O cooperativismo catarinense festeja 40 anos de história no dia 25 de agosto, quando a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) promove uma série de atos relativos à data, entre eles, a inauguração de moderna sede própria, na Capital do Estado.
Em Santa Catarina, a cooperação tem nome e sobrenome. O primeiro órgão representativo do setor foi a Associação das Cooperativas de Santa Catarina (Ascoop), fundada em 1º de agosto de 1964, em Blumenau. Em 1971, entretanto, o Governo Federal promoveu a estruturação legal-institucional, editando a Lei nº 5.764, de 16/12/71, que definiu a política nacional de cooperativismo e instituiu o regime político das cooperativas.
Em cumprimento à nova legislação foi constituída a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), órgão de cúpula do sistema na esfera nacional, na capital federal, e fundadas as Organizações de Cooperativas Estaduais (OCE) nas capitais das unidades federativas. Em 28 de agosto de 1971 surgiu a Ocesc para representar efetivamente o sistema cooperativo catarinense e disciplinar a criação e o registro de cooperativas singulares, cooperativas centrais e federações de cooperativas.
Dedica-se a estudos e divulgação da doutrina cooperativista; fomento e criação de novas cooperativas, prestação de serviços de ordem técnica em nível de direção, funcionários e associados; promoção de congressos, encontros, seminários e ciclos de estudos e integração com as entidades congêneres das demais unidades da Federação. A Ocesc representa, hoje, 12 ramos das atividades cooperativistas (agropecuário, consumo, crédito, educação, especial, habitação, infraestrutura, mineração, produção, saúde, trabalho e transporte) que, na contextura catarinense, somam 258 cooperativas que faturam 12,8 bilhões de reais por ano (cerca de 12% do PIB de SC) e reúnem 1 milhão 130 mil famílias. Esses números embutem uma revelação surpreendente: mais da metade da população catarinense tem relação e vinculação com o associativismo de cooperação. Isso é emblemático e expressa um atributo da alma do catarinense - a solidariedade, a vocação comunitária, o apego ao trabalho, a crença nos valores da liberdade, da justiça e da igualdade de oportunidades.
As cooperativas são organizações humanas com motivação social que sobrevivem e prosperam em um ambiente hostil e competitivo. O cooperativismo é uma alternativa ao capitalismo selvagem e ao socialismo utópico, é um caminho para o desenvolvimento, a democracia e a paz.
Está comprovado que o índice de desenvolvimento humano (IDH) dos municípios brasileiros onde existem cooperativas é mais elevado do que aqueles em que não as possuem. Onde o cooperativismo estiver atuante, toda a sociedade compartilha de seus ganhos porque, comprovadamente, as cooperativas reduzem as desigualdades, promovem o desenvolvimento e obtêm a independência das diversas classes e categorias profissionais ou econômicas.
A cooperativa nasce a partir da união de capital das pessoas que a desejam e buscam através dela o melhor resultado econômico que o mercado possibilita. É um belo modelo de sociedade de capital com tratamento em legislação especial. Mas as mudanças e transformações que marcam este século não poupam as cooperativas, que – apesar do ideário humanista – precisam ter visão empresarial e eficiência gerencial para atingirem seu desiderato. Para as cooperativas, o futuro está repleto de desafios e de oportunidades.
Por: Marcos Antonio Zordan
Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc)
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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ResponderExcluirE vejam; é d+