19 de agosto de 2011

Como evitar falência

Um novo manual de orientação vai ajudar microempresas e empresas de pequeno porte a conhecerem alternativas para evitar a falência de seus negócios. Lançada na quinta-feira (18) em Brasília, a cartilha tem o tema a “Recuperação Judicial de Empresas” - Guia Prático. Nela estão contidas informações sobre processos de recuperação, que envolvem como saldar compromissos financeiros, negociar com credores e uma forma de criar um plano de recuperação.

A iniciativa é da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça (MJ) e da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (Mdic), em parceria com o Conselho Federal de Administração e o Instituto Recupera Brasil.Falencia

O guia explica o procedimento de recuperação de empresas, tanto judicial quanto extrajudicialmente, e traz informações sobre suas etapas. Além disso, busca esclarecer conceitos para tornar a Lei 11.101/05 (lei de Recuperação de Empresas e Falência), mais acessível.

A cartilha faz parte de um acordo de cooperação firmado neste ano entre os Ministérios da Justiça (MJ) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Esse trabalho conjunto tem o objetivo de ampliar o acesso das empresas a conciliação prévia, mediação, arbitragem, juizados especiais e serviços cartoriais. Outro papel do manual é informar o pequeno e micro empresário das alternativas para os seus negócios. “Reforçaremos os caminhos extrajudiciais para que se tenha uma resposta mais rápida para conflitos”, ressalta o secretário de Reforma do Judiciário, Marcelo Vieira.

No evento de lançamento da cartilha na sede do Conselho Federal de Administração (CFA) estiveram presentes, o secretário de reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Marcelo Vieira, o coordenador geral do Departamento de Micro e Pequenas Empresas do Mdic, Fábio Santos Pereira Silva dentre outros.

Baixe a cartilha aqui

Fonte: Ministério da Justiça

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18 de agosto de 2011

40 anos de cooperação

O cooperativismo catarinense festeja 40 anos de história no dia 25 de agosto, quando a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) promove uma série de atos relativos à data, entre eles, a inauguração de moderna sede própria, na Capital do Estado.

Em Santa Catarina, a cooperação tem nome e sobrenome. O primeiro órgão representativo do setor foi a Associação das Cooperativas de Santa Catarina (Ascoop), fundada em 1º de agosto de 1964, em Blumenau. Em 1971, entretanto, o Governo Federal promoveu a estruturação legal-institucional, editando a Lei nº 5.764, de 16/12/71, que definiu a política nacional de cooperativismo e instituiu o regime político das cooperativas.

Em cumprimento à nova legislação foi constituída a Organização das Cooperativas Brascooperileiras (OCB), órgão de cúpula do sistema na esfera nacional, na capital federal, e fundadas as Organizações de Cooperativas Estaduais (OCE) nas capitais das unidades federativas. Em 28 de agosto de 1971 surgiu a Ocesc para representar efetivamente o sistema cooperativo catarinense e disciplinar a criação e o registro de cooperativas singulares, cooperativas centrais e federações de cooperativas.

Dedica-se a estudos e divulgação da doutrina cooperativista; fomento e criação de novas cooperativas, prestação de serviços de ordem técnica em nível de direção, funcionários e associados; promoção de congressos, encontros, seminários e ciclos de estudos e integração com as entidades congêneres das demais unidades da Federação. A Ocesc representa, hoje, 12 ramos das atividades cooperativistas (agropecuário, consumo, crédito, educação, especial, habitação, infraestrutura, mineração, produção, saúde, trabalho e transporte) que, na contextura catarinense, somam 258 cooperativas que faturam 12,8 bilhões de reais por ano (cerca de 12% do PIB de SC) e reúnem 1 milhão 130 mil famílias. Esses números embutem uma revelação surpreendente: mais da metade da população catarinense tem relação e vinculação com o associativismo de cooperação. Isso é emblemático e expressa um atributo da alma do catarinense - a solidariedade, a vocação comunitária, o apego ao trabalho, a crença nos valores da liberdade, da justiça e da igualdade de oportunidades.

As cooperativas são organizações humanas com motivação social que sobrevivem e prosperam em um ambiente hostil e competitivo. O cooperativismo é uma alternativa ao capitalismo selvagem e ao socialismo utópico, é um caminho para o desenvolvimento, a democracia e a paz.

        Está ocesccomprovado que o índice de desenvolvimento humano (IDH) dos municípios brasileiros onde existem cooperativas é mais elevado do que aqueles em que não as possuem. Onde o cooperativismo estiver atuante, toda a sociedade compartilha de seus ganhos porque, comprovadamente, as cooperativas reduzem as desigualdades, promovem o desenvolvimento e obtêm a independência das diversas classes e categorias profissionais ou econômicas.

