5 de janeiro de 2009

AIDS: prevenção continua sendo a melhor alternativa

Chegamos à estação mais agitada do ano... É temporada de festejar com a família, curtir uma praia e badalar nos bares e boates das mais variadas cidades brasileiras. O momento é de relaxar, esquecer os problemas do dia-a-dia e aproveitar as férias da melhor maneira possível. Mas é importante lembrar que curtir as férias não significa deixar de lado a prevenção de uma das doenças mais temidas entre os seres humanos – a AIDS.

Conhecida como doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV, os primeiros casos de AIDS foram descritos em 1981 nos Estados Unidos, pelo CDC (Center for Desease Control), um Centro de Controle de Doenças que tem a função de receber notificações, pesquisar, investigar e identificar as diferentes doenças e seus agentes causadores. A nova doença, que causava diminuição drástica da imunidade, afetando o sistema imunológico da pessoa foi denominada AIDS ou SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

A causa era desconhecida, porém com os avanços científicos, houve grande evolução ao longo desses anos. “No início, as pessoas infectadas morriam por falta de remédios que bloqueassem a multiplicação do vírus HIV, que causava danos progressivos no sistema imunológico e provocava o surgimento de doenças oportunistas”, explica o médico infectologista do Hospital Unimed Chapecó, Hugo Noal.

No Brasil, existem cerca de vinte remédios anti-retrovirais e fornecidos gratuitamente para pessoas em fase de tratamento. Segundo o médico, embora os efeitos colaterais dos medicamentos provoquem alterações morfológicas e metabólicas que exijam acompanhamento especializado e controle continuado, atualmente é possível oferecer melhor qualidade de vida às pessoas com AIDS. “Acompanho pacientes com HIV há cerca de 18 anos e posso contar histórias de profundo sofrimento”, declara o médico ao contar que a pessoa infectada se depara, num primeiro momento, com a sensação de morte iminente, ocorrendo o processo de fuga da realidade, onde tudo perde o sentido. Em seguida vem a depressão, a vergonha e a sensação de que todos sabem de sua situação. “A AIDS carrega um estigma de doença de pobres, miseráveis, de indivíduos promíscuos e drogados, de lixo da sociedade”, afirma.

Na visão de Noal, poucos estão preocupados com a AIDS. Para os políticos, os aidéticos estão condenados à morte e são votos perdidos; para os administradores hospitalares são prejuízos certos e para os pagadores de impostos são buracos no orçamento. “Não nos damos conta de que são seres humanos, ou melhor, que pode ser eu ou você. Portanto, a prevenção é fundamental e necessária e deve ser lembrada sempre”, finaliza.

Fonte:
Marcos A. Bedin
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3 comentários:

  1. Boa noite,

    Então seu Luiz...

    Coisa séria, preocupante. (Será?) São tantas negligências por parte das pessoas. E tantos casos aumentando a olhos vistos.

    Sabe que as vezes fico pensando: POr que não tomam verdadeiramente os cuidados necessários à prevenção?
    Daí penso que não se importam muito, porque vêem muitas pessoas com manifestação da doença, conseguindo sobreviverem, se seguem à riscas os medicamentos. Ou então, porque têm esperança de se descobrir o remédio para o tratamento. (NÃO SEI).

    Só sei que deveriam ter mais medo. Porque aqui na cidade que eu moro, os casos vão aumentando...aumentando...e as adolescentes, cada vez mais cedo, se entregando...e a porcentagem maior, não usam camisinha. Digo isso por causa das gravidezes.

    Valeu pela alerta, amigo! E pela pesquisa.

    Lena.

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  2. É verdade, principalmente depois de tomar umas outras a galera esquece.

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  3. Prevenir é hoje o melhor remédio, a maior prevenção que você pode ter é sempre usar camisinha

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