Numa parceria com o Clube do Choro do Maranhão, a Cáritas Brasileira – Regional Maranhão, realiza, todos os sábados, a partir do dia 9, às 19h30, uma homenagem ao mestre Antônio Vieira, compositor maranhense que completaria 89 anos no último dia 7 de abril, se estivesse vivo. Os valores dos ingressos arrecadados serão trocados por dois quilos de alimentos não perecíveis ou roupas. Toda a venda será revertida em favor dos desabrigados pelas enchentes no estado. A homenagem será realizada no Restaurante Chico Canhoto [Residencial São Domingos, Cohama].
“Viabilizaremos também uma conta corrente exclusiva para o recebimento de doações em dinheiro, procedimento necessário para uma prestação de contas transparente. Mas quem já quiser ir doando roupas, alimentos, enfim, o que quer que possa ser útil a essas famílias, pode procurar a Cáritas Brasileira Regional Maranhão” orientou Ricarte Almeida Santos. No Maranhão já passam de 137 mil os atingidos pelas enchentes.
No estado do Piauí, são mais de 36 mil pessoas atingidas pelas chuvas. Todas as paróquias da arquidiocese de Teresina serão pontos de arrecadação de donativos. Em reunião com a prefeitura, decidiu-se que todas as doações da sociedade civil ficarão a cargo da Igreja Católica [arquidioceses, paróquias e Cáritas]. A partir dos cadastros da Defesa Civil municipal e estadual, os donativos serão distribuídos. A Cáritas também mobiliza voluntários para receber e separar as doações nas paróquias.
Na cidade mais atingida com as enchentes, Esperantina (PI), os desabrigados chegam a 4 mil. “No ano passado a Cáritas fez o trabalho de recuperação das famílias, e, este ano, com uma enchente em maior proporção, o desafio é maior”, avalia a Cáritas Regional.
A cidade de Altamira é a mais afetada do estado do Pará, com 1.400 famílias desabrigadas. As fortes chuvas deixaram um saldo de duas rodovias interditadas e 17 municípios do oeste paraense em situação de emergência. A Cáritas Arquidiocesana de Belém fez campanha de agasalho e alimento para a população de Altamira.
O governo estadual decretou situação de emergência em todo o Amazonas. Os mais atingidos são as populações ribeirinhas, nas margens do Rio Negro, que já ultrapassou a sua maior cheia em 27 cm. No Rio Solimões, entre os municípios de Manaus e Tabatinga, até a última medição, feita no dia 29 de abril, faltavam 22 centímetros para que o nível chegasse ao recorde de maior cheia da região. A principal cidade afetada pelas cheias é Fonte Nova.
A Cáritas Arquidiocesana de Manaus está fiscalizando se os alimentos e kits liberados pelo Poder Público estão chegando às comunidades, principalmente na região de Carreiro da Várzea, Castanho e Rio Preto da Eva. Campanhas de arrecadação estão sendo desenvolvidas pela Igreja local.
No Ceará, até o dia 1° de maio, quatro municípios já haviam declarado estado de emergência e mais 51 aguardam avaliação. A Defesa Civil informou no dia 5, que 11.065 pessoas estão desabrigadas, 15.507 desalojadas e cerca de 120 pessoas ficaram feridas, com 7 mortes. Dos 131 açudes do estado, 97 chegaram ao nível máximo. As chuvas devem permanecer pelo menos até o final do mês.
O município de Ipanguaçu é uma das áreas mais afetadas do Vale do Açu e tem sido beneficiado pelas ações do SOS Ipanguaçu, promovido pela Cáritas Arquidiocesana de Natal (CAN), por meio do recolhimento de donativos. Alimentos não-perecíveis, colchonetes, lençóis e redes podem ser entregues na sede a arquidiocese, no subsolo da catedral de Natal. “Graças a Deus, começaram a chegar cestas básicas e colchonetes”, declara Kilza Gomes, diretora-secretária da CAN.
Se você quiser coloborar, maiores informações no site da Cáritas Brasileira :http://www.teste.caritasbrasileira.org/noticias.php?code=13&id=586&filtro=16 ou pelo telefone (61) 3214-5400
Fonte: Cáritas Brasileira
Amado Luiz até que alguma voz se levantou em prol do povo do norte/nordeste, pois a midia nem se quer esta dando a atenção que deveria, como foi o caso do sul, parabéns por seu post.
ResponderExcluirA paz
Concordo q é um absurdo o descaso ás vítimas das enchentes no Norte e Nordeste do país. Mas de nada adianta tanta indignação, se não fizermos nada para ajudar! Conversem c as igrejas, centros espíritas, ou outros locais onde se concentre gde nº de pessoas, e vejam se há a possibilidade destes locais realizarem campanhas para arrecadar doações, e ter condições de enviar as doações para lá. Com ações fragmentadas, podemos ajudar mais do que ficar esperando q o governo faça algo por eles...
ResponderExcluirLiguei no 199, e fui informada de que nós de São Paulo, podemos ajudar levando nossas doações até a Subprefeitura de nosso bairro, ou até a Defesa Civil, q está localizada no bairro do Morumbi.
ResponderExcluirPara descobrir o endereço da Subprefeitura mais próxima de você, acesse:
http://www2.prefeitura.sp.gov.br/subprefeituras/spaf
O tel da Defesa Civil do Estado de São Paulo é 11 2193-8888 / 2193-8667
Obrigada.
Sua informação é muito importante, Fla. Obrigado.
ResponderExcluirAbraços