Uma questão comum entre os homens vasectomizados é se a obstrução do canal deferente (canal que transporta os espermatozóides) existente devido à vasectomia pode ser revertida e, consequentemente se eles poderão voltar a ter filhos. A anastomose (ligação) dos canais obstruídos é uma cirurgia altamente especializada, fora do alcance do cirurgião geral, urologista, cirurgião plástico ou andrologista.
Os interessados em reverter a vasectomia devem ter em mente que a reversão pode não ter o sucesso desejado, porém as chances de sucesso superam , e muito, as chances de insucesso. Mas com as técnicas atuais de microcirurgia, é possível reverter a condição de azoospermia (ausência de espermatozóides) causada pela vasectomia. A anastomose (ligação) dos canais obstruídos é uma cirurgia altamente especializada, fora do alcance do cirurgião geral, urologista, cirurgião plástico ou andrologista, (mesmo que possuam muita experiência cirúrgica e muita habilidade), que não tenham recebido treinamento adequado e não tenham a oportunidade de praticar constantemente.
Temos observado que o fator tempo não é tão importante como acreditávamos ser. Em recentes cirurgias conseguimos sucesso cirúrgico em pacientes vasectomizados há 18, 21 e 22 anos. Cuidados pré e pós operatórios. A preparação para a cirurgia é tão simples quanto para a vasectomia. O paciente não precisa ficar em jejum e deve raspar totalmente os pêlos da região pubiana e escrotal. Após a cirurgia o paciente não deve voltar dirigindo para casa, portanto é aconselhável trazer acompanhante para o retorno.
Chegando na residência fazer bolsa de gelo por no mínimo quatro horas, não fazer qualquer dieta alimentar e evitar relações sexuais por um período de duas semanas. Após dois meses da cirurgia realizar espermograma para constatar a presença de espermatozóides. Vale ressaltar que não é obrigatório o aparecimento de espermatozóides já no primeiro exame de controle. Resumo da técnica operatória. A técnica é simples mas requer absoluta precisão. Exige uma magnificação do campo operatório de 16 a 20 vezes, com microscópio cirúrgico convencional. A cirurgia é realizada sob anestesia local, a mesma usada para realização da vasectomia. É feita uma abertura de aproximadamente cinco centímetros na rafe escrotal, o coto abdominal é então isolado e inicia-se um processo de "limpeza" deste coto para termos uma área de trabalho favorável para a realização da junção dos cotos abdominal e testicular.
O mesmo trabalho de "limpeza" é realizado no coto testicular. Com os dois cotos isolados e ""limpos", realizamos um corte na ponta destes para termos uma área sadia para realização da sutura microcirurgica. No momento do corte no coto testicular pode haver saída de líquido proveniente do testículo. Este líquido é então analisado imediatamente em laboratório a procura de espermatozóides.Quando encontrados melhoram as chances de sucesso de retorno a fertilidade, porém se não acharmos espermatozóides neste liquido, ou se não houver saída do mesmo, não significa que não existe chance de sucesso. A sutura é então realizada conforme ilustração abaixo. O paciente fica em repouso na clínica por uma hora para observação e após este tempo é liberado para ir para casa.
Fonte: Dr. José Geraldo de Aguiar Faria Jr/Site Médico
Olha, tudo é arriscado. Não é "machismo", mas eu não tenho coragem de encarar um procedimento desse. Existem tantos métodos seguros para evitar filhos - a cirurgia, não dá pra encarar.
ResponderExcluirOi, Luiz!
ResponderExcluirAcho a vasectomia a maior prova de amor que um homem pode dar à mulher, quando ambos optam em não terem mais filhos, quando acham que o número que têm, já é o suficiente!
A cirurgia é bem mais tranquila que a ligadura de trompas, o homem volta rapidamente ao seu normal, não engorda e, como não bastasse, a cirurgia, em sua maioria, é reversível (como constata o post), o que não ocorre na ligadura.
Há homens que pensam que perderão a masculinidade ( o que é uma bobagem!)e não se submetem por puro preconceito. ( Por que o controle da natalidade tem que ser sempre da mulher?)
Claro que essa decisão deve ser tomada a dois!
Nenhum homem (assim como a mulher) deve tomar uma atitude dessas sem consultar sua parceira.
Afinal, casal é formado por dois, e não por um só, portanto, deve haver um diálogo sobre o assunto...
Bom post, amigo!
Um abraço,
Mary:)
Pior é voçe fazer isso para uma mulher ou seja Esposa e depois ela pedir separação e deixar voçe novo ainda, com 39 anos e se arrepender de ter feito uma prova de amor dessas, e quebrar a cara com ela. rsrsrs...
ResponderExcluirpior mesmo é vç engravidar do marido depois de 7 anos q ele fez a vazectomia, poisé podem acreditar, tem muitos processos correndo por conta disto, o meu é um deles.embora ñ falem isso ocorre muito.
ResponderExcluirÉ possível engravidar uma mulher após onze anos de vasectomizado.
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