16 de janeiro de 2009

Indústria de chocolate não tem crise

A crise financeira internacional não conseguiu desanimar os empresários da indústria de chocolates. De acordo com a Associação Brasileira de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), que representa 18 empresas, o número de contratações temporárias para produção de produtos de Páscoa será de 25 mil funcionários. O número é praticamente igual ao de 2008. Segundo a associação, esses profissionais podem ser efetivados ou aproveitados para substituir férias de funcionários do quadro.

Os trabalhadores estão sendo contratados desde o fim de 2008 por pequenas, médias e grandes empresas. Juntas, reforçarão as linhas de produção com 7,5 mil funcionários. Já as áreas comerciais contratarão 17,5 mil profissionais, divididos entre promotores de vendas e motoristas.

O presidente da entidade, Getúlio Ursulino Netto, afirma que a crise financeira não provocou grandes impactos no setor por diversos fatores. "Trabalhamos com produtos de uso continuado (chocolate em barra, bombons e tabletes). Além disso, contamos com 600 mil pontos de vendas. O preço das matérias-primas não teve aumento relevante. Também já estamos com todas as encomendas fechadas", disse.

Feliz da vida

O empresário Enor Francisco Terres, proprietário da empresa Chocolates Lugano, de Gramado (RS), está feliz da vida. Para atender a demanda deste ano, ele contratará 40 funcionários temporários, que prestarão serviços em sua empresa até o mês de abril. Ele lembra que, em 2008, essas contratações foram de apenas 15 funcionários.

Como novidade para este ano, a empresa conseguiu a licença oficial de mais de dez times de futebol da série A do Campeonato Brasileiro para reproduzir seus mascotes nos produtos, além de chuteiras e bolas de chocolate, combinando sabor e paixão.

"A linha já está sendo comercializada em lojas especializadas dos times de futebol em todo o Brasil. Com essas novidades, as vendas nesta Páscoa devem crescer em 30%", comemora Enor.

Aumento nas vendas

O empresário Márcio Marcondes, proprietário da Munik Chocolates, localizada em São Paulo, também está otimista com as vendas de Páscoa. "Ao contrário do que se especulava, de que poderia haver uma queda nas vendas de Natal, houve um aumento de 2% em relação o ano passado", explica Márcio. O empresário acredita que esse resultado deverá se repetir na Páscoa. "Esperamos aumento de 7% nas vendas", afirma.

Para atender bem seus clientes, Márcio investiu recentemente em mais duas lojas e contratou 60 funcionários temporários. "Vamos aproveitar parte da mão-de-obra utilizada no Natal, quando foram contratados 80 funcionários. Desses, 60 irão reforçar os setores de produção e vendas", explica.

Por: Regina Xeyla - Agência Sebrae de Notícias
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2 comentários:

  1. chocolate, cerveja e cocaina nunca entram em crise. a crientela é muito fiel.

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  2. Chocolate vicia mas não imaginava que com as fábricas não teriam crise.

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