27 de outubro de 2011

Até quando?

Vejo na televisão notícia sobre um grupo de crianças que assaltou hotel em São Paulo. Tinham em torno de 07 a 13 anos. Enfrentaram os funcionários, guardas, policiais e fizeram o que bem entenderam. Roubaram, destruíram o que viram pela frente, saíram tranquilamente. Foram apreendidas e mesmo assim, nada as fazia parar. Fugiram, gritaram, corriam. Apreendidas novamente, quebravam, batiam, resistiam. Foi necessária a força e a contenção para fazê-las aquietarem-se.

Nas ruas muitas usurpam, na melhor das hipóteses esmolam, dormem anestesiadas nas calçadas, drogam-se, perambulam pelas vielas, andam em bandos ou sós, como sombras de solidão em meio à multidão surda, muda, chocada e anestesiada diante de tanto horror, ou melhor, tanto abandono.

Em nossa cidade há muito tempo se sabe que há um grupo reincidente de adolescentes que assaltam estabelecimentos e residências. Paralelo a isso, para não dizer que não temos nada a ver com isso, lembremos de festinhas ou encontros de crianças e adolescentes que não são ditos “de rua”. Podem ser os nossos filhos ou dos amigos ou dos vizinhos. Distante do olhar dos adultos ultrapassa os limites quebrando coisas, negligenciando cuidados com a propriedade alheia, extinguindo a possível sanção que poderia vir do outro.lix200

O que acontece conosco? Ou com eles? Testam os limites e a resistência dos adultos e prosseguem... continuam ultrapassando, agem, persistem e nós? Emudecidos, temerosos de barrá-los? Por que não fazê-los assumir as conseqüências de seus atos? Como podemos tentar pelo menos compreender o que se passa? O que eles querem nos dizer através de seus atos aparentemente divertidos, prazerosos e audaciosos?

A ação instiga o olhar. Algumas imagens impõem-se aos nossos olhos. Querem ser vistos? Reconhecidos? Um clamor talvez para marcar a própria existência? O que querem? O que buscam? Um prazer desenfreado? O prazer, para ser prazer precisa ter interrupção, limite, caso contrário, em psicanálise se diz que há gozo, ininterrupto, o que pode levar à morte.

As crianças e adolescentes nos convocam para que assumamos os nossos papéis tão diluídos nos últimos tempos no poder da ciência e da mídia. A verdade sobre o que deve ou não ser permitido ou buscado é ditada muito mais pela internet e programas de televisão do que pela palavra dos pais. Mas estamos enganados quando muitas vezes vencidos pelo cansaço e pela culpa assinamos embaixo disso tudo nos omitindo ou relevando, justificando as atitudes deles, reconsiderando, dando mais inúmeras chances.

Até quando? Até quando vamos permanecer resistentes em compreender que o que eles buscam com essas atitudes desvairadas é AMOR, reconhecimento de que existem, de que precisam ter um lugar mais claro e nítido nas nossas vidas? Amá-los significa barrá-los para sua própria proteção e dos outros, pois afinal ninguém vive sozinho e precisamos aprender a transitar e respeitar o limite entre o eu e o outro.

Somos convocados por eles a todo o instante e estamos surdos, mudos, amortecidos e culpados! Tomados por essa labuta diária que é viver, preocupados com a própria imagem, com a sobrevivência, também com a busca de prazer a qualquer custo, anestesiados por remédios para aliviar o mínimo mal estar, nos chocamos diante do que vimos sem nos darmos conta do clamor: “Vejam-nos se não conseguem nos ouvir, nós existimos, não nos abandonem, barrem-nos, protejam-nos e, acima de tudo, AMEM-NOS”.

Por: Návia T. Pattussi/Psicanalista/naviat@terra.com.br

Enviado por: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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25 de outubro de 2011

Lesões dos meniscos

O menisco humano é uma estrutura em forma de meia lua, que consiste de fibrocartilagem, um material muito forte e flexível. O menisco medial está localizado no lado interno do joelho (na direção do centro do corpo) e o menisco lateral está localizado no lado externo do joelho. Juntos, eles agem primariamente na absorção de choques (amortecedores) e na estabilização da articulação do joelho. Mesmo assim, as lesões são comuns, especialmente em atletas.

O médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, da Reichmann Ortopedia de Chapecó, explica que em atletas jovens, muitas lesões dos meniscos são resultantes de traumas. Os meniscos são especialmente vulneráveis a lesões quando ocorre compressão e torção através do joelho. É também muito comum a lesão dos meniscos quando ocorre lesão do ligamento cruzado anterior.

Em atletas mais velhos, muitas lesões de meniscos são resultantes de traumas triviais, como torção, agachamento, ou por atividades repetitivas como corridas que causam stress sobre os joelhos. Estas rupturas ocorrem porque os meniscos têm a tendência de degenerar, como parte do processo de envelhecimento. Esta degeneração frequentemente ocorre em conjunto com alterações artríticas (desgaste) iniciais na articulação do joelho.JoeFrouxo

Quando um menisco está rompido, causa dor, inchaços e sintomas mecânicos como dificuldade de movimento ou bloqueio da articulação. Uma lesão nos meniscos pode ser diagnosticada baseada na história que o paciente relata e no exame físico do joelho. O cirurgião ortopédico pode também requisitar, além disto, alguns exames como a RM (Ressonância Magnética) que demonstra com maiores detalhes o interior do joelho. Em alguns casos, o cirurgião pode recomendar uma inspeção artroscópica da articulação, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo.

Certos tipos de lesões, especialmente em pacientes jovens, podem necessitar de reparo (sutura). A decisão para o reparo está baseada em vários fatores, incluindo: local e padrão da ruptura, idade do paciente, e previsibilidade se a lesão será capaz de cicatrizar.

Outros padrões de rupturas, especialmente em pacientes mais velhos, não são susceptíveis de sutura. “Se o paciente está sintomático, e tratamentos conservadores como fisioterapia e medicação não estão funcionando, a cirurgia para remoção da porção rompida é recomendada”, salienta Reichmann. Esta cirurgia é chamada de meniscectomia parcial artroscópica, e é geralmente realizada a nível ambulatorial, tipicamente em uma hora ou menos.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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23 de outubro de 2011

O fim da senha bancária

Clientes bancários no Brasil estão se adaptando a uma nova tecnologia – o uso da biometria em caixas eletrônicos. A tecnologia identifica o cliente pela leitura das digitais, da palma da mão ou de outras características únicas e pode substituir o uso de senha.

A biometria nos caixas eletrônicos no país começou a ser usada em 2006 pelo Bradesco. O banco escolheu a tecnologia Palm Secure, que captura a imagem do padrão vascular da palma da mão e funciona como uma senha. Atualmente, em todas as agências do banco é possível encontrar pelo menos um equipamento de autoatendimento com a tecnologia. Segundo o Bradesco, desde que a biometria foi adotada, cerca de 6 milhões de clientes optaram por usar sistema de leitura biométrica para realizar suas transações, instalado em 21.752 máquinas de autoatendimento.

No Banco do Brasil (BB), a expectativa é que a partir do próximo ano comecem a ser instalados os módulos nos caixas eletrônicos para que seja possível fazer o uso da biometria. Segundo o gerente executivo da Unidade Gestão de Canais do BB, Pedro Acácio Bergamasco, a expectativa é que em 2013 todos os equipamentos estejam adaptados e os clientes não precisem mais usar senha nos caixbiometriaas eletrônicos. Atualmente, o banco tem 40 mil caixas eletrônicos. “A tecnologia reduz a possibilidade de fraudes, como clonagem de cartão”, disse Bergamasco. Quando os caixas estiverem adaptados, os clientes poderão fazer o cadastro biométrico nas próprias máquinas de autoatendimento.

A Caixa também tem projeto de uso das informações biométricas em caixas eletrônicos. No dia 18 de agosto, o banco anunciou que irá receber do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os dados do cadastro biométrico de eleitores. A ideia é usar as informações para garantir a segurança e evitar fraudes no pagamento de benefícios previdenciários e do Programa Bolsa Família e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Na época, o vice-presidente de Tecnologia da Caixa, Joaquim Lima de Oliveira, afirmou que no futuro será possível sacar benefícios sem usar senha e cartão, apenas por meio da digital do cidadão. De acordo com ele, atualmente muitos beneficiários perdem a senha ou recorrem a outras pessoas para sacar o benefício no banco.

Fonte: Agência Brasil

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