25 de abril de 2009

Carência de ferro afeta mais de 20% das crianças brasileiras

Pela primeira vez, uma pesquisa rastreou as regiões do País onde há maior incidência de anemia e hipovitaminose A (insuficiência de vitamina A) entre crianças menores de cinco anos e mulheres de 15 a 49 anos. Os resultados, com base na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS 2006), foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (24), em Brasília.

Os resultados da pesquisa, encomendada ao Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebsauderap), revelaram a prevalência, no país, de anemia em 20,9% das crianças e de 29,4% das mulheres pesquisadas. Para determinar a incidência de anemia, foram analisadas 3.455 amostras de sangue de crianças e 5.669 de mulheres. A situação mais preocupante é a da região Nordeste, onde o percentual foi de 25,5% das crianças e de 40% das mulheres, no universo pesquisado. A incidência em crianças com menos de 24 meses e de áreas urbanas e em mulheres negras também se sobressaiu. Clique para acessar a íntegra da pesquisa  (PDF | 480kb)

Em relação à hipovitaminose A, os resultados indicaram que 17,4% das crianças e 12,3% das mulheres apresentavam níveis inadequados desse micronutriente. Foram analisadas 3.499 e 5.698 amostras de sangue, respectivamente Entre as crianças, os índices mais preocupantes são os do Sudeste (21,6%) e do Nordeste (19%), acima das demais regiões do País. A maior idade materna (acima dos 35 anos) é outro aspecto apontado como relevante para a insuficiência de vitamina A, conforme os dados apresentados. Tanto entre crianças quanto entre mulheres pesquisadas, a incidência também foi maior na área urbana. Essas duas deficiências são as de maior ocorrência no mundo, gerando, por exemplo, a redução da imunidade a infecções, problemas de desenvolvimento nas crianças e, em casos mais graves, até retardo mental e cegueira.

Fonte: Portal da Saúde

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Um comentário:

  1. Com planejamento e prevenção, principalmente na área da saúde, tudo fica mais fácil. Que bom que estão fazendo isso. Antes tarde do que nunca.

    Abraços

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