Orientações sobre o contexto social na alimentação - envolvendo discussões sobre costumes familiares, culturais e religiosos; conceitos básicos de nutrição – alimentos saudáveis, suas propriedades nutritivas e formas de ingeri-los; reflexos de uma má-alimentação na saúde com foco em doenças que vem crescendo substancialmente nos últimos anos e incentivo à prática de atividade física. Estes foram alguns dos temas abordados durante o curso de Reeducação Alimentar, desenvolvido pelo Programa de Medicina Preventiva - Univida da Unimed Chapecó, no fim de abril, no auditório da cooperativa médica.
O coordenador do programa Univida, médico Heimar Caetano Osório, justificou a iniciativa, revelando que o inquérito epidemiológico feito pela cooperativa médica mostrou que 25% dos pacientes sofrem de dislipidemia (altos níveis de gordura no sangue); 74% se enquadram nas pessoas com fatores de risco e 40% estão com excesso de peso. “A intenção é reverter esse quadro visando cuidados com a saúde e diminuição de custos com tratamentos”, complementou.
Durante explanação sobre reflexos de uma má-alimentação, Osório alertou o grupo de participantes, formado por cerca de 40 pessoas, quanto às doenças decorrentes de má-alimentação - problemas como a osteoporose, anemia, deficiência de vitaminas e fibras, dislipidemias, diabetes, obesidade, entre outros. O médico também apresentou estratégias para evitar problemas de saúde decorrentes da alimentação inadequada.
Também foram transmitidas orientações sobre o contexto social na alimentação e conceitos básicos de nutrição. A assistente social do Programa Univida, Ariete Lauxen, fez uma relação entre alimentação e costumes familiares, culturais e religiosos. “Precisamos fazer com que a sociedade entenda que lazer não precisa estar relacionado somente com alimentação”, assinalou. Também destacou que é na infância e na adolescência que os hábitos alimentares saudáveis devem ser incorporados para que se obtenham benefícios para o resto da vida.
Composição nutricional dos alimentos, bem como a forma correta de preparação para que não percam os nutrientes, foram assuntos abordados pela nutricionista do programa, Renata Cemin Chiarelotto. O processo de reeducação alimentar é muito mais eficaz do que as chamadas "dietas", porque promove mudanças de atitude de forma permanente, sem sugerir demasiadas restrições alimentares, que costumam prejudicar o organismo e dificultar a manutenção de um peso saudável.
A profissional de educação física, Marlete Schneider apresentou formas de aliviar a ansiedade através de técnicas simples como exercícios físicos ao som de música suave para induzir o relaxamento e a psicóloga Liciane Dalla Costa explicou sobre os aspectos psicológicos envolvidos na reeducação alimentar.
Após acompanhar toda a programação, a empresária Inês Rossato, destacou que a iniciativa possibilitou a percepção do quanto os hábitos alimentares influenciam na saúde. “O curso representou um estímulo para a implantação de novos hábitos alimentares juntamente com minha família”, comentou.
O vendedor Ivanor Filippin também ficou satisfeito com os novos conhecimentos. “Já havia iniciado a reeducação alimentar por orientação médica e a participação no curso foi uma oportunidade de aprender estratégias que contribuem para a alimentação adequada”, revelou.
Texto de: Marcos A. Bedin
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