7 de novembro de 2008

007 vem para matar XP

Não, isto não é mais um filme de James Bond. É apenas mais uma estratégia da Microsoft, depois da decepção do Windows Vista.
Muitos usuários se sentem tão confortáveis com o XP que não vêem motivos para migrar para o Vista. O mesmo acontece com corporações, que seguem rodando XP em milhões de terminais pelo mundo. Apesar de ser um sistema operacional antigo e de seu sucessor, o Windows Vista, estar quase completando dois anos de vendas comerciais, o XP segue fortemente popular, ja que o Vista não conseguiu cativar os consumidores.

Ao desenvolver o Windows 7, a Microsoft pensa num sistema de boot rápido, amplamente compatível e que comova usuários do XP, coisa que o Vista não conseguiu.

Esta semana, o arquiteto-chefe de software da Microsoft, Ray Ozzie, afirmou que o desafio do Windows 7 é ser “revolucionário” e comover não só os usuários do Vista mas também milhões de pessoas que usam o XP a adotar um novo sistema operacional. Entre os pontos que Ozzie destacou estão a necessidade de permitir um acesso rápido a programas de conectividade considerados essenciais pelos usuários, como o browser, os mensageiros instantâneos e algumas ferramentas de planilhas.

A declaração vai ao encontro de uma das principais queixas contra o Vista, o longo tempo que ele leva para ser iniciado. Ozzie também destacou a necessidade de tornar o novo Windows mais integrado aos vários dispositivos online que uma casa tem, como smartphones, TVs, centrais de som e imagem. O sistema deve ser ágil para compartilhar arquivos com todos estes outros dispositivos e, especialmente, com outros usuários online conectados entre si.
A idéia de Ozzie, já visível em algumas telas do Windows 7, é oferecer um gerenciador de dispositivos que possa agregar num local único tudo que está conectado ao PC, como impressoras, celulares e câmeras.

O salto principal, no entanto, será tornar o sistema mais rápido fazendo-o tirar maior proveito dos processadores com vários núcleos e, em especial, criar formas simples de operar o computador por meio de toque na tela.

Ao investir pesadamente em ganhos de produtividade e diversão baseados em touch screen, a Microsoft acredita que terá um argumento poderoso para convencer os usuários mais resistentes a deixar o XP para trás.

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