13 de dezembro de 2011

Prática de esporte exige cuidado com os dentes

A prática de esporte exige bom preparo físico, acompanhamento médico e, inclusive, cuidados com a saúde bucal. Muitas vezes, o bom rendimento em uma competição pode ser prejudicado se o atleta apresentar dificuldades na respiração ou sentir dor nas articulações. Isso sem contar que em algumas modalidades a face do atleta está sujeita a lesões e traumas, como são os casos de lutas, esportes em quadra e esportes radicais.

A especialista em implantes e próteses dentárias, Iara Giovana Gallon, da Clínica Arte & Face, de Chapecó, defende que há várias formas de proteção ao alcance daqueles que não abrem mão de uma competição. “A odontologia desportiva busca garantir a saúde bucal do atleta, detectando fatores prejudiciais que podem interferir no bom resultado, desde problemas na respiração, posicionamento inadequado dos dentes ou uso de medicamentos com substâncias proibidas na prática de esporte”, enfatiza.

Os problemas podem ser visíveis ou somente descobertos com a ajuda de profissionais. “Muitos atletas nem imaginam, por exemplo, que o processo de mastigação resulta na absorção dos nutrientes, ou seja, pode haver desequilíbrios musculares e agravantes na articulação têmporo-mandibular se algo estiver com deficiência”.esportedentes

A dor e desconforto são fatores decisivos no momento da competição, pois, de acordo com a odontóloga, até uma simples dor de dente pode trazer resultados negativos ao atleta. “Não há como se concentrar quando há sintomas de mal estar ou dor”.

Iara explica também que o atleta que apresenta problemas na respiração e respira pela boca tem rendimento físico 21% menor se comparado a outro que respira pelo nariz. “Os profissionais do esporte precisam de tratamento diferenciado, desde uma simples restauração no dente até procedimentos mais complexos, como as cirurgias para melhorar a respiração”, avalia. Por isso, médicos, dentistas, fisioterapeutas e orientadores físicos devem avaliar e conhecer o esporte praticado pelo atleta para prevenir fraturas dos ossos da face e dos dentes, além de lesões de língua, lábios e bochechas.

Mas os problemas vão muito além de dores naturais. Um estudo da National Youth Sports Foundationm comprovou que 5 milhões de dentes são perdidos por ano em atividades esportivas. Além disso, os traumas desportivos ocupam o terceiro lugar na lista dos maiores causadores de traumas na face e chegam a ser um problema de saúde pública.

“Os esportes radicais (mountain bike, skate, patins, etc), as artes marciais (karatê, jiu-jitsu e judô) e esportes de quadra, como o vôlei, handebol e futebol de salão, são as modalidades que mais expõem os atletas a fraturas na boca”, avalia Iara. Outros estudos mostram que nestes esportes o risco de sofrer sérias lesões durante a carreira varia de 33% a 56%.

Uma das orientações dos profissionais da saúde é o uso de protetores bucais. Segundo a Academia Americana de Odontologia Desportiva, o uso deste aparelho reduz em até 80% o risco de traumas. O protetor amortece o impacto e, por isso, diminui o número e a gravidade de danos causados.

“O atleta deve ter consciência de que o uso do protetor bucal pode evitar sérios problemas de saúde, mesmo que cause desconforto da fase de adaptação. O importante é se prevenir para evitar que traumas e lesões que atrapalhem o rendimento. Além disso, é importante salientar que o dentista está à disposição para qualquer dúvida que o atleta possa ter”, finaliza Iara.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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11 de dezembro de 2011

Uma TV que pode ser enrolada e colocada no bolso

Uma TV de tela plana que pode ser enrolada e guardada no bolso poderá se tornar realidade em breve. A nova tecnologia que foi desenvolvida por uma equipe de cientistas britânicos é conhecida como pontos quânticos e pode ser usado para fazer televisores ultra-finos. É certamente um passo a mais do que o OLED super-fino que foi lançado pela Sony no ano passado.

O quantum dot tecnologia são partículas emissoras de luz 100.000 vezes menores que a largura de um fio de cabelo humano e será impresso em plástico flexível, que pode ser enrolado ou mesmo impressos em folhas grandes de papel para criar ecrãs gigantes. Por causa de seu pequeno tamanho um ponto quântico permite que o fabricante possa determinar o comprimento de onda da emissão, que então determina a cor da luz que o olho humano pode ver. Como resultado os pontos podem ser ajustados durante a produção para emitir qualquer cor.tv

Cientistas da Nanoco em Manchester estão agora entrando em contato com grandes empresas de eletrônicos da Ásia e os primeiros televisores a utilizar a nova tecnologia podem chegar às prateleiras até o final do próximo ano. Já ss telas flexíveis deverão demorar um pouco mais e podem chegar nas lojas dentro de três anos. A empresa não revelam exatamente com o que eles estão trabalhando, mas acredita-se que Sony, Sharp, Samsung e LG estejam todos trabalhando na tecnologia quantum dot.

A maioria dos televisores produzidos têm um visor de cristal líquido (LCD), que são iluminados por diodos emissores de luz (LED) com uma tela que tem poucos centímetros de espessura. Usando a tecnologia quantum dot significaria televisores mais leves e bem mais finos do que os atuais. O executivo-chefe da Nanoco, uma empresa criada por cientistas da Universidade de Manchester, disse ao Sunday Telegraph: "A vantagem real dos pontos quânticos, entretanto, é que eles podem ser impressos em uma folha de plástico que pode ser enrolada. É provável que esses serão pequenos dispositivos pessoais para começar. Outra coisa que estamos trabalando é com bobinas de papel de parede ou cortinas feitas de um material que tenha pontos quânticos impressos nele. Imagine você acordar pela manhã e ver cenas do sol nascente sobre uma praia."

Fonte: DailyMail

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