Pesquisadores italianos do Istituto Agrario San Michele all’Adige (IASMA), em Trento, estiveram em Florianópolis no dia 06 de fevereiro participando de reunião técnica com profissionais da Epagri/Ciram, UFSC e Sebrae, para discutir os encaminhamentos do projeto “Tecnologias para o Desenvolvimento da Vitivinicultura Catarinense”. A parceria é fundamental para o repasse de conhecimentos, tendo em vista que o IASMA “é um dos mais importantes pólos de pesquisa de vinhos da Europa”, atesta Hamilton Justino Vieira, um dos desenvolvedores do Projeto na Epagri/Ciram.
Vieira explica que através do Projeto foram importadas, no ano de 2007, 36 variedades de uvas italianas, plantadas em São Joaquim, Água Doce, Campos Novos e Tangará. Algumas já inciaram a produção e serão colhidas para a confecção de vinhos de forma experimental, ou seja, em pequenas quantidades, ação que recebe o nome de microvinivicação.
Na próxima etapa do Projeto, que deve se dar já em agosto, técnicos do IASMA virão a Santa Catarina ministrar um curso. Em setembro será a vez dos técnicos brasileiros irem até Trento, na Itália.
De acordo com o pesquisador da Epagri/Ciram, Santa Catarina começou a produzir uvas viníferas (adequadas para produção de vinhos) há pouco tempo, usando variedades tradicionais. O cultivo das variedades importadas pode significar um salto de qualidade, uma vez que já passaram por melhoramentos na Itália, esclarece.
Todo o processo envolve uma série de testes onde são avaliados a qualidade da uva e do vinho, o rendimento, a adaptação da cultura, a resistência a doenças e a aceitação do público ao produto final. Se tudo correr conforme o esperado, Santa Catarina vai contar com um produto diferenciado no mercado nacional e, quiçá, no mercado internacional, prevê Vieira.
Fonte: Assessoria de Comunicação Epagri/Ciram
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