que divulgam a tradição. “Nos Açores não existe boi de mamão. Há brincadeiras com o boi de verdade, no campo ou na corda”, contesta o escritor. Segundo ele, o folguedo catarinense tem semelhança com práticas ibéricas ligadas às corridas de touro como o Juego de La Vaquilla ou Toro de Mimbre, feito com bois falsos para iniciar jovens nos exercícios taurinos na Espanha – e bem diferente da forma ritualística do bumba meu boi nordestino, de influência africana.

Com 188 páginas, a obra aborda as origens do boi de mamão como folguedo folclórico em Santa Catarina, assim como formas de organização da brincadeira, desde a construção dos personagens e confecção do figurino, além da seleção das cantorias e treinamento dos cantores e dançadores para sair às ruas. O livro traz ainda ilustrações de obras feitas por artistas espanhóis no século 18, que mostram imagens de brincadeiras com bois falsos confeccionados em madeira, couro ou tecido. O trabalho é resultado da vivência como participante deste folguedo popular e de mais de 30 anos de pesquisas sobre o tema nos Açores, Portugal continental, Brasil e Espanha.

Publicado pela Associação Ecomuseu do Ribeirão da Ilha, o livro tem apoio da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina (NEA/UFSC), Comissão Catarinense de Folclore, Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, Associação Literária Florianopolitana (ALIFLOR) e Academia Desterrense de Letras.

Natural de Florianópolis e descendente de açorianos, Nereu do Vale Pereira é economista, especializado em Planejamento Econômico, Sociologia e Planejamento Educacional, com pós-graduação em Ciência Humanas e Sociais. Foi professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), entre outras instituições, além de ter atuado como vereador e deputado, tendo sido um dos fundadores do Partido Democrata Cristão em 1947.

Presidente da Comissão Catarinense de Folclore, Nereu do Vale Pereira é autorde dezenas de livros, artigos e vídeos sobre a cultura açoriana, com ênfase em Florianópolis e no Ribeirão da Ilha, onde dirige o Ecomuseu. Também é membro de diversas instituições culturais, entre elas, o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, Academia Desterrense de Letras (ADL), Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA), Associação Literária Florianopolitana (ALIFLOR) e Conselho Estadual de Cultura.

Fonte: UFSC

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20 de dezembro de 2010

Uma aranha dentro do refrigerante?

Depois do caso do cotonete dentro da garrafa de refrigerante, agora acharam uma aranha. O episódio ocorreu na cidade de Içara, em Santa Catarina, e já foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Depois de ingerir a bebida, um consumidor, se deparou com a presença de uma aranha dentro da embalagem. O mesmo alegou que, dias depois, passou a ter dificuldades para se alimentar, além de ter sofrido traumas psicológicos, motivo que o fez inclusive buscar tratamento psiquiátrico.

Pelo fato ocorrido a Vonpar Refrescos S/A, fabricante do refrigerante, terá de indenizar um consumidor que ingeriu refrigerante com uma aranha dentro da garrafa. A decisão confirmou sentença da comarca de Içara, que havia estabelecido a indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil, em favor de José Roberto Cechinel.

Conforme os autos, em junho de 2003, José Roberto solicitou uma garrafa de 290 ml de Coca-Cola em um bar daquela cidade, onde o fato ocorreu. Ele revelou, ainda, que recebeu uma ligação da Vonpar no dia seguinte ao ocorrido, oferecendo-lhe produtos da empresa para compensar o susto.  A empresa ré, inconformada com a sentença de 1º Grau, recorreu ao TJ sob o argumento de não ter sido comprovada a existência da aranha na garrafa, e de não haver elementos a atestar o dano sofrido. Por fim, postulou a redução do montante da indenização.aranha

Para o relator da matéria, desembargador substituto Saul Steil, os depoimentos testemunhais e as fotografias do aracnídeo dentro da embalagem são suficientes para embasar a condenação. “Da análise cuidadosa dessas fotografias denota-se ser bastante improvável que a aranha tenha sido introduzida na garrafa pelo autor após a abertura do invólucro. Isso porque, dado o tamanho do animal em comparação com o calibre da abertura da garrafa, ela possivelmente ter-se-ia despedaçado se inserida no vasilhame de Coca-Cola”, explicou.


“O fato do autor não ter apresentado efetivos danos a sua saúde física é irrelevante, haja vista o dano sofrido pelo autor restar caracterizado pelo sentimento de impotência e vulnerabilidade por ele experimentado ao ingerir refrigerante proveniente de garrafa contendo uma aranha em seu interior, o que, por certo, colocou a saúde do autor em risco”, completou o magistrado, ao manter a sentença. A decisão foi unânime. (Ap. Cív. n. 2006.000844-4)

Mas, fica aqui uma pergunta, se a aranha não poderia ter sido colocada depois, como entrou antes?

Fonte: TJSC

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