Problemas nos ligamentos do joelho acometem em média 50% da população em geral. Na maioria dos casos, as lesões são decorrentes de traumatismos. Diante disso, se torna cada vez mais presente a preocupação de encontrar possibilidades de reconstruir o ligamento cruzado anterior (o que é lesionado com muito mais freqüência) igual a sua anatomia normal, a fim de garantir a recuperação e a mobilidade do individuo.
O médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, informa que uma nova técnica, desenvolvida também na Clinica Reichmann de Chapecó, vem sendo utilizada na reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior – LCA. A técnica permite a orientação das inserções femorais e tibiais das bandas antero-medial e postero-lateral do ligamento cruzado anterior e visa melhorar a técnica cirúrgica e tentar reproduzir a anatomia do ligamento. “Acreditamos que a reconstrução anatômica do LCA irá melhorar a biomecânica do joelho e consequentemente sua função, diminuindo a chance de desenvolver artrose no futuro”, comemora Reichmann.
O LCA é um dos quatro mais importantes ligamentos do joelho em conjunto com o ligamento cruzado posterior (LCP), ligamento colateral lateral (LCL) e ligamento colateral medial (LCM). O LCA é composto por duas bandas, a banda antero medial (AM) e a postero lateral (PL). A principal função do LCA é evitar a translação anterior excessiva da tíbia em relação ao fêmur e também tem um importante papel (principalmente a banda PL) no controle da rotação excessiva do joelho.
A lesão do LCA, especificamente, ocorre por movimento de rotação do joelho ou por trauma direto sobre o joelho. As rupturas completas do LCA causam instabilidade mecânica e funcional.
Reichmann diz que o que há de mais eficaz no tratamento da lesão do LCA é a cirurgia. O objetivo é devolver a função anterior a lesão e prevenir artrose (desgaste) futura. “Estudos recentes têm demonstrado que a reconstrução de ambas as bandas pode restabelecer a estabilidade do joelho de forma mais adequada”, argumenta o médico.
Esta técnica contribui para a melhora no tratamento da lesão do LCA, que atualmente é reconstituído com banda única na maior parte das cirurgias realizadas no mundo.
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu recado.