"Em Gaza está se voltando a viver, mas a normalidade é somente um sonho. Falta comida, eletricidade e a água". A afirmação é da diretora da Cáritas Jerusalém, Claudeth Habesch, sobre as reais situações da Faixa de Gaza depois do cessar-fogo.
Segundo a diretora, mesmo depois da trégua, a população continua sofrendo duramente com as consequências da Guerra. “As ajudas devem ser concordadas com o Programa Mundial de Alimentos e com a Organização Mundial da Saúde”, sublinha Habesch.
Hoje estava prevista a chegada de remédios distribuídos pela Cáritas em Gaza, mas houve atraso, segundo a diretora, porque Israel fechou os canais pelos quais passam as ajudas à população. "Nos hospitais existem muitas pessoas feridas pelas bombas de fósforo, nem todas as escolas reabriram. Não se pode falar de vida normal, especialmente nas regiões periféricas da Faixa, onde os soldados israelenses entraram e onde se contam os maiores prejuízos", conclui.
Fonte: CNBB/Rádio Vaticano
Não consigo imaginar como essas pessoas conseguem viver dessa forma. Vi uma reportagem onde uma brasileira que vive lá desde pequena disse que prefere isso do que voltar a morar no Rio de Janeiro onde as guerras são outras. Pelo menos lá se luta por algo que acreditam, no caso, religião.
ResponderExcluirPensando bem, não posso negar que ela tenha uma certa razão nessa comparação...
Abraços
Na verdade, tenho esperança que após a indignação mundial pelo que aconteceu lá, Israel se toque e fique na dela.
ResponderExcluirA realidade em Gaza é dura e ficará pior ainda nos próximos meses. Se Israel não atacar mais a Faixa de Gaza, acredito que a situação ficará melhor, mas mesmo assim ruim, porque falta tudo. Uma nova invasão ai sim, vai acabar com o pouco que já resta.
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