Todo ano, quando chega dezembro, nos preparamos para as festas de Natal e Ano Novo. Compras, presentes, planos para o ano seguinte, o balanço do ano que está findando e as famosas listas de resoluções e promessas para o ano que vem chegando.
Mas nem todos celebram a chegada do ano novo em dezembro. Para algumas culturas, a virada de ano nada tem a ver com dezembro. Os católicos zeraram a contagem de anos no nascimento de Jesus e hoje comemoram a chegada do ano de 2009.
Os judeus, que ainda esperam pelo seu Messias, prosseguiram a contagem e já estão no 5769. O Rosh Hashaná, ano novo judaico, ocorreu em setembro último com os habituais rituais da religião.
Já os chineses, com menor diferença de tempo do Ano Novo oficial, comemoram a virada do ano em fins de janeiro ou início de fevereiro, conforme se apresenta a primeira lua nova depois do início do inverno, já que o calendário chinês é lunissolar. Cada ano recebe o nome de um entre doze animais, equivalentes aos signos do zodíaco. Estamos agora no ano do porco e a partir de 7 de fevereiro, inicia-se o ano do rato.
Os islâmicos irão comemorar em maio próximo, a chegada do ano de 1429. A contagem de anos no Islã começou na época em que o profeta Maomé deixou a cidade de Meca para estabelecer-se em Medina, viagem chamada Hégira pelos islâmicos, que aconteceu no ano de 622 D.C. de acordo com o calendário gregoriano. A matemática não fecha porque o calendário islâmico é lunar e somente no Irã, que apesar de começar também no ano da Hégira, adotou o calendário solar que conhecemos e se aproxima portanto do ano 1387.
Tá achando confuso ? Até 50 anos atrás, a Índia, contava com mais de 30 calendários diferentes, quando um comitê governamental foi instituído para unificá-los. Desde então, a Índia adotou oficialmente o calendário solar de 365 dias, com a diferença que determinaram que seu ano zero corresponde ao ano 78 D.C., início da era Saka. Assim os indianos estão em 1929, mas muitas regiões ainda utilizam os seus calendários tradicionais para as celebrações.
Fonte: Jornal CineSemana
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Há 4 semanas
Muito bom este artigo Luís, isto me faz lembrar em todo o temor por parte dos fanáticos religiosos no final de 1999,já que o malfadado fim do mundo teria por obrigação que vir junto com as badaladas do ponteiro!Ledo engano , já que como mencionaste , a contagem do tempo é também uma questão cultural !
ResponderExcluirParabéns pelo artigo
abraços
Bom artigo Luiz. Isso só mostra como nosso planeta é capaz de acolher diversas culturas. Mas o pior de tudo isso é que têm muita gente com a cabça há séculos atrás, como os extremistas religiosos.
ResponderExcluirApesar das distintas culturas, o que fica claro é que a vida é ciclo que nos dá a chance de nos renovarmos, nos tornando pessoas melhores.
ResponderExcluirOs sábios tiram bom proveito dessa possibilidade.
Abraço
Por tudo que já li a respeito, o calendário mais falso em termos de história é o calendário cristão, já que a data em que se comemora o nascimento de Jesus foi oficializada por Constantino no dia em que se realizavam as comemorações para o deus Sol.
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