Dentista procura empresários interessados em comercializar o produto e diz ter capacidade para produzir mais de 50 mil unidades por mês. O frescobol é um dos jogos mais difundidos nas praias brasileiras e é praticado em quase todos os estados, inclusive nas capitais, como em São Paulo. No exterior, países como Estados Unidos (Flórida, Califórnia e Havaí), Espanha (Barcelona, praias de San Sebástian e Nova Icária), Austrália (Gold Coast), Nova Zelândia, Portugal (Aveiro) e Peru já têm muitos adeptos do 'fast ball'.
Aos poucos o jogo vem ganhando ares de esporte oficial. Em São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo já existem as federações estaduais. O presidente da Federação Paulista de Frescobol, Milton Santana, diz que o objetivo agora é mobilizar outros estados e criar uma confederação. “Ainda é grande o preconceito em relação ao jogo. Em muitas praias e locais públicos, ele é proibido”.
“O grande problema está na velocidade da bola, que pode quebrar objetos e até machucar pessoas no entorno”, diz Santana. Para tentar resolver uma parte desses problemas, o dentista Flávio Giordani criou o ‘Bate Bola’, um acessório para iniciantes, em que a bolinha fica presa a uma base no chão.
“Fizemos uma pesquisa informal com praticantes do jogo e descobrimos que 87% deles não gostavam de ir buscar a bolinha. Com o ‘Bate Bola’, o praticante tem liberdade de jogo. Pode ser usado por quem está começando e ainda não tem muita coordenação e até mesmo por pessoas com limitação motora”, diz o empresário. Sediado na Incubadora de Empresas de Guarulhos, o dentista-inventor diz que tem capacidade para produzir até 54 mil peças por mês.
“Estamos conversando com grandes empresas interessadas em associar suas marcas ao produto. Além disso, nosso produto está sendo testado em eventos ligados às federações estaduais e em clínicas de frescobol”, diz.
Para Milton Santana, o ‘Bate Bola’ é importante porque permitirá que o jogo chegue a pequenos espaços, como o quintal das casas, shopping centers, etc. “Queremos que o frescobol seja liberado em qualquer lugar e o ‘Bate Bola’ vai nos ajudar com isso”.
Dentista de profissão, mas empreendedor por natureza, Flávio Giordani fez um curso oferecido pelo Sebrae, o Empretec. Observando as dificuldades que os praticantes de frescobol tinham na praia, em 2005, criou o primeiro protótipo e registrou a patente.
Em 2006, entrou na Incubadora de Empresas de Osasco. Com as orientações dos especialistas e as pesquisas realizadas, o empresário aperfeiçoou o projeto, que chegou a uma versão final em novembro de 2008. “Gastei quase R$ 80 mil em material e design, sem nenhum tipo de financiamento. Agora quero começar a comercializar em escala”. Para conhecer mais sobre o produto, basta acessar o sitehttp://www.batebolaesportes.com.br .
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
Tomara que ele consiga atingir seus objetivos pessoas empreendedoras tem que ter mais incetivos para desenvolverem seus projetos.
ResponderExcluirQue ideia interessante essa. Além de aumentar a segurança, realmente incentiva e quebra os argumentos dos preguiçosos em buscar a bolinha! hehe
ResponderExcluirAbração