Noites mal dormidas e sono durante as atividades diárias indicam que algo não vai bem. São mais de 70 possíveis distúrbios do sono, e a medicina moderna utiliza várias estratégias e procedimentos para o diagnóstico. “O problema é que normalmente as pessoas não procuram um médico por não relacionarem as noites mal dormidas à doença”, alerta o médico responsável pelo Centro de Diagnóstico dos Distúrbios do Sono (CDDS) Unimed Chapecó, Auney Oliveira Couto.
O CDDS tem por objetivo identificar uma série de distúrbios que ocorrem quando a pessoa está dormindo e que podem interferir na qualidade de vida do paciente/cliente. São realizados diagnósticos, exames de polissonografia e videoencefalografia.
O médico explica que as consequências mais frequentes de noites mal dormidas estão relacionadas a problemas como ansiedade, depressão, dores crônicas, bruxismo e pernas inquietas. Mas existem outras doenças que muitos desconhecem, como a apneia do sono - condição definida por paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme. Cada pausa na respiração dura geralmente entre 10 a 20 segundos, no entanto, pode chegar até dois minutos.
A apneia ocorre quando o ar suficiente não consegue ir até os pulmões durante o sono. Essa síndrome é caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas enquanto a pessoa dorme, reduzindo de 30% a 50% do fluxo de ar do nariz ou da boca.
O diagnóstico adequado pode ser estabelecido através da polissonografia. Na polissonografia, o paciente dorme no laboratório do sono, e o equipamento e seus sensores registram a atividade elétrica do cérebro, coração, respiração e da oxigenação do sangue. Da preparação do paciente ao final do exame são necessárias cerca de 8 a 9 horas.
Segundo Couto, estima-se que de seis a oito milhões de pessoas sofram de apneia do sono no Brasil e que pessoas com sonolência excessiva diurna têm probabilidade sete vezes maior de sofrer um acidente de trânsito, além de aumentar em quatro vezes as chances de acidente de trabalho.
Sob suspeita de distúrbios do sono, deve-se procurar um médico especialista para que seja feita avaliação da necessidade de realização de exames, inclusive a polissonografia. O CDDS Unimed Chapecó dispõe de acomodação com características não-hospitalares, com janela anti-ruído, banheiro adaptado para pacientes em condições especiais, sistema de comunicação em que o paciente é visto pelo técnico e se comunica através de voz e imagem. No paciente, são acoplados sensores especiais na região da mandíbula e nariz, pescoço, tórax, coração e nos membros inferiores.
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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