28 de outubro de 2010

Biblioteca Nacional completa 200 anos

Criada em 29 de outubro de 1810, a partir da coleção trazida por dom João VI, com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, a Biblioteca Nacional celebra nesta sexta-feira (29) 200 anos de existência.

De um acervo inicial de cerca de 60 mil peças — já naquela época de valor inestimável — similar às melhores coleções reais europeias, a biblioteca abriga hoje mais de 9 milhões de obras, sendo considerada pela Unesco uma das dez maiores do mundo.

“A Biblioteca Nacional é o espelho de nossa memória bibliográfica”, afirmou a diretora do Centro de Referência e Difusão da instituição, Monica Rizzo, ao ressaltar a importância para o povo brasileiro do bicentenário.

O crescimento do acervo, ao longo desses 200 anos, foi impulsionado por força da legislação do Depósito Legal, pela qual os editores devem enviar um exemplar de tudo o que é publicado no País para a Biblioteca Nacional. 

BiblioNac

O acervo trazido para o País pela família real portuguesa, abrangia livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, e foi inicialmente acomodado numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na então Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março.

Há 100 anos, em 1910, era inaugurado o prédio em estilo eclético, com elementos neoclássicos, na Avenida Rio Branco, na Cinelândia, centro do Rio, onde a instituição funciona até hoje.

Atualmente, além dos 5 mil leitores presenciais por mês, que frequentam o prédio da Avenida Rio Branco e mais duas unidades na cidade, a Biblioteca Nacional tem cerca de 1 milhão de visitas mensais ao seu portal na internet.

Por meio do portal, o leitor pode acessar a biblioteca digital, e nela, pesquisar diversas obras, incluindo as de maior importância histórica e cultural do acervo.

Duzentas das obras mais representativas desse acervo estarão na exposição comemorativa do bicentenário, com abertura para o público no próximo dia 3 de novembro.

A mostra Biblioteca Nacional 200 anos: Uma Defesa do Infinito, montada em módulos temáticos, inclui raridades como a Bíblia de Mogúncia, datada de 1462, a obra impressa mais antiga existente no Brasil.

“A nossa intenção é a de tentar mostrar para o público um panorama das maiores preciosidades desse acervo, e também as curiosidades, e de alguma forma contar a história dessa coleção ao longo desses 200 anos”, disse Monica Rizzo. A exposição poderá ser visitada de segunda-feira a sábado, das 10 às 17 horas, com entrada franca.

Fonte: Agência Brasil

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