2 de julho de 2011

Superpílula poderá reduzir risco de derrame ou infarto

Pesquisadores do IEP – Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração acabam de finalizar, juntamente com pesquisadores de outros seis países, a fase inicial de um estudo que tem a missão de reunir, em uma única pílula, quatro medicamentos para prevenir doenças cardiovasculares, a principal causa de mortes no Brasil e no Mundo.

A polipílula testada deverá prevenir problemas de risco cardiovascular moderado, reduzir a pressão arterial e controlar o colesterol. Ela combina em um único comprimido os compostos da Aspirina (que previne entupimento dos vasos sanguíneos do coração), a Sinvastatina (controlador de colesterol) e de dois medicamentos para controle da pressão arterial: Lisinopril e Hidroclotiazida.

As vantagens desta polipílula para pacientes predispostos a problemas cardiológicos são a adesão ao tratamento (visto que é necessária uma única dose por dia e portanto facilita a vida dos pacientes) e custo (muito inferior ao valor dos quatro medicamentos somados).pilula

A polipílula reúne quatro medicamentos para prevenir doenças cardiovasculares no qual o HCor é o único hospital à representar o Brasil no projeto, sendo o Dr. Otavio Berwanger integrante do Comitê Diretivo do Estudo e um dos responsáveis pela concepção da pesquisa. Além disso, esta pesquisa é acadêmica e isenta de conflitos de interesse no qual faz parte do conjunto de projetos de filantropia do HCor em parceria com o Ministério da Saúde dentro do Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS.

No segundo semestre, a segunda fase da pesquisa começará a ser feita com pacientes em estados mais graves, que já tiveram acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. No Brasil, o estudo será coordenado pelo HCor em parceria com o Ministério da Saúde e irá envolver duas mil pessoas, em 22 hospitais do país.

Durante um ano e meio, oito mil pessoas em quatro estudos diferentes que já tiveram infarto ou derrame vão tomar o medicamento. “Só depois dessa nova pesquisa é que vai ser definida a eficácia da pílula em larga escala”, explica Berwanger.

Fonte: Agência Brasil

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