27 de janeiro de 2009

Minhoca não agride e custa menos

Nesta terça-feira (27), produtores e técnicos especializados em agroecologia irão discutir a produção, comercialização e utilização do húmus de minhoca em pequenas propriedades familiares. Cerca de 25 pessoas, entre agricultores e parceiros dos Arranjos Produtivos Locais (APL) Laranja no Vale do Mundaú, Horticultura no Agreste e Cultura do Inhame no Vale do Paraíba, participarão de um Dia de Campo, no povoado de Bananal, em Viçosa (AL).

Durante as visitas às propriedades, os participantes conhecerão na prática os benefícios do húmus de minhoca para a planta. Embora a tonelada do fertilizante produzido pelas minhocas custe cerca de R$ 300 e do fertilizante comum cerca de R$ 250, a quantidade de húmus utilizado na lavoura é menor, o que reduz o custo final.

“Vamos mostrar para os produtores que o húmus da minhoca faz o mesmo efeito que o adubo químico, mas sem agredir o solo ou o subsolo, uma vez que o produto é livre de agrotóxicos”, diz Manoel Ramalho, coordenador do Arranjo Produtivo Local (APL) Inhame pelo Sebrae/AL. Ele vai acompanhar a ação.

A substituição dos fertilizantes convencionais pelos naturais é condição essencial para a prática da agroecologia, onde o uso de insumos químicos é proibido. Mas, sem conhecimento sobre o aproveitamento dos recursos naturais para fertilização, como o húmus de minhoca, e controle de pragas muitos agricultores não conseguem extrair da lavoura a produtividade necessária, o que inviabiliza o agronegócio.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

 

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