19 de dezembro de 2011

Tendinite calcária: Qual o principal sintoma?

A tendinite calcária do ombro é uma patologia comum, caracterizada pela formação de depósitos de cálcio dentro dos tendões sadios do manguito rotador. É explicada por várias teorias que determinam as causas, porém, a mais aceita está relacionada à presença de uma menor vascularização tendinosa, o que altera o metabolismo tecidual e, consequentemente leva ao depósito de cálcio.

O médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, da Reichmann Ortopedia de Chapecó, especializada em ortopedia e traumatologia, videoartroscopia do ombro e joelho, destaca que a doença predomina em mulheres de 30 a 50 anos. O lado direito é o mais atingido, no entanto, em 25 % dos casos a patologia atinge os dois lados do ombro. O principal sintoma é a dor, que pode variar de leve a intensa, podendo ser crônica ou aguda. “Não há relação entre o tamanho da calcificação e a intensidade dos sintomas, mas quando uma crise acontece, a pessoa pode perder os movimentos”, alerta.

A crise se manifesta quando o organismo “reconhece” a calcificação e tenta reabsorvê-la, causando tendinite e bursite por irritadorombro210ção química. Nesta fase, que pode durar dias ou semanas, a dor costuma ser intensa e só acaba quando o organismo “desiste” de tentar reabsorver a calcificação. Muitas vezes, a calcificação não é totalmente reabsorvida, fazendo com que o paciente fique sujeito a novas crises.

É comum o relato de pacientes que revelam sentir dor e limitação funcional há mais de 2 anos. O que leva ao desenvolvimento de atrofias, contraturas musculares e vícios posturais, que podem causar o desenvolvimento da síndrome do impacto (tendinite e bursite por compressão mecânica).

O tratamento inicial é feito através de medicamentos e fisioterapia. Quando os sintomas são crônicos ou o tratamento clínico não é efetivo, é indicada a cirurgia por videoartroscopia. Segundo Reichmann, a videoartroscopia é uma técnica cirúrgica menos invasiva, o que proporciona menor agressão no local. Outras vantagens estão relacionadas à internação hospitalar de no máximo 24 horas, dores de intensidade menor, além de início precoce da fisioterapia e retorno mais rápido às atividades diárias.

A técnica de videoartroscopia tem baixo índice de complicações e permite que o cirurgião visualize todas as estruturas do ombro de forma ampliada. As estruturas consideradas normais podem ser avaliadas por mais de um ângulo para confirmar se estão realmente normais e caso seja visualizada alguma outra alteração, é possível tratá-la na mesma cirurgia.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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Um comentário:

  1. Pois é operei já fazem 3 meses, por video, a dor que eu tinha, poderia chamar de não aguda, mas agora depois de 25 sessões de fisioterapia, pouca coisa mudou, apenas o braço que consigo alongar melhor para cima, mas a dor agora parece rasgar o músculo, já sou tão acostumado com aquela antiga dor, que não acredito que isso vá melhorar.

    fcésar

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