1 de setembro de 2009

A maldição Collor: Advogado é assassinado

O advogado José Guilherme Villela, 73 anos, foi encontrado morto na noite de ontem (31), em seu apartamento no Bloco C da 113 Sul, em Brasília.

Também foram encontrados os corpos de Maria Carvalho Mendes Villela, esposa do advogado, e da governanta Francisca Nascimento da Silva, que trabalhava havia 32 anos para o casal. Os corpos estavam cobertos de sangue e com marcas de facadas.


Como a informação à polícia sobre o tríplice assassinato aconteceu somente por volta das 21h30 de ontem, agentes policiais passaram a noite colhendo material para a perícia - não havendo ainda nenhuma conclusão. Os corpos foram removidos para o IML de Brasília, onde estavam sendo necropsiados quando do fechamento (9 h.) desta edição do Espaço Vital. Os horários e locais dos sepultamentos ainda não foram anunciados.


Villela tinha sido o defensor do então presidente Fernando Collor, quando este sofreu o processo de impeachment. O advogado foi incumbido de fazer a leitura da carta de renúncia de Collor durante a sessão do Senado que julgou o pedido de perda de mandato, em 29 de dezembro de 1992. Outro cliente notório de Villela era o ex-governador Paulo Maluf.


Segundo a polícia, José Guilherme e Maria foram golpeados na barriga e Francisca, nas costas. Os corpos do advogado e da empregada estavam perto da cozinha e o de Maria junto ao closet do quarto de casal - único cômodo que apresentava sinais de ter sido remexido.


A polícia encontrou, na cozinha, uma faca de 15cm que pode ter sido usada no crime. Policiais acreditam que o(s) ciminoso(s) tenha(m) fugido pela saída de serviço, cuja porta estava suja de sangue.
Uma irmã da governanta informou que conversou com Francisca por telefone por volta das 16h de sexta-feira. A polícia acredita que o crime tenha ocorrido entre 17h e 19h do mesmo dia, pois no apartamento foi encontrada a mesa pronta para o jantar.


Como os três não eram vistos desde sexta, uma neta do casal se dirigiu ao apartamento e chamou um chaveiro para abrir a porta. Ao se deparar com os corpos, acionou a polícia. Não havia marcas de arrombamento no local e os vizinhos disseram que não ouviram barulhos provenientes do apartamento de Villela. O edifício possui câmeras de segurança no térreo e na garagem.


A delegada da 1ª Delegacia de Polícia, Martha Vargas, afirmou que alguns pertences de baixo valor sumiram do closet, o único local do apartamento que não estava intacto. Ela acredita que os corpos deveriam estar no local desde sexta-feira e que os bens podem ter sido levados para confundir os investigadores.

Nascido em Manhuaçu (MG), Villela tinha 73 anos e era formado em Direito pela Universidade de Minas Gerais. Tinha sido também, ministro do Tribunal Superior Eleitoral, entre 1980 e 1986, ocupando vaga destinada à Advocacia...
Villela era titular de um conceituado escritório de advogados em Brasília e atuava em tribunais superiores. Ele e a esposa Maria deixam dois filhos: Augusto (advogado) e Adriana.

A morte de Villela é mais uma das tragédias que marcaram as pessoas que estiveram próximas ao ex-presidente Fernando Collor no período de seu impeachment. Entre os casos de família, está o do irmão de Collor, Pedro, que morreu em dezembro de 1994, com câncer no cérebro.


A mãe do ex-presidente entrou em coma em setembro de 1992, logo após o escândalo envolvendo o filho, e morreu em fevereiro de 1995, com paralisia em vários órgãos.


No círculo de amizades próxima a Collor, a mulher de Paulo César Farias, Elma, morreu em julho de 1994 em Brasília, vítima de edema pulmonar agudo e insuficiência cardíaca. O caso deixou dúvidas no ar, já que Elma gozava de perfeita saúde e seu corpo foi cremado no dia seguinte à sua morte.


Em 1996, o homem de confiança de Collor nas coletas de campanha, PC Farias, morreu em junho, com um tiro no peito, junto com a namorada, Suzana Marcolino. Em 1999, Rinaldo da Silva Lima, um dos seguranças que fazia a guarda da casa de PC Farias, foi assassinado com quatro tiros.

Fonte: Espaço Vital

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4 comentários:

  1. Os relacionamentos que envolve o ex presidente parecem que tem chifre de zebu. Que coisa são tantas coinscidências que até fico sei lá...
    Abraços forte

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  2. nao e maldicao nao sabe quem e o mandate roberto irineu marinho depois que andei falando que o diretor da tv globo me colocou preso as pessoas andaram morrendo

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  3. Trecho de entrevista com a atriz Leila Lopes: "Nenhum diretor me obrigou a fazer sexo em troca de papel em novela, mas já fui assediada lá dentro. Eu era casada com o milionário José Vicente, dono de empreiteiras importantes do governo Collor. Todos da Globo tinham um ótimo tratamento com a gente. Depois da queda do Collor e da falência das empreiteiras, fomos deixados de lado."http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI3773-8219,00-LEILA+LOPES+A+PROFESSORINHA+QUE+VIROU+VULCAO.html

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  4. http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI3773-8219,00-LEILA+LOPES+A+PROFESSORINHA+QUE+VIROU+VULCAO.html
    Trecho entrevista atriz Leila Lopes
    QUEM: Por que você saiu da TV Globo?
    LL: Não posso entrar em detalhes, porque estou escrevendo um livro com todos os segredos da minha vida. Depois de 15 anos na emissora, saí por causa da política de contratação e de escalação de elenco.

    QUEM: O que significa isso? Recebeu cantada de diretores?
    LL: Nenhum diretor me obrigou a fazer sexo em troca de papel em novela, mas já fui assediada lá dentro. Eu era casada com o milionário José Vicente, dono de empreiteiras importantes do governo Collor. Todos da Globo tinham um ótimo tratamento com a gente. Depois da queda do Collor e da falência das empreiteiras, fomos deixados de lado.

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