Com a correria do dia a dia, muitas vezes, as pessoas não percebem que as atividades repetitivas, principalmente, na indústria, comércio e nos setores de prestação de serviços podem trazer problemas futuros. Entre os mais comuns, estão as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT).
Para que essas atividades deixem de ser desgastantes e passem a ser agradáveis, uma das ferramentas eficazes para proteger a saúde, manter a qualidade de vida e prevenir tanto a LER, como a DORT está a ginástica laboral.
O médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann, diretor da REICHMANN ORTOPEDIA, de Chapecó, explica que as pessoas que trabalham com materiais pesados e não fazem nenhum tipo de ginástica laboral, inevitavelmente sofrerão distensões e contraturas musculares, problemas na coluna vertebral, joelhos e Lesões por Esforços Repetitivos ou Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho. Lembra que, no caso de materiais pesados, deve-se utilizar suporte lombar de proteção.
Não há restrição para a ginástica laboral que, na prática, são exercícios suaves e orientados, porém, é recomendado o acompanhamento de um fisioterapeuta ou professor de educação física.
O tempo ideal depende da atividade. Por exemplo: para digitação, bastam 10 minutos a cada hora trabalhada. “No Brasil nota-se que o tempo e a frequência de ginástica laboral é insuficiente, na maioria dos programas. Por exemplo, uma vez ao dia para digitadores é insuficiente”.
Os exercícios consistem em alongamentos individualizados de todos os segmentos do corpo. Agasalho leve e tênis ou pés descalços são suficientes para a prática da ginástica laboral.
Reichmann adverte que ginástica laboral mal feita pode trazer complicações para as articulações, provocando dor por excesso de tensão muscular.
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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