A cooperativa nasce a partir da união de capital das pessoas que a desejam e buscam através dela o melhor resultado econômico que o mercado possibilita. É um belo modelo de sociedade de capital com tratamento em legislação especial. Mas as mudanças e transformações que marcam este século não poupam as cooperativas, que – apesar do ideário humanista – precisam ter visão empresarial e eficiência gerencial para atingirem seu desiderato. Para as cooperativas, o futuro está repleto de desafios e de oportunidades.

Por: Marcos Antonio Zordan

Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc)

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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16 de agosto de 2011

Freira vai sair do convento pela primeira vez em 84 anos

Ela passou todos os dias dos últimos 84 anos dentro das paredes de um convento no centro de Espanha. Agora, porém a freira Irmã Teresita, de 103 anos, vai finalmente sair para o mundo exterior na próxima sexta-feira para uma ocasião muito especial. A freira vai conhecer o Papa Bento XVI durante sua visita à Madri, capital espanhola, para comemorar o Dia Mundial da Juventude.

Irmã Teresita é membro do Convento del Buenafuente Sistal, que fica a cerca de 96 Km ao norte de Madrid. Ela reside no convento desde 16 de abril de 1927. Esta data, por coincidência, é a data de nascimento de Joesph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI. A última vez que a centenária freira deixou o convento foIrmaTeresitai durante a guerra civil espanhola, ocorrida entre 1936 e 1939. Mesmo assim ela só saiu por algumas horas para fugir dos combates durante a noite.

A madre superiora do convento, Maria, disse: "A Irmã Teresita disse que acha que vai fazer a viagem com os olhos fechados, de modo que nada possa distraí-lá”. Irmã Teresita é uma pequena celebridade na área ao redor do convento depois da publicação de um livro que detalha sua vida dentro do convento. No livro, intitulado "O que uma garota como você faz em um lugar assim", ela diz: "Quem pode passar 84 anos em um convento sem ser feliz? É claro que estou feliz. "

Ela acrescenta no livro que foi incentivada para a vida religiosa por seu pai, que disse que era uma maneira de eles saírem da pobreza extrema. Ela afirma ainda que, quando entrou para o convento, tinha apenas uma vaga idéia do que seria a vida e que ao longo dos anos, ela encontrou a felicidade.

Fonte: Daily Mail

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15 de agosto de 2011

Quando a mordida não se encaixa

Muitos pacientes são surpreendidos pelo dentista com a notícia de que precisarão fazer uma cirurgia nos ossos da face para alinhar os dentes ou acertar corretamente a mordida. A principal pergunta, nesses casos, é se o uso do aparelho ortodôntico não resolve o problema. De acordo com o especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial e mestre em lasers em odontologia, Silvio Mauro Gallon, da Clínica Arte e Face de Chapecó, o alinhamento dos dentes, sempre exigirá o uso de aparelhos ortodônticos. Porém, muitas vezes, os ossos que sustentam os dentes estão com dimensões anormais ou mal posicionados entre si e necessitam de cirurgia.

Nos tratamentos orto-cirúrgicos, como são chamados, a combinação entre o uso de aparelhos e intervenções cirúrgicas é o único caminho para a adequada solução do caso. “Alinhar os dentes em ossos mal posicionados é como empilhar livros em prateleiras tortas, eles ficam instáveis e suscetíveis a danos. Da mesma forma, apenas alinhar a prateleira e deixar os livros desorganizados não trará um bom resultado. Temos que lembrar que nossos dentes funcionam com constantes forças de aperto entre si e, se estiverem desalinhados, irão se desgastar precocemente, quebrar e perder a sustentação”, explica o cirurgião-dentista.mordida

Entretanto, para entender cada caso, é necessário um plano de tratamento minucioso e detalhado, combinando experiências do cirurgião e do ortodontista. Juntos, eles escolhem o melhor caminho, optam pela remoção ou não de dentes instáveis, planejam a ordem das etapas do tratamento e finalizam o caso adequadamente.

No início do tratamento, o paciente deve consultar o cirurgião e o ortodontista. Dessa forma, pode passar as suas queixas, orientar os profissionais quanto à sua percepção e receber todas as instruções necessárias à decisão do tratamento. “Geralmente, o tratamento leva de dois a três anos e pode ter uma ou duas cirurgias no seu decorrer. Na maioria dos casos, os dentes são alinhados previamente para, depois, a cirurgia ser realizada. Porém, o procedimento pode ser indicado no início do tratamento, dependendo da avaliação dos profissionais”, complementa.

O especialista observa que muitos pacientes, diante da informação de que devem operar, saem em busca de profissionais que tratam o caso sem a realização da cirurgia. “Infelizmente as vezes encontram, seja por inexperiência do profissional em diagnosticar ou por despropósito na condução do caso. Quando isso acontece, e o tratamento é feito ignorando a necessidade da cirurgia, as consequências podem ser desastrosas, levando ao aumento das retrações de gengiva, perda precoce dos dentes e retorno do problema em alguns anos”, ressalta.

