2 de fevereiro de 2011

E o que é a Síndrome de Bornout?

O estresse pode afetar a saúde de maneira bastante expressiva, colaborando para o surgimento de diversas patologias, principalmente se persistir por muito tempo em altos níveis. Pode se tornar crônico, suprimindo assim, o funcionamento do sistema imune e diminuindo a resistência do organismo no combate às doenças.

Considerado uma patologia moderna, resultante da indisciplina imposta pelo estilo de vida atual, o estresse pode ocorrer em função de diversos aspectos do contexto do trabalho e interpessoal. Tudo o que fugir do controle e gerar desequilíbrio poderá ser considerado uma fonte de estresse. O dano causado ao organismo será maior ou menor, dependendo de como a pessoa reage diante dos acontecimentos, como os interpreta e os sente, muito mais do que os acontecimentos em si.

Pessoas expostas constantemente a fatores estressores, como por exemplo, profissionais que trabalham diretamente com pessoas, passam a desenvolver uma reação à tensão emocional crônica, por tratar excessivamente com outros seres humanos e suas dificuldades, particularmente quando já ebornoutstão preocupados ou também com problemas. Pois além da própria carga de estresse, ainda absorvem a carga do outro. Estes podem desenvolver a Síndrome de Bornout.

E o que é a Síndrome de Bornout? Trata-se de síndrome multidimensional, caracterizada por três componentes: exaustão emocional, que refere-se a sentimentos de fadiga e redução dos recursos emocionais necessários para lidar com a situação estressora; diminuição da realização pessoal, trata-se da percepção de deterioração da auto-competência e falta de satisfação com as realizações e o seu desempenho no trabalho; e a despersonalização, que são as atitudes negativas, ceticismo, insensibilidade e despreocupação com respeito a outras pessoas.

O estresse, que é um fator preponderante na vida diária tem ocorrido cada vez mais como fator nocivo ao organismo, no entanto, há maneiras inteligentes de conviver e diminuir os riscos causados por ele, minimizando os efeitos negativos, pois sabe-se também, que ele não se tornará um inimigo, quando for um motivador a novas conquistas, se bem gerenciado. E para gerenciar o estresse é importante em primeiro lugar identifica-lo e admiti-lo e, em seguida, descobrir as origens do seu desenvolvimento. Neste sentido, são utilizadas algumas técnicas básicas, que podem auxiliar e diminuir as tensões diárias e recuperar o equilíbrio. Recomenda-se técnicas de respiração e relaxamento, meditação, prática regular de atividades físicas, oito horas de sono diárias, além de uma alimentação balanceada e interação familiar e social.

E o mais importante, o primeiro passo para diminuir o estresse deve sempre iniciar por você. Proporcione um ambiente tranquilo aos que o rodeiam. Dividida as responsabilidades, não seja um centralizador, busque ajuda para resolver os problemas. Eles existem e continuarão existindo... Olhe sempre pelos diversos ângulos que a vida oferece, como saída para chegar às soluções. Sempre haverá uma saída, uma outra forma para buscar as soluções. E quando não conseguir sozinho, não deixe chegar ao seu limite máximo, é indicado que procure ajuda profissional.

Por: Liciane F. Dalla Costa/Psicóloga, Especialista em Terapia Cognitiva ICTC/SC e Psicooncologia PUC/RS

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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3 comentários:

  1. Luiz, eu não conhecia esta síndrome. Mediante as informações aqui detalhadas posso imaginar quantas pessoas devem sofrer deste mal. Eu vejo que cada vez mais os trabalhadores estão sobrecarregados, especialmente as mulheres que ainda tem jornadas triplicadas (o lar e suas obrigações).

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  2. Putz... mais uma síndrome pra gente enfrentar. O trabalho realmente faz mal à saúde :P

    Abraços o/

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  3. Olha Luiz adorei o post, me vi em uma situação quase de stress ao trabalhar em um local onde tinha uma pessoa que me deixava sempre irritado, qual a solução, pedi demissão e me vi livre de meus problemas.

    Abraços.

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