7 de maio de 2011

Que tal se um alarme soasse no início de um ataque cardíaco?

O ataque cardíaco ocorre quando o fluxo de sangue a uma seção do músculo do coração fica bloqueado. Se o fluxo sanguíneo não for restaurado rapidamente, a seção do músculo cardíaco ficará danificada devido à falta de oxigênio e começará a morrer. É uma das principais causas de morte, tanto em homens como em mulheres.

Afortunadamente, hoje em dia há tratamentos para ataques cardíacos que salvam vidas e previnem incapacitações. O tratamento é mais eficiente quando começa dentro de 1 hora após os sintomas do ataque cardíaco. Se você acha que uma pessoa ou você está sofrendo um ataque cardíaco, chame uma emergência hospitalar imediatamente.

Mas, que tal se um alarme soasse no início de um ataque cardíaco, sinalizando a necessidade imediata de assistência médica, antes até que o próprio paciente possa pedir socorro?

É pensando nisto que pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos estão desenvolvendo um sensor que aciona um pager que os pacientes carregam consigo quando ocorrem alterações no coração ou quando o médico desconfia que o risco de ataque cardíaco de um paciente está elevado demais.

O objetivo dos pesquisadores é tornar a tecnologia capaz de reconhecer os primeiros sinais de ataque cardíaco, até duas horas antes que ele se manifeste clinicamente. Assim, os pacientes podecoraçãorão procurar ajuda mais rapidamente. Ao todo, são 50 centros nos Estados Unidos participando dos testes do ALERTS, um dispositivo implantável destinado a detectar um ataque cardíaco antes que ele se manifeste na forma de sintomas sentidos pelo paciente.

Do tamanho de uma moeda de um dólar, o aparelho monitora a atividade do coração 24 horas por dia, sete dias por semana, usando um fio inserido no músculo cardíaco para monitorar constantemente a sua atividade elétrica. Quando ocorrem mudanças, como a falta de oxigênio no coração, uma antena envia um sinal para um pager que o paciente carrega, avisando que um ataque cardíaco é iminente.

O dispositivo é primariamente projetado para pacientes que já sofreram um ataque cardíaco e estão em alto risco de sofrer outro ataque cardíaco. Ele é implantado como um marca-passo, mas através de um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, e tem o potencial de detectar um ataque cardíaco nos seus estágios mais iniciais.

E nunca é demais relembrar os sintomas mais comuns de ataque cardíaco:
* Desconforto ou dor no peito: pressão desconfortável, aperto ou dor no centro do peito que pode ser moderada ou forte. Essa dor ou desconforto pode durar mais de alguns minutos ou ir embora e retornar.
* Desconforto na parte superior do corpo como nos braços, costas, pescoço, mandíbula ou estômago.
* Falta de ar pode ocorrer com ou sem desconforto no peito.
* Outros sinais e sintomas de ataque cardíaco incluem náusea, vômito, tontura, desmaio ou suor frio.

Fonte: Diário da Saúde e Copacabana Runners

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2 comentários:

  1. Concordando com todo artigo, posso dizer que o ataque cardíaco mostra alarmes e dá sinais. Nós na maioria da vezes é que desligamos esses alarmes e sinais:
    Eis alguns alarmes e sinais:
    Tensão Alta
    Colesterol alto
    Trigliceridos altos
    Vida sedentária
    Má alimentação
    Vida desgarrada, com álcool em demasia, embora reconhecido pela ordem dos médicos que algumas bebidas alcoólicas tomadas com moderação fazem bem ao coração, caso do vinho tinto, outras são autênticas bombas prontas a detonar.
    De referir também que o inicio de um ataque cardíaco, dá sinais, aumento súbito da tensão arterial, cansaço em fazer pequenos esforços, dores na região posterior da cabeça, tristeza sem razão aparente, enfim, sinais que podem conduzir a um ataque cardíaco ou a outros males derivados do sistema cardíaco: como embolias, anginas de peito, etc...
    Bom Artigo
    Cumprimentos
    olobotransmontano

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  2. Excelente artigo,em todo o seu contexto.

    Tem que se ficar atento e saber reconhecer os sinais de alerta. E saber o que e como fazer.

    Na hora do sinal, a pessoa, seja a atingida ou que auxilia, na aflição, pode não conseguir agir por medo e descontrole.

    Já vi esta cena. O final foi trágico.

    abs

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