23 de maio de 2009

Entevista: diretor técnico do Sebrae Anacleto Ângelo Ortigara

Para ficar “cada vez mais próximo dos empreendedores” e ter uma atuação permanente em 100% do território catarinense, o Sebrae de Santa Catarina vai mudar. Inspirada na necessidade de estabelecer um novo modelo de parcerias para ampliar e modernizar as áreas de atendimento, a nova estrutura de operação do Sebrae em Santa Catarina foi anunciada na semana passada, em Chapecó, pelo diretor técnico Anacleto Ângelo Ortigara.

Mestre em administração e doutor em engenharia da produção, o gestor do Serviço de Apoio às Micro e Pequena Empresas (Sebrae), em Santa Catarina, acredita na capacidade empreendedora dos catarinenses. Administrador, ex-professor e dirigente universitário, Ortigara, aos 49 anos de idade, coordena dezenas de projetos de dinamização de vários setores da economia, entre eles, os arranjos produtivos locais (APLs) de dezenas de cadeias produtivas. Foi o principal mentor da reforma recém-implantada.

Por que o Sebrae decidiu anunciar essas mudanças em Chapecó?

Anacleto Ortigara – Essa é uma forma de homenagear uma região que tem sido paradigma nacional em termos de atuação exemplar do Sebrae no apoio às pequenas e microempresas e, por outro lado, onde se concentram os mais exitosos programas com as melhores respostas dos empreendedores.

Qual é a concepção da nova estrutura definida para o Sebrae de SC?

Ortigara – A nova estrutura está baseada na constituição de nove coordenadorias regionais, oito agências e seis pontos de atendimento. Sua concepção obedece ao objetivo de ampliar a representatividade do Sebrae, melhorar a gestão e agilizar processos. Ela foi orientada para prestar assistência e acompanhamento em todas as regiões catarinenses.

Ela já está implantada ou apenas definida? E qual a situação dos colaboradores?

Ortigara – As mudanças foram decididas pelo Conselho Deliberativo e implementadas pela diretoria executiva neste mês de maio. Não haverá demissão de colaboradores, apenas realocação de recursos humanos.

Qual é a distribuição geográfica das unidades administrativa que formam essa nova estrutura?

Ortigara – As coordenadorias regionais funcionarão em Florianópolis, Blumenau, Joinville, Itajaí, Criciúma, São Miguel do Oeste, Chapecó, Joaçaba e Lages. As agências de atendimento operarão em Jaraguá do Sul, São Bento do Sul, Tijucas, Brusque, Tubarão, Caçador, Xanxerê e Rio do Sul. Os primeiros postos de atendimento atuarão nas cidades de Palhoça, São José, Canoinhas, Curitibanos, Concórdia e Pinhalzinho.

Como foi definida essa estrutura e como se distinguem uma das outras?

Ortigara – Os critérios para definição das coordenadorias foram o potencial de mercado, a capacidade de mobilização de investimentos e o equilíbrio na distribuição geográfica da representatividade institucional do Sebrae/SC. As coordenadorias serão estruturas próprias que atuarão na coordenação das agências, dos postos de atendimento e dos projetos, além de prospectar e atender as micro e pequenas empresas e os empreendedores. As agências serão estruturas vinculadas às coordenadorias. Os postos de atendimentos serão resultado de parcerias com entidades locais, públicas e privadas. Todas as unidades terão foco no atendimento.

Que efeitos o Sebrae espera dessas mudanças?

Ortigara – As mudanças reduzirão custos e fortalecerão a presença do Sebrae em regiões que concentram o maior número de empresários e potenciais empresários, atendendo a uma demanda de projetos cada vez mais regionalizados e melhorando o atendimento individual e coletivo aos empreendedores. A nova estrutura permitirá melhorar o processo gerencial e a qualidade da assistência prestada aos micro e pequenos empresários, além de atender as demandas por maior número de gestores de projetos.

Qual era a conformação estrutural anterior?

Ortigara – A estrutura anterior era constituída de 12 agências de articulação e atendimento (Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, São Miguel do Oeste, Tubarão e Xanxerê) e por 11 agências de articulação (Brusque, Caçador, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos, Palhoça, Rio do Sul, São Bento do Sul, São José, Tijucas e Pinhalzinho).

Quais são as metas do Sebrae para este ano e como o Sr. define a atuação do órgão em Santa Catarina?

Ortigara – É uma das mais eficientes e de mais alta resolutividade do país. Em Santa Catarina existem 358 mil micro e pequenas empresas (MPE´s) que geram 1 milhão 697 mil empregos. A meta do Sebrae em 2009 é atender 38 mil MPE´s que padecem da escassez de conhecimento, treinamento, tecnologia e infraestrutura para inovação. No geral, serão prestados 2,5 milhões de atendimentos presenciais e à distância, coletivos e individuais. Out

ortigara

ra meta é a longevidade empresarial: em 2002, apenas 50% das empresas completavam o segundo ano de vida; em 2008 subiu para 75,9% e a meta para 2009 é 77,2%.

 
 
Anacleto Ortigara, diretor técnico do Sebrae/SC

Por: Marcos A. Bedin
MB Comunicação
Assessoria de Imprensa
(49) 3323-4244, (49) 9967-4244
mb@mbcomunicacao.com.br

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3 comentários:

  1. Para mim que sou Catarinense esta novidades do Sebrae de SC são muito bem vindas

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  2. O Sebrae é uma instituição muito bem conceituada e importantíssima para o desenvolvimento dos Estados. Espero que essas mudanças deem o resultado esperado.

    Abraços

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  3. O Sebrae RJ possui outra iniciativa legal que é a de investir em automatização de processos de negócio. Mais detalhes no link http://www.supravizio.com/Noticias/ArtMID/619/ArticleID/18/Dois-anos-de-bons-resultados-para-o-SEBRAERJ-com-adocao-de-BPM.aspx

    Wallace Oliveira
    www.venki.com.br

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