Físico enumera dicas para segmentos econômicos e o cotidiano de famílias
Algumas práticas comuns no cotidiano contribuem para reduzir a pressão ao meio ambiente e gerar uma vida mais sustentável. A nova conduta necessária de pessoas, instituições e empresas, diferente do alerta de ambientalistas dos anos 1970, são ações coletivas e possíveis de serem executadas.
Este recado é repetido por estudiosos, pesquisadores e empresários focados no negócio ambiental gerado pela sociedade moderna. É o que também recomenda o mestre em Física da Eco Assessoria, de Cuiabá, Jorge Soares de Almeida. A empresa atua no segmento de poluição sonora e atmosférica (neutralização de carbono).
“O setor imobiliário usa material ruidoso, térmico, uma liga de metalão na janela e cor escura. Você não vê obra que tem proposta de aproveitar mais energia solar para aquecimento e iluminação”, destaca o físico. “Afinal, nós temos em Cuiabá 300 dias de sol por ano”, lembra o também consultor do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial (Imeq) de Mato Grosso e do Sebrae/MT. “Por que não usamos copo de papelão, que em três meses a natureza destrói?”, lança o desafio.
O empresário da Eco Assessoria afirma que em cinco anos Cuiabá vai se tornar insuportável pela pressão contínua de veículos no trânsito. As emissões e o pouco vento para dissipar a poluição atmosférica tendem a aumentar a temperatura em uns dois graus, calcula.
A média anual de velocidade do vento em Cuiabá é de 6 a 12 quilômetros por hora, considerada baixa. Assim, pouca massa de ar se desloca. “Como físico e pesquisador, o pedido que faço é não usarmos veículos à gasolina e usar aqueles movidos a álcool, que são menos impactantes em termos de produção de C0²”, compara Jorge sobre um dos vilões do aquecimento global, o gás carbônico. Em média, lista outra observação da ciência, 50 quilos de papel reciclado poupa o corte de uma árvore de eucalipto de seis anos de idade e economiza 70% de energia.
A coleta seletiva de resíduos para reaproveitamento é outra ação que aos poucos ganha espaço no meio empresarial, resume a líder da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae/MT, Suênia Sousa. Embora não em um ritmo de produção de resíduos, diz, as iniciativas atenuam o que antes era tido como “lixo”, descartável, e agora levam à integração de empresas com políticas socioambientais.
Em Cuiabá, o Centro de Referência Sócioambiental Cultural Cuiabano atua há quatro anos na reciclagem de papel jornal para gerar renda a um grupo de pessoas e promover a marca e o ambiente Pantanal.
O coordenador do centro, Nivaldo Toledo Santana, avisa que a organização recolhe jornal e recebe doação de segunda-feira à sexta-feira, das 8 horas às 12 horas. “O material é reciclado e produzido artesanato, como frutas, cobra e animais do Pantanal”, diz. Informações sobre as atividades do centro podem ser obtidas pelo telefone (65) 3027-3968.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
Muito boa sua postagem, todos com certeza sabem o que fazer, falta são leis rígidas e atuantes, todos sabem como proceder, mas, a falta de interesse pessoal de cada cidadão acarreta neste enorme problema e acabamos por prejudicar sempre o meio ambiente.
ResponderExcluirA paz
Bela matéria, Luiz! É fato que daqui 5 anos viveremoos em um lugar inóspito se nossos governantes continuarem a investir pesado no lugar errado. Leia-se petróleo.
ResponderExcluirAbraços
Todos temos que fazer a nossa parte, parece chavão, mas é. Temos que trabalhar para termos um ambiente mais saudável, se todos contribuírem, fica mais fácil. Abraços
ResponderExcluirExcelente matéria. Se cada um fizer a sua parte o mundo será um lugar melhor para todos. Um abraço. Drauzio Milagres.
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