Frida Khalo chocava a sociedade com seu comportamento. Mas os críticos de arte a exaltavam. Intrigante, autêntica e revolucionária, ela teve diferentes faces em diferentes fases. Magdalena Carmen Frieda Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907, em Coyoacan, na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México.
Uma heroína para os admiradores e seguidores, a vida de Frida Khalo, foi marcada por trágicos acontecimentos. Além do comprometimento da perna direita por causa da paralisia, aos 18 anos sofreu um acidente envolvendo um bonde e um ônibus que provocou várias fraturas em seu corpo. Uma barra de ferro atravessou o seu abdome, a coluna vertebral e saiu pela vagina.
Além de deformações físicas, fez cerca de 35 cirurgias, ficando anos presa em um colete de gesso. Por muito tempo permaneceu em uma cama. Costuma dizer que tinha a sensação de que seu corpo carregava todas as chagas do mundo. Mas seu drama não a fazia sucumbir. Feminista, intelectual, agitadora cultural e militante comunista foi fiel ao amor pelo México. Afinal tinha nascido em 1910, marco da Revolução Mexicana, dizia.
Após o acidente Frida Khalo começou a pintar freneticamente. Sua mãe pendurou um espelho em cima de sua cama, motivando a criação dos célebres auto-retratos. Dizia que pintava si mesma, pois estava muitas vezes sozinha e porque era o assunto que melhor conhecia.
Em 1929, casou-se com o pintor mexicano mais expressivo do século 20, Diego Rivera, socialista defensor da arte acessível. Frida Khalo amava-o loucamente, mas sofreu com as traições do marido, incluindo sua irmã mais nova. Para não se abater, ela também viveu romances paralelos como a relação com o revolucionário russo León Trotsky, amigo de seu marido, além de envolvimentos homossexuais.
Em julho de 1954, já com uma perna amputada, participou, em cadeira de rodas, da manifestação contra a intervenção americana na Guatemala. Na madrugada de 13 de julho do mesmo ano, foi encontrada morta em sua cama. A causa da morte, oficialmente, foi embolia pulmonar. Mas há suspeitas de suicídio. Em seu diário suas últimas palavras: “Espero alegremente a minha partida e tomara que eu nunca mais precise retornar”.
Sun and Life, 1947
Fontes de pesquisas: www.pt.wikipedia.org www.fridakahlo.com www.artcyclopedia.com
Luiz, eu já li sobre ela, muito interessante a biografia dela, o que nao lembrava é que havia sofrido tantas cirurgias...
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