A atuação do vereador Jefferson Forest(PT), que substitui Vanderlei de Oliveira(PT) por 30 dias na Câmara de Blumenau, têm causado comentários de surpresa entre o primeiro escalão da Prefeitura de Blumenau. Os governistas esperavam que, por não ter nenhuma experiência e por ser muito jovem, seu curto período na vereança passasse despercebido. Mas ele tem surpreendido pela sagacidade e pelas estratégias e se fosse titular incomodaria muito os que estão no poder.
Jefferson tem apresentado alguns projetos na Câmara, que não devem agradar muito o primeiro escalão da prefeitura. Um deles determina a realização de audiências públicas, pela Câmara Municipal, antes da apreciação em plenário das leis orçamentárias municipais. A intenção é que as reuniões sejam realizadas no mínimo 15 dias antes da discussão e votação dos projetos em plenário. “É de fundamental importância que a população discuta as leis orçamentárias do município”, defendeu Forest.
Os projetos que menos agradariam os governistas são a proposta que determina a divulgação dos valores de produção e execução das peças de publicidade pagas com recursos municipais. “A população tem que tomar conhecimento dos reais valores gastos com publicidade”, salienta Jefferson. E ainda o projeto que propõe a criação do portal da transparência do município que trará informações de interesse público, referentes aos atos dos órgãos e entidades da administração direta e indireta do município. “A população deve tomar conhecimento de onde é investido cada recurso público, no portal também irá constar a listagem completa dos servidores. Esta é uma Lei que já existe a nível federal”, apontou o vereador.
Na última sexta-feira(29/5), Jefferson e o vereador licenciado Vanderlei de Oliveira, protocolaram no fórum de Blumenau, duas representações contra o Vereador governista João José Marçal(PP), uma Noticia crime onde o vereador se enquadra no Art. 331 do Código Penal, que trata do Desacato. E outra representação por Ato de Improbidade Administrativa, o vereador infringiu alguns princípios da administração pública, Art. 37 da Constituição Federal, o principio da Legalidade ao tentar impedir ação legal dos agentes de transito, o principio da Impessoalidade ao buscar beneficiar a conduta ilegal de determinado cidadão em detrimento dos demais devidamente habilitados, e o da Moralidade Administrativa ao adotar atitude incompatível com a preservação e manutenção do interesse público.
Forest ainda criticou o Executivo Municipal por querer privatizar o esgoto. “Esta é uma característica de entrega do patrimônio público”, citou. Jéferson falou que o presidente do Samae chamou os servidores para anunciar que irá cortar os benefícios da periculosidade e insalubridade. “São servidores que trabalham com eletricidade e produtos químicos, acho que eles irão rever este posicionamento que retrocede nos direitos dos trabalhadores”, analisou.
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