9 de setembro de 2010

Medicina regenerativa diminui tempo de recuperação de lesões

Um novo tratamento está revolucionando a ortopedia mundial. O Plasma Rico em Plaquetas – PRP - tem se apresentado como uma possibilidade segura e rápida de cicatrização das lesões ortopédicas e tem animado especialistas da área.

A constatação é do médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, diretor da Clínica Reichmann, especializada em ortopedia e traumatologia, cirurgia videoartroscópica do joelho, ombro, e traumatologia dos esportes, que na última semana participou do curso avançado de traumatologia desportiva “Novas perspectivas no uso da terapia regenerativa”, em Atibaia, São Paulo.

De modo geral, o curso abordou a chamada medicina regenerativa, na qual se da importância a melhora da qualidade tecidual e não apenas ao reparo de lesões. Houve troca de experiências com profissionais que são referências internacionais na área, como por exemplo, os médicos norte americanos Joseph P. Burns, da The Southern Califórnia Orthopedic Institute (SCOI) e David Caborn da University of Louisville – Department of Orthopaedic Surgery, e os brasileiros José Luiz Runco, médico da Seleção Brasileira e Edílson Thiele, do Clube Atlético Paranaense, clube com um dos melhores centro de treinamento de futebol do Brasil, onde a seleção fez a pré-temporada antes de ir à África do Sul.plasma

O plasma é a parte líquida do sangue e as plaquetas são fragmentos de células responsáveis pela coagulação. Reichmann explica que o método consiste basicamente na coleta de sangue de uma pessoa para reinfusão na área lesada de seu próprio organismo. A técnica consiste na aspiração do hematoma da lesão e colocação do PRP ativado no seu lugar que funciona como uma cola biológica. O procedimento é guiado por ultrassonografia e com anestesia local. “O sangue passa por processo seletivo de centrifugação, que separa seus componentes. Depois disso, o PRP pode ser aplicado no ferimento e ativado, liberando as plaquetas os fatores de crescimento. Como o sangue é da própria pessoa, não há riscos de rejeição”, destaca.

O ortopedista relata que o procedimento, que já é oferecido pela Clínica Reichmann em Chapecó, é capaz de acelerar a cicatrização de lesões musculares em até 50% mais rápido e, muitas vezes, evitando cirurgias. Por enquanto, o público-alvo desse tipo de tratamento tem sido os atletas de elite. Entre as patologias que podem ser tratadas com PRP estão as lesões musculares e tendinosas, artroses e outras. Como mais de 50% das lesões dos atletas são lesões musculares e tendinosas, o PRP assumiu um papel muito importante no arsenal terapêutico”, observa. Reichmann pondera que o PRP não deve ser utilizado em todas as pessoas, sem critérios rigorosos de indicação.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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