13 de fevereiro de 2009

Produção de uvas italianas em Santa Catarina

Pesquisadores italianos do Istituto Agrario San Michele all’Adige (IASMA), em Trento, estiveram em Florianópolis no dia 06 de fevereiro participando de reunião técnica com profissionais da Epagri/Ciram, UFSC e Sebrae, para discutir os encaminhamentos do projeto “Tecnologias para o Desenvolvimento da Vitivinicultura Catarinense”. A parceria é fundamental para o repasse de conhecimentos, tendo em vista que o IASMA “é um dos mais importantes pólos de pesquisa de vinhos da Europa”, atesta Hamilton Justino Vieira, um dos desenvolvedores do Projeto na Epagri/Ciram.


Vieira explica que através do Projeto foram importadas, no ano de 2007, 36 variedades de uvas italianas, plantadas em São Joaquim, Água Doce, Campos Novos e Tangará. Algumas já inciaram a produção e serão colhidas para a confecção de vinhos de forma experimental, ou seja, em pequenas quantidades, ação que recebe o nome de microvinivicação.


Na próxima etapa do Projeto, que deve se dar já em agosto, técnicos do IASMA virão a Santa Catarina ministrar um curso. Em setembro será a vez dos técnicos brasileiros irem até Trento, na Itália.


De acordo com o pesquisador da Epagri/Ciram, Santa Catarina começou a produzir uvas viníferas (adequadas para produção de vinhos) há pouco tempo, usando variedades tradicionais. O cultivo das variedades importadas pode significar um salto de qualidade, uma vez que já passaram por melhoramentos na Itália, esclarece. 
Todo o processo envolve uma série de testes onde são avaliados a qualidade da uva e do vinho, o rendimento, a adaptação da cultura, a resistência a doenças e a aceitação do público ao produto final. Se tudo correr conforme o esperado, Santa Catarina vai contar com um produto diferenciado no mercado nacional e, quiçá, no mercado internacional, prevê Vieira.

Fonte: Assessoria de Comunicação Epagri/Ciram

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