Os constantes avanços nos procedimentos para reabilitação de joelho contribuem para a realização de tratamentos mais rápidos e eficazes. “As cirurgias médicas, assim como os protocolos de tratamento passaram por grandes mudanças, onde o que chamamos hoje de protocolo de tratamento acelerado, certamente, no futuro, será de uso universal”, salienta o fisioterapeuta da Fisioterapia Unimed Chapecó, Cleber Mesa Casa.
O fisioterapeuta explica que a articulação do joelho tem basicamente a função de mobilidade e estabilidade articular, onde juntamente com outras articulações e grupos musculares, permite a sustentação do corpo em pé e a capacidade de locomoção.
A reabilitação do joelho segue alguns passos como: proteção das estruturas lesadas, ganho de amplitude de movimento, prevenção da atrofia muscular, manutenção da propriocepção, melhora do condicionamento e força muscular, proporcionando assim, o retorno às atividades de vida normais.
Para avaliação do joelho, Mesa Casa orienta consulta com o médico ortopedista e reforça que existem alguns exames complementares que poderão ser realizados. O exame físico é o mais importante e o primeiro a ser realizado, seguido dos exames radiológicos como: radiografia, ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia, exames laboratoriais ou até mesmo a artroscopia, como diagnóstico em alguns casos.
Dentre as patologias mais frequentes estão: dor femoropatelar, instabilidade femoropatelar, plica sinovial, tendinite do tendão patelar, distrofia simpática reflexa, condromalacia patelar, osteoartrose, lesão meniscal, lesão de ligamento cruzado anterior e posterior, etc.
O fisioterapeuta descreve que o tratamento consiste em devolver a funcionalidade completa e desempenho máximo para a articulação do joelho. Após o período da imobilização, se necessário, prioriza-se o controle da dor e edema, seguido da manutenção da mobilidade articular, manutenção da função muscular, impedir aderências patelares, diminuir efeitos de rigidez articular, aumentar a mobilidade intra-articular e ganho de amplitude de movimento, melhorar a força e resistência muscular dos músculos envolvidos, melhorar a função articular, ganho de massa muscular, estabilidade articular e exercícios pliométricos relacionados às atividades desenvolvidas pelos pacientes em sua vida diária.
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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