21 de dezembro de 2012

Repúdio a gastança aprovada pelos deputados

Mais uma vez, de forma irresponsável, nossos deputados estaduais, ignoraram o quadro de dificuldades que vive Santa Catarina, com graves e acentuadas deficiências logísticas em todas as áreas, principalmente na rede básica de saúde com uma greve interminável, no sistema escolar e nos serviços de segurança pública. O que eles fizeram? Para resolver esta questão nada. Mas para os próprios bolsos, tudo! Escolhi para publicar uma nota de repúdio da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) que espelha muito bem a indignação de todos cidadãos catarinenses. “A decisão do Poder Legislativo fere a consciência da cidadania e ignora o quadro de dificuldades que vive Santa Catarina”, assinala a Nota de Repúdio, cuja íntegra é a seguinte:

A Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) manifesta sua contrariedade e repúdio à recente deliberação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina em aprovar um aumento de 79% no próprio auxílio-moradia, retroativo ao mês de setembro de 2011, valor também atribuído aos juízes, desembargadores, procuradores e promotores do Estado. O valor do benefício sobe de R$ 2.400 para R$ 4.300 mensais.

A decisão do Poder Legislativo fere a consciência da cidadania e ignora o quadro de dificuldades que vive Santa Catarina, onde, em face da limitação dos recursos públicos, convive com graves e acentuadas deficiências logísticas em todas as regiões, com insuficiências na rede básica de saúde, com carências no sistema escolar e prementes necessidades nos serviços de segurança pública.

A decisão dos senhores legisladores ignora que Santa Catarina vive um processo de desindustrialização, com dificuldades para manter o dinamismo de sua economia e a competitividade de suas empresas.Alesc

Mais uma vez, de forma irresponsável, ignorando que o Estado dispõe de menos de 5% para investimentos, abrem-se as portas do erário público para irrigar com dinheiro do contribuinte o rendimentos de alguns setores do funcionalismo público estadual, a quem, aqui, não cabe discutir sobre o mérito do privilégio ora concedido, mas a inconveniência de sua concessão.

Percebe-se que a sociedade divide-se, hodiernamente, em dois segmentos. Um é formado pelo Estado e seus servidores, cuja manutenção absorve a totalidade dos recursos público e, entre os quais, situam-se alguns estamentos que detêm elevados privilégios salariais, muito acima do que seria justo e razoável prover, pois, acima da realidade do mercado de trabalho.

O outro segmento é constituído pelo sociedade que trabalha duro e entrega quase a metade do que produz para o Estado. Empresários de todos os setores da economia, produtores rurais, trabalhadores do campo e da cidade entregam parte de seus ganhos para um Estado cada vez mais ineficiente e perdulário.

Além de pagar pesados tributos e ser despojado dos serviços que caberia ao Estado garantir, o contribuinte é compelido a pagar do próprio bolso por serviços privados de ensino, segurança e assistência a saúde.

Nessa contextura, a decisão da Assembleia Legislativa foi extremamente infeliz e totalmente dissociada da vontade da população barriga-verde. Nessa matéria, os senhores deputados não representaram o povo nem levaram em conta os superiores interesses da coletividade. Chapecó, 20 de dezembro de 2012. ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CHAPECÓ (ACIC). Diretoria Executiva. Conselho Consultivo

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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