Na maioria dos casos, a decisão de incluir a cirurgia ou não no tratamento não é do paciente, mas da necessidade de cada situação. Cabe ao paciente decidir se aceitará o tratamento ou se prefere administrar os riscos. “Passar para o paciente a decisão de incluir ou não a cirurgia no tratamento é uma irresponsabilidade, pois ele não tem conhecimento técnico suficiente para compreender as implicações dessa decisão”, salienta o cirurgião.

As preocupações do paciente com relação às cirurgias podem ser reduzidas quando há diálogo com os profissionais, que podem transmitir mais segurança. Antes do tratamento cirúrgico são realizadas cirurgias experimentais em modelos de gesso para decidir o melhor posicionamento dos ossos. Além disso, as fotografias e tomografias são avaliadas e é executado um exame clínico com medidas diretas das proporções faciais, tudo para tornar o tratamento preciso. “É importante destacar que as cirurgias ocorrem em ambiente hospitalar e sob anestesia geral, ou seja, é um procedimento seguro, exaustivamente planejado e que permite ao paciente uma checagem prévia do seu estado de saúde, reduzindo os riscos”, finaliza.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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14 de agosto de 2011

A “falta” liberta… o Desejo!

Um dos tantos paradoxos que fazem parte de nossa vida refere-se à sensação de “falta”. Como quando falamos, por vezes sem perceber, dizemos sempre mais do que tencionamos, procuro no dicionário Aurélio os significados de “falta”, que escapam para além do que digo. Essa palavra designa ausência, carência de algo, ao mesmo tempo em que inclui também a dimensão do engano, culpa, defeito. Para a psicanálise “falta” também pode ser “castração”. Falta de amor, falta de objetivo, falta de saúde até, falta de amigos, falta de qualquer coisa. Faltar sempre algo é inerente à condição humana assim como a nossa inaceitabilidade desta evidência, a princípio. A tentativa é sempre de obliterar esse tipo de sensação e para isso, existem vários caminhos.

Um deles é a sedação contínua através das drogas lícitas ou ilícitas. Não suportar minimamente esse estado de falta, é um dos aspectos que está na base da dependência química em função de alterações fisiológicas no organismo e também dependência psíquica na maioria dos casos. Na obra “Delinqüência e Toxicomania”, o psiquiatra e psicanalista francês Charles Mellman coloca que a lógica da dependência química representa ao extremo o funcionamento da sociedade ocidental atual, onde há um “excesso” de toda a ordem e principalmente no sentido de ofertas dos mais diversos objetos que são oferecidos para suprir as sensações de faltas, tamponando inclusive a capacidade de desejar.SexVeg

Aliado a isso, temos também a forma peculiar das famílias lidarem com esses tipos de situações junto aos filhos, onde fica cada vez mais difícil privá-los de algo, posto que tudo é muito acessível e possível. A satisfação é quase contínua uma vez que o tempo de espera para alcançar os objetos é cada vez mais reduzido. O tiro pela culatra é que alguém maximamente satisfeito tem dificuldades ou até impossibilidade de descobrir seus desejos, uma vez que são eles que nos movem, nos impelem à luta, novas descobertas e realizações. Porém, será que podemos dizer que quem não vai à luta está satisfeito? Talvez ele esteja mais, ancorado no desejo dos outros. Deseja o que o outro deseja e dessa forma instala-se num estado perigoso de dependência. É como se estivesse sempre num compasso de espera.

Outra possibilidade é ter as mínimas condições de suportar a vivência da falta, que geralmente produz ansiedade, desconforto, frustração e sofrimento. Paradoxalmente, isso tudo é decorrente da não realização de algo, da suspensão do desejo, no sentido de suspense mesmo, por não saber o que vai acontecer. Esse processo doloroso pode ser a mola propulsora da produção do novo, do inusitado, da descoberta de novas paragens. Tomar atitudes, como se diz, ir à luta, trilhar novos caminhos, nem que seja “abrindo picadas” é assumir a própria condição humana de estarmos sempre em falta. Sim, sempre em falta, posto que não é um processo que tenha fim. Alcançamos novas realizações, nos satisfazemos momentaneamente com o alcance de algumas conquistas e novamente somos invadidos pela mesma sensação de vazio. O quê falta? Essa pergunta busca alguma resposta que comporte um nome, uma indicação de qual será o próximo caminho a ser trilhado nessa busca incessante, como errantes, andarilhos. Mas é diferente andar a esmo, sem rumo, perdido, do que buscar referências que norteiem esse novo andar. Esperar que alguém dê a mão pode significar tomar o caminho que esse outro escolheu e que não necessariamente serve para outra pessoa.

Ninguém se lança em novos investimentos, de qualquer ordem, se estiver tudo bem. É necessário um plus de “falta” para que haja desejo, pois somente dessa forma ele pode ser libertado.

Por: Návia T. Pattussi/Psicanalista/naviat@terra.com.br

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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