1 de dezembro de 2008

Deslizamento atinge equipe da Força Nacional de Segurança durante operação

Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação

O diretor da Defesa Civil Estadual, major Márcio Luis Alves, confirmou no início da noite deste domingo (30), que durante operação da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) na localidade de Maximus, em Luis Alves, ocorreu um deslizamento que atingiu a equipe de oito integrantes e as duas vítimas que estavam sendo removidas do local: uma criança de seis anos e um adolescente de 16. "Este é o primeiro acidente que nós temos com uma equipe onde dois profissionais foram hospitalizados. A situação é de muito risco porque nós temos não só as equipes trabalhando, mas algumas pessoas ainda que se negam a sair dessa área que é de alto risco". A operação da FNS ocorria por via terrestre, com o objetivo de retirar as pessoas deste local.

O bombeiro Milton Pitan, de Rio Grande do Sul, está com ferimentos graves e foi encaminhado ao hospital Marieta Bornhausen, em Itajaí, assim como a criança e o adolescente. PItan está na UTI e se encontra em quadro estável, sem risco de morte, segundo informações do capitão Giovanni Matiuzzi, comandante da FNSP em SC. Um segundo bombeiro, soldado Vieira, também do estado gaúcho, foi ferido e encaminhado ao posto avançado do Samu, em Luis Alves, para receber o primeiro atendimento. De acordo com o capitão da FNSP, Vieira possui uma luxação no ombro e passa bem. Os demais seis integrantes sofreram escoriações leves e também foram atendidos no posto de Luis Alves.

“Nós não temos nem como acessar algumas áreas e estamos evitando presença das pessoas na comunidade. Há uma resistência muito grande e temos que coordenar essa entrada nas áreas de risco, porque tem muita gente querendo ajudar, mas a forma de ajudar tem que ser cautelosa", afirma o major Márcio Luis Alves.

Segundo ele, as pessoas que entram nas áreas de risco tem que ter equipamentos adequados e instrução adequada para não ser parte do problema. "Nós queremos solução. Ainda existem muitas pessoas em área de risco. Neste local onde deslizou e colegas foram afetados, tiramos agora há tarde 40 pessoas e ainda tem muita gente a ser retirada, porque o acesso é muito difícil".
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Um comentário:

  1. O major Mário tem razão. Apesar da boa vontade, o resgate em algumas áreas é muito arriscado. Mesmo o pessoal treinado corre perigo.

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