O descarte aleatório de medicamentos em desuso, vencidos ou sobras atualmente é feito por grande parte das pessoas no lixo comum ou na rede pública de esgoto, podendo trazer como conseqüências a agressão ao meio ambiente, a contaminação da água, do solo e de animais, além do risco à saúde de pessoas que possam reutilizá-los por acidente ou mesmo intencionalmente devido a fatores sociais ou circunstanciais diversos.
Mas, o que fazer com estes medicamentos? Para responder esta pergunta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizou aos cidadãos um hotsite com informações sobre o descarte de medicamentos. O tema vem sendo debatido pela agência, juntamente com os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, setor produtivo e sociedade.
O objetivo é propor uma solução para evitar que medicamentos que sobram em casa acabem no lixo comum, contaminando o meio ambiente e trazendo riscos à saúde. Desde 2008 a Anvisa vem discutindo uma solução para estes problemas. O trabalho ganhou força em 2010, com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Até o segundo semestre deste ano deverá ser apresentada uma proposta que permita o envio de medicamentos vencidos ou sem uso para o tratamento correto.
A PNRS estabelece que o setor produtivo, usuários e poder público têm responsabilidade compartilhada na definição do destino correto aos produtos e bens de consumo, ao final de sua vida útil. De acordo com a política, o País terá regras para lidar com os resíduos que puderem ser reciclados. E os rejeitos que antes poluíam o meio ambiente, como os medicamentos, passarão a ser tratados de forma ambientalmente adequada.
Até outubro, os grupos de Trabalho Temático, inclusive o de medicamentos, vão construir acordo sobre o descarte. Além de medicamentos, os grupos estão focados nos eletroeletrônicos, lâmpadas, embalagens e resíduos de óleos lubrificantes.
Fonte: Anvisa
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